segunda-feira, 16 de março de 2015

Macgyver Francês

Quando eu li isso pela primeira vez, eu pensei "Cacete... Tem gente que é foda!"

Em 1993, Emile Leray estava no meio de uma aventura no deserto de Marrocos quando o Citroën 2CV que dirigia quebrou. Ele tinha saído de Tan-Tan, no Marrocos, e já estava a 35 kms de distância. Pra completar, ele estava sozinho e longe de qualquer civilização (inclusive, longe de qualquer estrada), já que estava desviando sua rota para escapar de uma base militar. Era uma situação desesperadora.


Mas Leray conseguiu sair dela sozinho, com as próprias mãos. Ele simplesmente usou as peças do carro para construir uma moto e dar o fora dali. Era isso ou morrer de fome e sede ali mesmo.

Ele não era nenhum novato em viagens no deserto – já havia explorado a região norte do Saara algumas vezes. Ele podia ter escolhido um belo jipe com tração 4×4 e reduzida, mas optou pelo Citroën 2CV porque ele é, em suas próprias palavras, “durão”.

“Na África eles chamam o 2CV de ‘Camelo de Aço’ porque ele é capaz de ir a qualquer lugar, desde que você seja gentil com ele. Você não pode forçá-lo demais”, Emile contou ao Daily Mail em 2012. “Obviamente eu o forcei demais, porque eu consegui quebrá-lo”.

O que aconteceu foi que ele estava em alta velocidade no meio do deserto, andando na terra, por areias nunca dantes navegadas. Até que perdeu o controle do carro, bateu em uma pedra e quebrou um braço da suspensão dianteira e uma parte do chassi.

Ele poderia ter deixado o carro ali e voltado em algumas horas. De fato, ele poderia se não estivesse preso em um ambiente hostil, seco e perigoso. O mais prudente seria usar seus suprimentos de água e comida para se manter por alguns dias, até conseguir construir um veículo utilizável. Uma moto seria o ideal.


A primeira coisa que ele fez foi remover a carroceria do chassi e usá-la como abrigo, onde dormiria e manteria a água e a comida. Então, com algumas ferramentas simples – uma serra de arco, um martelo e… basicamente isso, ele começou a trabalhar.

Ele serrou o chassi do carro para criar um quadro para a moto. Componentes da suspensão foram usados para fazer o garfo dianteiro e o motor ficava no meio do chassi, bem em frente do piloto. Para mover a roda traseira, Emile criou um engenhoso esquema ligando um dos tambores de freio ao motor. Ele girava para trás e, em contato com o pneu traseiro, o fazia girar para a frente. O selim foi feito usando o para-choque traseiro e o revestimento dos bancos, e Emile até deixou espaço para um pouco de bagagem entre o motor e a roda dianteira.




O resultado de doze dias de trabalho foi uma moto que lembrava os veículos de Mad Max. Não era confortável, não tinha freios e também não era muito estável – Emile caiu algumas vezes e, para piorar, a moto pesava quase 200 kg. Mas ainda era melhor que caminhar e, assim que conseguiu deixar a moto pronta para rodar, ele juntou o que havia sobrado de seus suprimentos e partiu.

A viagem de volta à civilização foi curta: logo no primeiro dia, ele foi parado pela polícia marroquina por dirigir um veículo tão estranho.

Ainda que tivesse mantido a placa original na traseira, os documentos diziam que ela pertencia a um Citroën 2CV, não a uma moto feita com partes de um 2CV. Assim, a polícia até lhe deu uma carona para o vilarejo mais próximo, mas não sem antes aplicar-lhe uma bela multa por conduzir um veículo sem registro.

Emile tem muito orgulho do que fez. Hoje, aos 64 anos, ele vive no noroeste da França e mantém a moto consigo até hoje em sua propriedade.



Fonte:

quarta-feira, 11 de março de 2015

Jantar Medieval - 4º Aniversário Ordo Draconis Belli

No último sábado, dia 7 de março, eu e a Agnes fomos a um Jantar Medieval. Era o 4º Aniversário do grupo de luta e recriação viking/medieval Ordo Draconis Belli. Em Socorro, a 3 horas de São Paulo.

Tinha comida e bebida à vontade! Pães, patês, maçãs, peras, espetinhos de carne, cerveja, água e suco (refrigerante não, pq não existia naquela época). Porém, eles esqueceram de uma coisa importante. As pessoas repetem o prato. E o jantar ia das 9h00 às 3h00. Então eles tinham que ter calculado quanto as pessoas comem em uma refeição e ter multiplicado por três! Mas tudo bem. Todo mundo conseguiu encher a pança!


A Agnes foi junto com o grupo viking dela, o Hednir. E eu fui junto com ela. Do lado de fora, tinham vários stands vendendo coisinhas supimpas como armas, roupas, escudos, livros, colares, anéis etc. E lá dentro tinha um palco, onde teve música ao vivo e batalhas reais da equipe de luta do Hednir.





Saímos de lá umas 3h00 da manhã. Eu tomei um café e dividi um energético com a Agnes. Foi o suficiente para as quase três horas de viagem. Chegamos em casa quase às 6h00. Tomamos um lanchinho e fomos dormir.

terça-feira, 3 de março de 2015

Ficha de Sobrevivência Zumbi

Outro dia (Na verdade faz tempo pra caralho e quem não mandou é vacilaum) eu pedi pra vocês preencherem uma ficha de sobrevivência a zumbis para colocar aqui. Assim podemos abrir discussões acerca desse cataclisma que é iminente. Petralhas X Tucanalhas, Rússia, Coréia do Norte, Estado Islâmico etc...


Então, aqui estão alguns dos resultados que a galera me mandou:

A minha:

Agnes:

Sara Magellan:

Luigi:

Giulio:

Altivo:

Filipe Valente: