sábado, 31 de agosto de 2013

Cthulhu

Você já ouviu falar no Cthulhu? Talvez lendo você não reconheça. Pode ser que você tenha ouvido como "Cutúlu", "Cutchúlu", "Ktúlu" e até mesmo "Cutchurrúlu"... Isso é porque nem mesmo o autor do livro sabe qual é apronúncia certa do nome desse ser mitológico alienígena de outra dimensão. E esse foi só o jeito mais próximo com que H. P. Lovecraft conseguiu descrever o som feito pelas 9 línguas alienígenas que existem dentro da boca de Cthulhu.


H. P. Lovecraft é conhecido por escrever contos de terror psicológico. Seus monstros raramente tem uma descrição física e muitas vezes nem aparecem realmente. Em seus livros, Lovecraft explora tão bem a tensão das personagens que vivem uma situação de medo, que o leitor também se sente imerso na situação. E muitas vezes seus personagens enlouquecem pelo medo de coisas que nem chegam a acontecer.

O Cthulhu foi criado em 1926 no conto "The Call of Cthulhu". De acordo com Lovecraft, os seres humanos nunca poderão entender totalmente Cthulhu, pois ele é uma entidade cósmica cuja existência vai além da compreensão mortal. A maior parte das personagens das histórias de Lovecraft­ vê somente estátuas de Cthulhu, mas isso é suficiente para deixá-las malucas.

Apesar de Lovecraft nunca ter mencionados a aparência física de Cthulhu, ele foi, com o tempo, ganhando uma descrição que ficou consagrada. Um ser do mar com tentáculos saindo do que seria sua face, mãos com garras afiadas e um par de asas em suas costas.


O universo de Lovecraft possui muitas criaturas igualmente incompreensíveis, chamadas de Great Old Ones, que são seres poderosos e eternos. Alguns dos Great Old Ones chegaram à Terra enquanto o planeta ainda era muito novo, dominado por uma raça de seres chamados Elder Things. Os eternos se estabeleceram então na cidade de pedra de R'lyeh.


Naquela época pré-histórica, Cthulhu se comunicava com os humanos telepaticamente, e levava-os a templos e locais antigos onde os humanos encontravam estátuas e desenhos de outros mundos feitos com materiais que não existem em nosso planeta e logo começaram a se formar cultos que adoravam Cthulhu e outros seres eternos.

Não muito depois do surgimento do homem moderno, R'lyeh afundou, mantendo presos os Great Old Ones. Com o tempo, apenas alguns poucos humanos se lembravam das comunicações telepáticas com o Cthulhu e continuaram adorando-o através de um ídolo de argila para tentar trazê-lo de volta, o que significaria o fim da humanidade.


Lovecraft explica que o pensamento não consegue penetrar nas profundezas do oceano e, por isso, Cthulhu e os outros eternos ficaram isolados da humanidade, incapazes de influenciá-la diretamente. Permanecem adormecidos na cidade, esperando o dia em que as estrelas se alinharão e que R'lyeh romperá a superfície do oceano mais uma vez. Lovecraft dá as coordenadas para R'lyeh no "O Chamado de Cthulhu". Você encontraria a cidade a S 47 9', W 126 43' 47". Até mesmo a arquitetura da cidade está além da compreensão humana - Lovecraft descreve-a como cheia de ângulos estranhos e superfícies curvadas incalculáveis que parecem ser côncavas em um momento, e um convexas em outro.

domingo, 25 de agosto de 2013

Loud Pipes

Esses dias eu estava voltando de moto da casa do Luigi quando vi uma gatinha no carro do lado. Até aí, nada de mais, é como ver uma mina gata do outro lado da rua, pegando o ônibus etc. Mas aí o farol fechou e eu fiquei do lado dela. Eu só pensei "Ah, uma mina gatinha, foda-se". Mas logo que eu parei do lado dela eu vi que ela e a mina do banco de trás deram uma olhadinha sorrindo.

Então eu resolvi fazer uma marra e dei uma roncadinha no motor. Aí a mina do banco de trás fez um gesto apontando pra gatinha na frente. Aí a mina da frente abriu a janela e a mina de trás falou "Passa seu telefone". Aí eu passei a mina de trás disse "Ela vai te ligar".

Aí eu: "Blz! Huehuehue. Qual seu nome?"
- "Melissa"
- "Marcelo, muito prazer".
Aí o farol abriu e eu fui embora. Nós trocamos umas msgs no whatsapp e acho que vamos sair essa semana =)


sábado, 24 de agosto de 2013

Autógrafo da Sasha Grey

Quarta-feira, 21 de agosto de 2013, 18:30, sessão de autógrafos da Sasha Grey na Livraria Cultura do Conjunto Nacional. Se você não sabe quem é procure no redtube pra saber. Huehuheuhe.

Pois é, ela lançou um livro chamado Juliette Society, uma ficção que conta sobre um grupo secreto composto de banqueiros, milionários, empresários poderosos, políticos etc que se encontram esporadicamente para transar loucamente como uma válvula de escape do cansativo trabalho de escravizar, torturar e empobrecer cada vez mais a população.

Antes de ir pegar a fila, eu passei num lugar pra revelar as fotos que eu ia pedir para ela autografar. Uma pra mim, uma pro Alê e uma pro Fell.


Eu cheguei na fila às 17:30 e já tava enorme. Quando o Leozãoo chegou já tava saindo do Conjunto Nacional. E quando o Rick chegou, já estava indo até a esquina.

Obviamente eu precisei comprar o livro pra conseguir o autógrafo e como o Leozãoo não quis comprar, eu vesti a camisa dele pra ela autografar. Quando chegou a minha vez ela perguntou meu nome e autografou o livro: "For Marcelo SG Lotta Continua". Aí eu pedi pra ela assinar as fotos pros meus amigos tbm e quando eu estava de saída o Leozãoo me lembrou da camisa. Aí eu: "And if it's not asking too much, can you sign the shirt too? It's for Leo". E quando eu estiquei a camisa pra ela escrever, ela apoiou a mão na minha mão!! A Sasha Grey encostou na minha mão! Uhull!!


E ela foi super simpática, respondendo "yeah, sure" quando eu pedi pra ela autografar mais quatro coisas além do livro XD


quinta-feira, 22 de agosto de 2013

A Magia dos livros

Eu li duas notícias que fizeram escorrer suor macho dos meus olhos. E eu queria compartilhá-las aqui. Vou tentar dar uma resumida pra não ficar muito cansativo, mas as duas são muito legais!

31/05/2013 - literatortura.com - 70 anos depois da morte do amado na Segunda Guerra Mundial, idosa encontra seu diário em um museu.


Há certos fatos que superam qualquer ideia de romantismo que possa aparecer na ficção. A história de Laura Mae David Burlingame, de 90 anos, é um destes casos.

Na década de 1940, ela namorava o oficial Thomas Jones – ela era líder de torcida e ele jogava basquete, na mesma escola; foram, inclusive, ao baile de formatura juntos. Como é de conhecimento geral, além de todos os estragos que uma guerra causa, houve ainda a separação de muitos casais, dentre estes, Thomas e Laura. Aos 22 anos, no entanto, o apaixonado oficial escreveu um “último pedido de vida” em seu diário, enquanto lutava no Pacífico Sul: que quem quer que o encontrasse, o devolvesse a seu grande amor, Laura. No entanto, o último pedido do soldado demorou quase 70 anos para se realizar.

Quando olhou a vitrine de um museu, a idosa encontrou o diário que havia dado para o seu amado e reconheceu-se na foto que estava exibida. Emocionada, ela foi ao museu, em busca de uma foto de Jones e acabou descobrindo um registro do romance de tantos anos.

“Eu pensei que poderia encontrar fotos dele e dos companheiros que serviram na guerra com ele, e artigos sobre o local onde eles serviram” revelou Laura Burlingame.

Para se ter uma ideia do quanto é raro acontecer um evento como este, de Laura, já fazia 17 anos desde a última vez que alguém se reconhecera em algum objeto do acervo. Descobriu-se, então, que o diário de “Tommy” (como ela se refere ao antigo namorado, com carinho), tinha sido entregue à irmã e, em seguida, ao sobrinho, que entregou-o ao museu em 2001. O motivo de nunca ter ido parar nas mãos de Laura foi o fato de que ela tinha se casado e houve receio por parte dos Jones de que pudesse, de alguma forma, afetar negativamente o casamento dela. Inclusive, o soldado e o marido eram amigos.


Após ler o diário, a senhora ficou profundamente tocada com a quantidade de vezes que foi lembrada por Thomas, com o carinho expresso nas anotações e cartas enviadas a ela e aos pais. O museu se prontificou a oferecer a ela uma cópia digitalizada do diário e, finalmente realizar o sincero e apaixonado último pedido do jovem de 22 anos morto em 1944:


“Todo o meu amor para Laura, por quem o meu coração está completamente preenchido. Então, se você tiver a chance, por favor devolva o diário a ela. Estou escrevendo isso como meu último desejo.”


25/11/2012 - oglobo.globo.com - ‘P.S. Eu te amo’

RIO - Era uma noite de terça-feira insuspeita em Copacabana. No fim daquele dia, 23 de outubro, um grupo de frequentadores do sebo Baratos da Ribeiro faria exatamente o que faz há cinco anos: se espremeria entre as prateleiras abarrotadas da livraria para mais um encontro do Clube da Leitura, evento quinzenal em que leem trechos de livros e trocam impressões sobre contos próprios. Quando chegou a sua vez na roda, o dono do sebo e fundador do clube, Maurício Gouveia, tirou da gaveta um livro que guardava há dez anos escondido no acervo: um exemplar em italiano de “Nove contos”, do escritor americano J.D. Salinger.

Não tinha coragem de vendê-lo. Com as bordas amareladas e as páginas carcomidas, aquele “Nove racconti” guardava uma dedicatória em português na página de rosto que Maurício considerava mais bonita do que todo o livro do autor do clássico “O apanhador no campo de centeio”. Um homem comum — que poderia ser um médico, um vendedor de sapatos ou um trapezista de circo — declarava seu amor a uma mulher, em Milão, em 26 de dezembro de 1966. Maurício leu a dedicatória enorme, que começava com a frase “De tudo que vem de você, permanece em mim uma vontade de sorrir” e se encerrava com a oração “a vida é um contínuo chegar de esperanças”. Ao final, subiu o tom para ler o nome do santo: Sylvio Massa de Campos.

Foi quando um dos frequentadores do clube soltou um “Opa!”. O jornalista George Patiño conhecia a família Massa, da qual Sylvio era o patriarca. Ele não vendia sapatos, trabalhava em circo ou morava em Milão: o matemático e escritor Sylvio Massa de Campos estava vivo, trabalhara a vida toda na Petrobras, tinha 74 anos e morava logo ali, no Leblon.

— Tem certeza? — perguntou Maurício.

— Trago ele aqui no próximo encontro — prometeu George.

Feito. No dia 6 de novembro, um senhor de cabelos brancos, sorriso fácil e porte altivo entrou no sebo acompanhado de duas filhas e três netos. Emocionado, recebeu das mãos de Maurício o livro perdido. Releu a dedicatória em voz alta, com pausas longas entre uma frase e outra, o que só aumentava o suspense na livraria, entrecortado pelo ruído dos netos inquietos. Depois de ser longamente aplaudido, contou aos novos colegas a história por trás daquela mensagem.


Em 1966, ele fazia mestrado em Matemática em Milão com uma bolsa do governo brasileiro. Lá, conheceu uma italianinha de nome Febea, que tinha concluído os estudos em Literatura em Londres, e acabava de retonar à Itália. Quando ela comentou que conhecia José Lins do Rego e João Cabral de Melo Neto, e que adoraria aprender português para ler Guimarães Rosa, Sylvio se apaixonou na hora: apesar de trabalhar com algoritmos, era na literatura que descansava seus teoremas. Prestes a terminar a pós-graduação, no entanto, logo voltaria ao Brasil. O amor foi construído à distância.

— Nosso namoro durou um ano, 136 cartas, nove livros, dois telegramas e um telefonema — contou Sylvio, para suspiro coletivo da plateia, e espanto das filhas, que não conheciam todos aqueles números. — Naquele tempo, dar um telefonema era uma fortuna. Esta dedicatória escrevi no dia do meu aniversário, já doido por ela. Eu nem sei como perdi o livro, acho que foi numa mudança nos anos 80. Um ano depois, Febea veio morar no Brasil, e Sylvio montou um apartamento no Méier para ela. Tiveram duas filhas, Isabella e Gabriella — que a essa altura se debulhavam em lágrimas na livraria —, e viveram felizes para sempre. Até que um câncer levou Febea aos 41 anos de idade. Sylvio nunca mais se casou.

— A arte de viver é a arte de acreditar em milagres, disse o poeta italiano Cesare Pavese, e se hoje eu estou aqui é porque ele está certo. Febea foi a pessoa que eu amei mais profundamente em toda a minha vida. E ela está presente aqui, nessas cinco pessoas que fizemos, nossas duas filhas e três netos. Esse é o milagre — declarou Sylvio, lembrando, ao final, uma frase que ouvira do neto quando ele tinha 4 anos, e que levava como mantra de vida: “Vovô, nada é grave.”

Na rotina dos livreiros de sebos, dedicatórias anônimas aparecem com muita frequência. Os livros já chegam com cantadas, desculpas, felicitações, despedidas, malfazejos.

— O livro usado traz uma história que muitas vezes é mais interessante do que aquela que ele conta. Aqui na Baratos nós tínhamos uma caixinha para guardar os objetos encontrados dentro das páginas, como cheques, receitas médicas, ingressos de cinema, flores, contas, fotos... Daria uma exposição — comenta Maurício, que também guardou por algum tempo dois livros trocados entre amigos, com dedicatórias irônicas em que tentavam dissuadir o outro das suas convicções políticas (um era de direita; o outro, um anarquista convicto). Mas acabou vendendo os exemplares. É da natureza da profissão: o livreiro não é um colecionador, mas um comerciante.

Mesmo defendendo o caráter comercial do ofício, Marcelo tem um “Nove racconti” para chamar de seu: há seis anos, guarda na gaveta um exemplar de “Recortes”, livro de ensaios de Antonio Candido publicado em 1993, na esperança de devolvê-lo à família do antigo dono. A história teve início em 2006, quando Marcelo recebeu o telefonema de uma moradora da Barra da Tijuca, interessada em se desfazer da biblioteca do marido, morto meses antes. Como era uma coleção especializada em Humanas, área com muita procura, Marcelo arrematou o lote todo. Antes de fechar negócio, no entanto, a viúva fez um pedido: caso ele encontrasse ali perdido um exemplar com uma dedicatória do ex-ministro da Fazenda Pedro Malan ao marido, que devolvesse o título. Ambos tinham sido amigos de infância, perderam o contato e retomaram pouco antes de Malan tornar-se o braço forte de Fernando Henrique Cardoso. Marcelo encontrou o livro e a dedicatória: “Meu melhor, apesar de distante, amigo. Espero que você goste deste ‘Recortes’, deste gênio literário e excepcional figura humana que é Antonio Candido. Precisamos ler coisas como estas para que não esqueçamos nunca de que há muito mais coisas na vida e no mundo que o nosso trabalho e nossas pequenas procupações cotidianas. Feliz aniversário, um abraço deste amigo e saudoso, Pedro Malan.” Mas perdeu a viúva de vista.

Outra história que aguarda um desfecho parecido é a de Nice Motta, de 46 anos, livreira há dez. Assim como Marcelo, Nice desistiu de uma loja física para se dedicar às vendas pela internet, suporte que salvou da falência milhares de livreiros no país, através do sucesso de sites como o Estante Virtual. Dona da Bola de Gude Livros, um acervo que ocupa 98% do seu apartamento na Vila da Penha, Nice é ainda mais romântica do que os colegas livreiros: ela embarga a voz cada vez que se depara com um fragmento de história perdida nos livros que compra e vende. É mais metódica também. Os objetos encontrados nos livros são reunidos numa caixa que ela guarda como um pequeno museu alheio.

Em meio aos objetos, há fotos, desenhos infantis, ingressos de espetáculos e até um passaporte para o Museu do Holocausto, na Alemanha. Há uma carta bem alegre: “Esta porra foi concebida pelo maior amigo putinho, mas com carinho. Uma beijunda e um abraçaralho deste que te escreve, com muito amor, 27/10/86, Edinho”); e uma muito triste (“À amiga Katia: cursei faculdade e não terminei, namorei cinco anos e não me casei, escrevi um livro e não publiquei. Minha vida segue em frente, sempre pela metade. Wagner, 73.” Mas a pepita é um livro encontrado por ela em 2007: “O poder do jovem”, best-seller de autoajuda do parapsicólogo Lauro Trevisan. O exemplar tem duas dedicatórias. Uma escrita nas costas da primeira página: “Bruno, eu vi este livro e achei que você ia gostar. É coisa de mãe, ficar tentando adivinhar o gosto do filho, eu queria te dar o mundo, mas é melhor você descobrir com a ajuda deste livro o seu mundo inteiro. Estou sempre aqui, filho, conte comigo, sua mãe, beijos, te amo, te amo e te amo, Rio, 15/03/02.” Seria só uma mensagem emocionada, não houvesse a segunda, na página seguinte: “Rafael, este livro foi o último presente que eu dei para o Bruno, ele não chegou a ler. Como eu sei que ele te adorava, gostaria de dar a você, leia por ele e por você, com carinho, Clara, 15/03/06.”

— É muito emocionante pensar no amor desta mãe, que o filho morreu, e que ela teve o carinho de dividir o amor com o amigo do filho. Eu sou mãe, e sei como é inconcebível pensar na perda de um filho. Se ao menos eu pudesse repará-la em relação à perda do livro... — diz Nice, sonhando com um acaso que a coloque no caminho daquela mãe. — Trabalhar com livros é apaixonante. O livro não é só a história que o autor conta, mas a história que o antigo dono também conta.

No início deste ano, Nice encontrou outro volume de “O poder do jovem”, que ela ainda está pensando se vai para a caixinha ou não. A mensagem na folha de rosto diz o seguinte: “Para o meu querido neto Fábio conservar à sua cabeceira, e enfrentar a caminhada da vida sempre forte! E vencedor! 05/88, vovó Abigail Araújo.” Por enquanto, vai ficar lá.

terça-feira, 20 de agosto de 2013

Mapas que não vemos na escola

Alguns mapas interessantes de assuntos que não vemos na escola e que nos ajudam a ter uma noção melhor do mundo:

Bebidas mais populares em cada país:

Uso da internet no mundo dia e noite:

Países que não usam o sistema métrico.

Idade de consenso sexual:

Divisão política atual projetada na Pangeia:

Onde existe Google Street View:

Mapa Mundi com Sul para cima e Norte para baixo:

Mapa dividido em grupos de 1 bilhão de pessoas:

Países que já foram invadidos pela Inglaterra:
(Sim, os pintados)

Mais da metade da população mundial nesse círculo:

Rotas aéreas mais utilizadas em 2012:

Países em que se dirige à direita (vermelho) e à esquerda (azul):

Mapa do Brasil de acordo com os brasileiros:

Mapa do Brasil de acordo com paulistas:

Bônus: Tatuagem de Mapa Mundi em que os países pintados são os já visitados:

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Rolê em São Rock

Na sexta-feira foi o aniversário da nossa querida amiga Nath. Então para comemorar fomos passar o fim de semana no sítio dela em São Roque Rock. Fomos eu, o Fell, a Nath, o Ga, o Davi, o Átila, o Cesar, o Ted e o Marcos. Partimos às 22:00 de sexta e no caminho passamos no supermercado pra comprar os goró e as comidas congeladas para aquela noite.


Todos bebemos muito e eu e a Nath matamos uma garrafa de rum! Arrr!!! Eu fiquei muito beudo e fui um dos primeiros a ir dormir =(


No dia seguinte, sábado, a gente precisava comprar as carnes e ninguém estava afim de ir, só eu. Então eu fiz a lista de super mercado, arrecadei 20 reais de cada um e fui junto com o Davi no carro do Fell. As instruções que o caseiro nos passou para chegar no super mercado eram bem simples: "Chegando na estrada com asfalto é só virar à esquerda e ir reto até chegar na avenida onde vai ter os super mercados".

Fizemos o caminho da ida com maestria. Compramos as carnes e as coiseras de churrasco e a conta de arrecadação de dinheiro deu certinho, sobrando só 4 reais. Então pegamos o caminho de volta. Só que não era só voltar reto pela avenida, porque ela nos obrigou a voltar pra Raposo e pegar um pedágio!! Hueuhuehue... Aí tivemos que parar lá no pedágio pq não tinha dinheiro suficiente, os caras anotaram nossa placa, foi uma merda. Mas acabamos conseguindo juntar nosso dinheiro com umas moedas do carro do Fell e pudemos pagar o pedágio e ir embora. Apenas pra fazer o retorno 200m à frente e voltar pro caminho certo.

Enfim voltamos para o sítio da Nath. Levando 7 quilos de carne - coxão mole, maminha, linguiça e coraçãozinho -, carvão, pão e coisas pra fazer vinagrete. Estávamos em 9, mas um não ia comer churrasco... Então era quase um quilo de carne pra cada um!!!


Ficamos o dia todo comendo carne, conversando, deitados na beira da piscina e brincando com o arco e flecha de decoração. E inexplicavelmente todo mundo tava com muita fome o tempo todo, então sobrou menos carne do que a gente esperava.



À noite cantamos parabéns pra Nath, comemos bolo com sorvete e ficamos assistindo South Park até que cada um foi indo pra sua caminha. Menos eu, que fiquei sem sono, então fui jogar Paciência (pois é, eu tbm não sabia que as pessoas jogavam isso fora do computador) e fiz um castelinho de cartas huahua.



No dia seguinte, domingo, fomos embora cedinho. Eu e o Fell deixamos a Nath em casa e infelizmente tivemos que recusar um pão de queijo que a mãe dela nos convidou pra comer. Mas afinal era Dia dos Pais e nós íamos ter um almoção com a família.

sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Cidades Flutuantes

Quando veio ao Brasil, em 2000,Vincent Callebaut, um arquiteto belga, realizou seu sonho de conhecer a Amazônia. E também de conhecer as famosas Vitórias-Régias que existem por lá.


Maravilhado com seu tamanho de 2,50m e sua capacidade de suportar 40 kgs, Callebaut voltou para casa com uma ideia em mente. Sempre preocupado com sustentabilidade e focando no desenvolvimento de tecnologia sustentável, ele se baseou nas grandes folhas para desenvolver o projeto chamado Lilypad, um grande condomínio-cidade de luxo construído numa estrutura flutuante auto-sustentável com 5 kms de diâmetro e 120 mil toneladas.


Segundo os cálculos de Callebaut, cada cidade do Lilypad acomodará cerca de 50 mil habitantes, que terão à mão sistemas computadorizados para controlar a produção da energia gerada pelas correntes de vento, pela luz solar e por usinas movidas pelas ondas do mar. Haverá também processos tecnológicos de dessalinização da água para torná-la potável. "Tudo será controlado, medido e distribuído pelas casas através de chips", diz o arquiteto.


Os moradores dessas ilhas terão restaurantes, cassinos, boates, cinemas, quadras de tênis e de basquete, pistas de boliche, campos de golfe, piscinas, academias de ginástica e uma grande área de patinação. Na costa dessas ilhas artificiais, haverá pontos de pesca com painéis digitais informando as espécies de peixes que circulam pelos arredores. O acesso à internet funcionará através de torres de transmissão sem fio e, para transporte, os moradores das ilhas poderão se valer de helicópteros para irem ao continente. Um apartamento com 400 metros quadrados em Lilypad custará cerca de US$ 11 milhões. E cada condomínio ilha está orçado em aproximadamente US$ 30 bilhões.


As vilas flutuantes são grandes exemplos de sustentabilidade. Nelas não existirão esgotos, a cidade contará com sanitários cujos detritos irão direto para um incinerador. "Ao ser destruído em caldeiras a vapor ele gerará eletricidade, em vez de ser despejado no oceano e gerar poluição", diz Callebaut. Vidros, papéis e metais serão reciclados. Aplaudido internacionalmente, o planejamento dessas cidades cumpre com os principais desafios lançados recentemente em Paris pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico: cuidar do clima, da biodiversidade, da água e da saúde, dando conforto ao homem.

Imagens de: ISTOÉ

terça-feira, 6 de agosto de 2013

Post Gastronômico #2

Esses dias eu não sabia o que comer e quando abri a geladeira me deparei com um pote de sorvete. Mas como estava sem fazer nada mesmo, resolvi criar uma receita.

Ingrdientes:
Leite
Café solúvel
Capuccino
Sorvete de creme
Chocolate meio amargo

Modo de preparo
Em um copo prepare o leite com café e/ou capuccino. Coloque uma ou duas bolas de sorvete em cima e por cima de tudo coloque o chocolate ralado.

É fácil de fazer e fica muito bão!


sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Lilith, a Primeira Mulher


Segundo o folclore popular hebreu medieval, Lilith é um demônio feminino que habita o inferno. E segundo estudos sobre o Antigo Testamento, ela estava presente no Jardim do Éden antes mesmo de Eva. Ela teria sido criada junto com Adão e à partir do mesmo material, o barro. E por causa de uma disputa sobre igualdade dos sexos com Adão, resolveu deixar o Jardim do Éden.


No primeiro capítulo do Livro de Gênesis, versículo 27, está escrito que: "Deus criou o homem à sua imagem e semelhança; criou-o à imagem de Deus, criou o homem e a mulher." Mas depois, no segundo capítulo, versículo 18: '"O Senhor Deus disse: "Não é bom que o homem esteja só; vou dar-lhe uma ajuda que lhe seja adequada." e é apenas no versículo 22 do segundo capítulo que Eva é criada: "E da costela que tinha tomado do homem, o Senhor Deus fez uma mulher, e levou-a para junto do homem." O que se diz é que no primeiro capítulo a mulher criada tenha sido Lilith.

Duas possíveis evidências de sua existência (e entenda "existência" como quiser) são de que ela seja a mulher que Caim encontrou depois de ser expulso do Éden, tendo com ele seu primeiro filho, Enoque e fundando a cidade de mesmo nome. E de que ela teria se transformado em Serpente e tentado Adão, como mostram a pintura de Michelangelo e um pedaço da fachada da Catedral de Notre Dame de Paris.



Segundo o Alfabeto de Ben-Sira, um manuscrito escrito entre os anos de 700 e 1000 d.C., depois que Deus criou Adão, Ele então criou a mulher, da terra, como havia criado o próprio Adão, e chamou-a de Lilith. Adão e Lilith logo começaram a brigar porque ela recusava-se a ficar sempre por baixo no sexo.

Depois que Lilith fugiu do Éden, Deus mandou três anjos para buscá-la e levá-la de volta ao Paraíso. Mas ela se recusou e fugiu com Lúcifer para o inferno, então Deus a condenou a perder 100 filhos por dia. Para se vingar, Lilith perseguiria para sempre mulheres grávidas e crianças recém-nascidas. A proteção contra isso é colocar na porta de casa um amuleto com o nome dos três anjos que a perseguiram, Sanvi, Sansavi e Samangelaf.

Quando fugiu para o inferno, Lilith abdicou de sua alma e se tornou um demônio. Lá ela tinha 100 filhos por dia, sendo que os homens se tornavam Íncubus e as mulheres se tornavam Súcubus, demônios que manipulam os sonhos dos mortais e se alimentam da energia despendida durante o sexo, sendo consideradas culpadas por poluções noturnas (sonho molhado). Quando um homem é dominado por uma Súcubus é muito difícil livrá-lo dela. Por isso era comum acordar um homem que estivesse sorrindo durante o sono.


Duas particularidades de quando o ataque vem da própria Lilith é o aperto esmagador sobre o peito como vingança por ter ficado por baixo do homem e a habilidade de cortar fora o pau do cara com a própria vagina durante a penetração.