Eu estava trocando e-mails com os coordenadores de pós-produção das
Cinevideos de Brasília e do Rio de Janeiro pq precisava que eles me
mandassem uns arquivos que só tinham lá e que nós usaríamos aqui em São
Paulo.
Em um dos e-mails, um deles perguntou:
- Qual o tamanho da urgência?
- O tamanho da urgência? É o mesma de sempre! =)
quarta-feira, 29 de maio de 2013
segunda-feira, 27 de maio de 2013
Rolê Fotográfico
Como sempre, nosso querido amigo Leozãoo teve uma idéia maluca. Mas idéias malucas podem ser sensatas.
Com o intuito de juntar amigos e fazer propaganda de sua loja, Leozãoo promoveu no último domingo, 26 de maio, um rolê fotográfico. Juntar pessoas com câmeras e andar por aí tirando fotos. O roteiro que ele escolheu foi andar da Consolação até o Bexiga. Para isso andamos pela Paulista até o MASP e descemos a 9 de julho.
Como algumas pessoas não tinham a própria câmera ou quiseram experimentar câmeras analógicas (aquelas antigas que usam filme, lembram?), o Leozãoo emprestou as dele. Foi bem divertido. Juntou gente do senac, da EACH, dos tempos da escola e dos rolês da vida...
Depois de tudo ainda fomos pro Quartinho Vermelho curtir uma macarronada com coca-cola.
Como algumas pessoas não tinham a própria câmera ou quiseram experimentar câmeras analógicas (aquelas antigas que usam filme, lembram?), o Leozãoo emprestou as dele. Foi bem divertido. Juntou gente do senac, da EACH, dos tempos da escola e dos rolês da vida...
Depois de tudo ainda fomos pro Quartinho Vermelho curtir uma macarronada com coca-cola.
Leozãoo tio da excursão
domingo, 12 de maio de 2013
Senacabou!!!
Pois é, minha gente... Esses anos de correria e trabalho duro em troca de uma boa nota acabaram... Foram 4 anos de audiovizuera, com momentos memoráveis - bons, ruins, muito bons e muito ruins - que começaram em 2009, quando ainda éramos pequenos pimpolhos. Agora estamos aí, entrando no mundo do cinema e da televisão.
Nem parece que já faz 4 anos que tomamos nosso trote e tivemos que responder aos professores "O que é audiovisual?"
Chegamos a fazer um mural de pérolas da sala no orkut. Ainda usávamos orkut quando entrmos na faculdade no lngínquo ano de 2009.
- Pornô é Arte!
- Quando eu falo em protestantes, não vão confundir com esses McDonalds da Fé que tem por aí, hein!
- Burn with me!
- Not fish! Snake scale!
- Quase imbolotei
- Olha a crina desse cavalo, mas nem um litro de condicionador deixa assim!
- Ana Giannasi: Quem é ACUÃ? - Rike: É ACAUÃ, o garoto das cotas!
E por aí vai...
Como esquecer dos momentos marcantes do semestre do rodízio? Antes mesmo de começarmos, nossos professores já tentavam nos apavorar: "Se você trabalha, vê se dá pra pedir demissão, pq vai ser hard core", " Esse vai ser o semestre pra perder os amigos".
Eu perguntei pra um sábio amigo meu que já havia passado pelo rodízio se isso era verdade. E ele respondeu "Você perde os amigos e mantém os inimigos".
E a correria do semestre de TV? Em que as fitas estavam sendo gravadas sendoq ue o programa já estava no ar. "No ar"... Quinze pessoas assistindo na sala ao lado era o suficiente para nos deixar em pânico e ter editores correndo de um lado pro outro pelos corredores do Senac.
E os episódios em que tivemos que enfrentar o próprio Senac porque a administração tomou decisões um tanto quanto... insensatas, pra não dizer estúpidas e que comprometeriam o curso.
Na última segunda feira foi nossa colação de grau. E como o Daniel disse em seu ótimo discurso, "Pensando de um jeito otimista, vendo o lado bom das coisas, o curso de Audiovisual dentro da estrutura do SENAC tem uma grande vantagem, além dos Macintosh’s. Essa vantagem é que gente já começou a viver aqui na faculdade o exercício de política e de luta que a gente vai viver no mercado".
Aliás, o discurso foi excelente. O Daniel equilibrou muito bem as alfinetadas à reitoria e à administração com as piadinhas e panos quentes.
A Colação foi bem legal. Foi rápida, não teve muita enrolação e tava todo mundo super phynno. Eu cheguei com jaqueta de couro e camiseta do AC/DC e vi todo mundo arrumado. Por sorte tinha pedido pro meu pai levar uma camisa e um paletó que eu tinha separado de manhã.
Acabou a brincadeira. Agora são mais 60 anos de trabalho, pois, como todos sabem, na audiovizuera não existe aposentadoria. O máximo que dá pra fazer é juntar dinheiro suficiente para meio que se aposentar e trabalhar um pouco menos, ou tentar montar uma produtora com os amiguinhos pra ter renda. Agora estamos vivendo a vida real. Não tem mais essa mamata de "Posso entregar o trabalho na semana que vem?" Chefes são muito diferentes de professores.
Nem parece que já faz 4 anos que tomamos nosso trote e tivemos que responder aos professores "O que é audiovisual?"
Chegamos a fazer um mural de pérolas da sala no orkut. Ainda usávamos orkut quando entrmos na faculdade no lngínquo ano de 2009.
- Pornô é Arte!
- Quando eu falo em protestantes, não vão confundir com esses McDonalds da Fé que tem por aí, hein!
- Burn with me!
- Not fish! Snake scale!
- Quase imbolotei
- Olha a crina desse cavalo, mas nem um litro de condicionador deixa assim!
- Ana Giannasi: Quem é ACUÃ? - Rike: É ACAUÃ, o garoto das cotas!
E por aí vai...
Como esquecer dos momentos marcantes do semestre do rodízio? Antes mesmo de começarmos, nossos professores já tentavam nos apavorar: "Se você trabalha, vê se dá pra pedir demissão, pq vai ser hard core", " Esse vai ser o semestre pra perder os amigos".
Eu perguntei pra um sábio amigo meu que já havia passado pelo rodízio se isso era verdade. E ele respondeu "Você perde os amigos e mantém os inimigos".
E a correria do semestre de TV? Em que as fitas estavam sendo gravadas sendoq ue o programa já estava no ar. "No ar"... Quinze pessoas assistindo na sala ao lado era o suficiente para nos deixar em pânico e ter editores correndo de um lado pro outro pelos corredores do Senac.
E os episódios em que tivemos que enfrentar o próprio Senac porque a administração tomou decisões um tanto quanto... insensatas, pra não dizer estúpidas e que comprometeriam o curso.
Na última segunda feira foi nossa colação de grau. E como o Daniel disse em seu ótimo discurso, "Pensando de um jeito otimista, vendo o lado bom das coisas, o curso de Audiovisual dentro da estrutura do SENAC tem uma grande vantagem, além dos Macintosh’s. Essa vantagem é que gente já começou a viver aqui na faculdade o exercício de política e de luta que a gente vai viver no mercado".
Aliás, o discurso foi excelente. O Daniel equilibrou muito bem as alfinetadas à reitoria e à administração com as piadinhas e panos quentes.
A Colação foi bem legal. Foi rápida, não teve muita enrolação e tava todo mundo super phynno. Eu cheguei com jaqueta de couro e camiseta do AC/DC e vi todo mundo arrumado. Por sorte tinha pedido pro meu pai levar uma camisa e um paletó que eu tinha separado de manhã.
Acabou a brincadeira. Agora são mais 60 anos de trabalho, pois, como todos sabem, na audiovizuera não existe aposentadoria. O máximo que dá pra fazer é juntar dinheiro suficiente para meio que se aposentar e trabalhar um pouco menos, ou tentar montar uma produtora com os amiguinhos pra ter renda. Agora estamos vivendo a vida real. Não tem mais essa mamata de "Posso entregar o trabalho na semana que vem?" Chefes são muito diferentes de professores.
segunda-feira, 6 de maio de 2013
O Crepúsculo do Macho
Baseado no texto da revista Alfa de janeiro de 2013
Um dia sem fazer nada nas internetz, me deparei com duas notícias que apontam para um quadro sobre a masculinidade: “Cresce número de homens que não trabalham nem estudam” e “Pesquisa aponta diminuição de espermatozoides”.
Uma mostra que o número de homens jovens no Brasil que são improdutivos, que não estudam nem trabalham está aumentando. Enquanto com as mulheres acontece o contrário. O outro mostra um estudo que constatou, em 13 anos, uma diminuição de 30% na produção de espermatozoides pelos homens.
E o que uma coisa tem a ver com a outra? Os homens estão se desmasculinizando e o conceito de "homem" está desaparecendo.
O longo e contínuo processo da desvalorização da masculinidade levou a existência de homens improdutivos, mas com peito e pernas depilados ou morbidamente gordos. O processo começou com uma luta justa pela igualdade de direito entre os sexos e tudo mais. Mas as características tipicamente masculinas como agressividade, competitividade e objetividade foram desvalorizadas e os defeitos foram ressaltados à exaustão.
Mas não é pra choramingar, afinal isso não é coisa de macho. Agora qualquer coisa é bullying, qualquer coisa é preconceito, o merthiolate não arde mais. Até o futebol não é mais o mesmo, qualquer coisa é falta.
O homem macho, barbudo e sujo de graxa, que troca pneu e mata barata, está desaparecendo. Antigamente matávamos leões, defendíamos a aldeia e garantíamos a preservação da espécie. Atualmente as mulheres ganharam espaço na sociedade, o que é ótimo, afinal elas tem incontáveis qualidades sobre os homens, como organização e disciplina. Mas agora que elas conseguem pagar as próprias contas e nós temos concorrentes com 5 velocidades, cabeça giratória e mp3, nós não temos como competir. Até os espermatozoides estão desistindo. Mas de qualquer maneira, competir é uma coisa machista, então é melhor marcar uma hora na depilação.
Um dia sem fazer nada nas internetz, me deparei com duas notícias que apontam para um quadro sobre a masculinidade: “Cresce número de homens que não trabalham nem estudam” e “Pesquisa aponta diminuição de espermatozoides”.
Uma mostra que o número de homens jovens no Brasil que são improdutivos, que não estudam nem trabalham está aumentando. Enquanto com as mulheres acontece o contrário. O outro mostra um estudo que constatou, em 13 anos, uma diminuição de 30% na produção de espermatozoides pelos homens.
E o que uma coisa tem a ver com a outra? Os homens estão se desmasculinizando e o conceito de "homem" está desaparecendo.
O longo e contínuo processo da desvalorização da masculinidade levou a existência de homens improdutivos, mas com peito e pernas depilados ou morbidamente gordos. O processo começou com uma luta justa pela igualdade de direito entre os sexos e tudo mais. Mas as características tipicamente masculinas como agressividade, competitividade e objetividade foram desvalorizadas e os defeitos foram ressaltados à exaustão.
Mas não é pra choramingar, afinal isso não é coisa de macho. Agora qualquer coisa é bullying, qualquer coisa é preconceito, o merthiolate não arde mais. Até o futebol não é mais o mesmo, qualquer coisa é falta.
O homem macho, barbudo e sujo de graxa, que troca pneu e mata barata, está desaparecendo. Antigamente matávamos leões, defendíamos a aldeia e garantíamos a preservação da espécie. Atualmente as mulheres ganharam espaço na sociedade, o que é ótimo, afinal elas tem incontáveis qualidades sobre os homens, como organização e disciplina. Mas agora que elas conseguem pagar as próprias contas e nós temos concorrentes com 5 velocidades, cabeça giratória e mp3, nós não temos como competir. Até os espermatozoides estão desistindo. Mas de qualquer maneira, competir é uma coisa machista, então é melhor marcar uma hora na depilação.