Chame como quiser, X-hipertensão, X-delícia, hamburqueijobacon... O que importa é que eu realizei um sonho que eu tinha há mais de um ano. Eu até já tinha postado aqui, mas esses dias a Ludmila me mandou de novo essa imagem e eu pensei "porque não?" Então chamei a galera pra vir aqui em casa ter uma experiência gastronômica.
Sabe quando você faz hamburger com carne moída? Imagina colocar queijo por dentro (mistura de muçarela e queijo prato ralados) e preparar na churrasqueira. Aí frita uns cubinhos de bacon e coloca junto no sanduba - feito no pão de hamburger. A idéia era enrolar com tirinhas de bacon, mas eu não achei pra comprar.
E pra completar, maionese, alface e tomate. E quando o hamburger vai ficando pronto ele começa a babar o queijo derretido.
Minha reação à primeira mordida foi fechar os olhos, mastigar lentamente, olhar pras pessoas em volta e fazer aquela cara de "que delícia" balançando a cabeça de leve.
quinta-feira, 26 de setembro de 2013
terça-feira, 24 de setembro de 2013
Rock in Rio 2013
Tudo começou com uma habitual ideia imbecilmente genial:
"ow, quando puder me liga. to com uma ideia mega foda e mega inconsequente que se der certo vc vai comigo!"
O Lamon me mandou isso no facebook. Aí eu liguei pra ele e ele disse que uma amiga dele tava vendendo dois ingressos pro último dia do Rock in Rio, 22/09, dia do Iron Maiden e Slayer.
Mas um pequeno detalhe é que isso foi menos de uma semana antes do dia dos shows.
Começamos a ir atrás dos preparativos: como ir e onde dormir. Obviamente, a primeira ideia imbecilmente genial foi ir de moto. Mas logo percebemos que seria perigoso pq as motos são meio antigas e tal... Então eu consegui o carro emprestado do papaizito. E pra achar um lugar pra ficar nós tentamos pedir pros nossos amigos cariocas, mas ninguém podia. No fim o Lamon conseguiu um hostel que custava R$25,00 por pessoa, o West Village.
Saímos de casa no domingo umas 9:30 (o combinado era 8:00 e a culpa foi minha huahua). Paramos pra almoçar logo depois que cruzamos a divisa de estados. E quando fomos sair, erramos a saída e fomos parar naqueles bagulhos de pesar caminhão. Aí a polícia parou a gente e o cara perguntou:
- Vocês estão levando algum tipo de arma ou droga?"
- Não
- Tem certeza?
- Sim
Mesmo assim eles mandaram a gente descer do carro pra eles nos revistarem e revistarem o carro. Eles foram super firmezas e profissionais, perguntaram se a gente ia pro Rock in Rio e onde a gente ia ficar. Aí mostramos o papel do hostel e com seu sotaque malandro carioca nos explicaram como chegar no endereço e um deles disse "droga não precisa levar, arranja lá né? huehuehue".
Rio de Janeiro ♥
Chegando no hostel vimos que os R$25,00 incluíam café da manhã e muita broderagem, Logo que chegamos, o Reinaldo, dono da parada já nos mostrou o quarto que iríamos ficar e apresentou o Nícolas, um cara do Espírito Santo que tava lá desde quinta e que tbm ia pro Rock in Rio. Colocamos as malas no carro e o carro na garagem e fomos embora. O Reinaldo explicou direitinho como chegar: pegar uma van na frente do hostel até a Praça Seca. Na Praça Seca pegar um ônibus com o nome "Rock in Rio". E que na volta, se precisasse, era só ligar pra ele ir buscar. Então fomos os três juntos.
Pegamos a primeira van direitinho. Chegando na praça esperamos um pouco até passar uma outra van com o cobrador gritando "Airo Meidi! Roquinriu! Airo Meidi! Roquinriu! Aqui co nóish! Aqui co nóish!" Aí nós fomos, é claro! Huahuhaua! O cara era um estereótipo de moleque carioca malandro. E em todos os pontos que ele via alguém com camiseta preta ele já gritava "Roquinriu! Airo Meidi! Roquinriu!"
Chegando lá tiramos umas fotos, nos encontramos com a Amanda, a Talyta, um amigo da Talyta, a Bruna e o Ian, irmão da Bruna. Ficamos sentados na grama esperando começar os shows do palco Mundo.
O primeiro foi o Kiara Rocks, uma banda brasileira que eu nunca ouvi falar. Mas o show foi muito bom!! Eles abriram com um cover do "Ace of Spades" do Motorhead. Depois eles chamaram no palco o ex-vocalista do Iron Maiden Paul Di'Anano e o ex-guitarrista do Charlie Brown Jr. Marcão, pra tocar mais três covers: "Highway to Hell", do AC/DC, "Blitzkrieg Bop", dos Ramones e "Wrathchild", do Iron Maiden. Eles foram a banda menos conhecida do palco principal e tiveram a difícil tarefa de agradar o público do metal. Mandaram benzão!
Depois veio o Slayer.....
Merrmão......
Eu continuo não gostando da música deles. Mas que show foda! Puta que pariu!!! Nós estávamos longe do palco, mas por sorte se formou uma roda de bate cabeça bem do nosso lado!!
É claro que as meninas não quiseram entrar na rodinha, senão elas morreriam. Então o irmão da Bruna ficou protegendo elas. Eu e o Lamon revezávamos entre ajudar na barreira e entrar na roda. Foi uma coisa linda. Era muita ombrada muito forte e todo mundo se jogando pra todo lado aleatoriamente, mas se alguém caísse no chão todo mundo que tava em volta parava no mesmo segundo pra ajudar a levantar! A pessoa mal encostava no chão! É tudo entre amigos!
Depois do Slayer teve Avenged Sevenfold. Foi uma musiquinha ambiente agradável enquanto ficávamos sentados na grama conversando.
Enquanto eles tocavam no Palco Mundo, o Sepultura junto com Zé Ramalho tocava no Palco Sunset. A gente tava longe então não deu pra curtir tanto, mas deu pra ver que foi sensacional.
Finalmente, depois do Avenged Sevenfold, o momento tão esperado... O show do Iron Maiden ia começar. O horário marcado para começar era 00h05. Então, quando deu umas 23:58 (entendedores entenderão), a gente começou a ir pra um lugar melhor. E logo começaram os gritos "Maiden! Maiden! Maiden!"
Eles abriram com "Moonchild". Em seguida "Can I Play With Madness", "The Prisioner" e continuaram fazendo um show de duas horas com "Two Minutes to Midnight", "The Trooper", "The Number of the Beast" "Run to the Hills", "Fear of the Dark", entre outras, e fechando com "Running Free".
Teve fogo pra caralho no palco, bonecos do Eddie, o fundo mudando pra cada música, Bruce trocando de figurino durante o show e pulando como um macaquito o tempo todo... E claro, a galera cantando todas as músicas junto.
Na saída nos encontramos com o Camilo, que também estava hospedado no nosso hostel. Como tinha começado a chover, então o preço das capas de chuva aumentou de R$5,00 pra R$30,00. E o preço das camisetas de "Rock in Rio - eu fui" abaixou de R$50,00 pra R$20,00 pro caras venderem logo. Mas nem eu, nem o Lamon encontramos a que a gente queria, então nem compramos. Então pra não molhar minha única camiseta (pq eu fui burro e fiz a mala de uma maneira burra) eu tirei ela e fiquei tomando chuva sem camisa.
Nós queríamos pegar um taxi, mas não conseguíamos achar nenhum vazio, então resolvemos pegar uma van até a Praça Seca e de lá pegar um taxi pro hostel. Eu perguntei pra primeira van que parou se eles iam pra Praça Seca e o cara respondeu: "Não, vai pra Cidade de Deus". Vish.
Mas a segunda que passou já ia pra lá. O problema é que os caras deixaram a van LOTADA! Na parte de trás estavam todos os bancos ocupados e mais 10 pessoas em pé. E no banco da frente do lado do motorista eles enfiaram mais quatro. Eu tava sem camisa naquela porra apertada, a passagem foi R$4,00 pq ia direto pra praça e pra se aproveitar das pessoas loucas pra ir dormir e a música ambiente era funk. Eu me senti num episódio de Hermes e Renato.
Depois, na praça pegamos um taxi e fomos comer no Mc Donalds que tinha do lado do hostel. Então saímos de lá e fomos a pé até nosso merecido - e necessário - descanso. Eram 4h40 já e nós iríamos pegar a estrada no dia seguinte.
Pelas regras de lá o café da manhã iria das 7h30 às 9h30. Mas o Reinaldo sabia que a gente ia voltar tarde pra cacete e mega cansado, então deixou o café da manhã servido até muito mais tarde. Eu e o Lamon acordamos ao meio dia e fomos do lado de fora do quarto nos encontrar com o pessoal. Ficamos conversando e o Reinaldo mostrou umas fotos de um monte de gente daora que já se hospedou lá.
Saímos logo pra tentar não pegar estrada à noite. Demos carona pra Amanda até a rodoviária e então seguimos o caminho pela Dutra, com o Cristo Redentor nos acompanhando no horizonte até sairmos do trecho urbano. Eram umas 15h00. A viagem foi bem tranquila, com Dire Straits, Bad Company e Beatles fazendo a trilha musical. Paramos pra almoçar umas 18h00 e chegamos em casa umas 22h00. E claro que eu fui direto pro computador escrever.
"ow, quando puder me liga. to com uma ideia mega foda e mega inconsequente que se der certo vc vai comigo!"
O Lamon me mandou isso no facebook. Aí eu liguei pra ele e ele disse que uma amiga dele tava vendendo dois ingressos pro último dia do Rock in Rio, 22/09, dia do Iron Maiden e Slayer.
Mas um pequeno detalhe é que isso foi menos de uma semana antes do dia dos shows.
Começamos a ir atrás dos preparativos: como ir e onde dormir. Obviamente, a primeira ideia imbecilmente genial foi ir de moto. Mas logo percebemos que seria perigoso pq as motos são meio antigas e tal... Então eu consegui o carro emprestado do papaizito. E pra achar um lugar pra ficar nós tentamos pedir pros nossos amigos cariocas, mas ninguém podia. No fim o Lamon conseguiu um hostel que custava R$25,00 por pessoa, o West Village.
Saímos de casa no domingo umas 9:30 (o combinado era 8:00 e a culpa foi minha huahua). Paramos pra almoçar logo depois que cruzamos a divisa de estados. E quando fomos sair, erramos a saída e fomos parar naqueles bagulhos de pesar caminhão. Aí a polícia parou a gente e o cara perguntou:
- Vocês estão levando algum tipo de arma ou droga?"
- Não
- Tem certeza?
- Sim
Mesmo assim eles mandaram a gente descer do carro pra eles nos revistarem e revistarem o carro. Eles foram super firmezas e profissionais, perguntaram se a gente ia pro Rock in Rio e onde a gente ia ficar. Aí mostramos o papel do hostel e com seu sotaque malandro carioca nos explicaram como chegar no endereço e um deles disse "droga não precisa levar, arranja lá né? huehuehue".
Rio de Janeiro ♥
Chegando no hostel vimos que os R$25,00 incluíam café da manhã e muita broderagem, Logo que chegamos, o Reinaldo, dono da parada já nos mostrou o quarto que iríamos ficar e apresentou o Nícolas, um cara do Espírito Santo que tava lá desde quinta e que tbm ia pro Rock in Rio. Colocamos as malas no carro e o carro na garagem e fomos embora. O Reinaldo explicou direitinho como chegar: pegar uma van na frente do hostel até a Praça Seca. Na Praça Seca pegar um ônibus com o nome "Rock in Rio". E que na volta, se precisasse, era só ligar pra ele ir buscar. Então fomos os três juntos.
Pegamos a primeira van direitinho. Chegando na praça esperamos um pouco até passar uma outra van com o cobrador gritando "Airo Meidi! Roquinriu! Airo Meidi! Roquinriu! Aqui co nóish! Aqui co nóish!" Aí nós fomos, é claro! Huahuhaua! O cara era um estereótipo de moleque carioca malandro. E em todos os pontos que ele via alguém com camiseta preta ele já gritava "Roquinriu! Airo Meidi! Roquinriu!"
Chegando lá tiramos umas fotos, nos encontramos com a Amanda, a Talyta, um amigo da Talyta, a Bruna e o Ian, irmão da Bruna. Ficamos sentados na grama esperando começar os shows do palco Mundo.
O primeiro foi o Kiara Rocks, uma banda brasileira que eu nunca ouvi falar. Mas o show foi muito bom!! Eles abriram com um cover do "Ace of Spades" do Motorhead. Depois eles chamaram no palco o ex-vocalista do Iron Maiden Paul Di'Anano e o ex-guitarrista do Charlie Brown Jr. Marcão, pra tocar mais três covers: "Highway to Hell", do AC/DC, "Blitzkrieg Bop", dos Ramones e "Wrathchild", do Iron Maiden. Eles foram a banda menos conhecida do palco principal e tiveram a difícil tarefa de agradar o público do metal. Mandaram benzão!
Depois veio o Slayer.....
Merrmão......
Eu continuo não gostando da música deles. Mas que show foda! Puta que pariu!!! Nós estávamos longe do palco, mas por sorte se formou uma roda de bate cabeça bem do nosso lado!!
É claro que as meninas não quiseram entrar na rodinha, senão elas morreriam. Então o irmão da Bruna ficou protegendo elas. Eu e o Lamon revezávamos entre ajudar na barreira e entrar na roda. Foi uma coisa linda. Era muita ombrada muito forte e todo mundo se jogando pra todo lado aleatoriamente, mas se alguém caísse no chão todo mundo que tava em volta parava no mesmo segundo pra ajudar a levantar! A pessoa mal encostava no chão! É tudo entre amigos!
Depois do Slayer teve Avenged Sevenfold. Foi uma musiquinha ambiente agradável enquanto ficávamos sentados na grama conversando.
Enquanto eles tocavam no Palco Mundo, o Sepultura junto com Zé Ramalho tocava no Palco Sunset. A gente tava longe então não deu pra curtir tanto, mas deu pra ver que foi sensacional.
Finalmente, depois do Avenged Sevenfold, o momento tão esperado... O show do Iron Maiden ia começar. O horário marcado para começar era 00h05. Então, quando deu umas 23:58 (entendedores entenderão), a gente começou a ir pra um lugar melhor. E logo começaram os gritos "Maiden! Maiden! Maiden!"
Eles abriram com "Moonchild". Em seguida "Can I Play With Madness", "The Prisioner" e continuaram fazendo um show de duas horas com "Two Minutes to Midnight", "The Trooper", "The Number of the Beast" "Run to the Hills", "Fear of the Dark", entre outras, e fechando com "Running Free".
Teve fogo pra caralho no palco, bonecos do Eddie, o fundo mudando pra cada música, Bruce trocando de figurino durante o show e pulando como um macaquito o tempo todo... E claro, a galera cantando todas as músicas junto.
Na saída nos encontramos com o Camilo, que também estava hospedado no nosso hostel. Como tinha começado a chover, então o preço das capas de chuva aumentou de R$5,00 pra R$30,00. E o preço das camisetas de "Rock in Rio - eu fui" abaixou de R$50,00 pra R$20,00 pro caras venderem logo. Mas nem eu, nem o Lamon encontramos a que a gente queria, então nem compramos. Então pra não molhar minha única camiseta (pq eu fui burro e fiz a mala de uma maneira burra) eu tirei ela e fiquei tomando chuva sem camisa.
Nós queríamos pegar um taxi, mas não conseguíamos achar nenhum vazio, então resolvemos pegar uma van até a Praça Seca e de lá pegar um taxi pro hostel. Eu perguntei pra primeira van que parou se eles iam pra Praça Seca e o cara respondeu: "Não, vai pra Cidade de Deus". Vish.
Mas a segunda que passou já ia pra lá. O problema é que os caras deixaram a van LOTADA! Na parte de trás estavam todos os bancos ocupados e mais 10 pessoas em pé. E no banco da frente do lado do motorista eles enfiaram mais quatro. Eu tava sem camisa naquela porra apertada, a passagem foi R$4,00 pq ia direto pra praça e pra se aproveitar das pessoas loucas pra ir dormir e a música ambiente era funk. Eu me senti num episódio de Hermes e Renato.
Depois, na praça pegamos um taxi e fomos comer no Mc Donalds que tinha do lado do hostel. Então saímos de lá e fomos a pé até nosso merecido - e necessário - descanso. Eram 4h40 já e nós iríamos pegar a estrada no dia seguinte.
Pelas regras de lá o café da manhã iria das 7h30 às 9h30. Mas o Reinaldo sabia que a gente ia voltar tarde pra cacete e mega cansado, então deixou o café da manhã servido até muito mais tarde. Eu e o Lamon acordamos ao meio dia e fomos do lado de fora do quarto nos encontrar com o pessoal. Ficamos conversando e o Reinaldo mostrou umas fotos de um monte de gente daora que já se hospedou lá.
Saímos logo pra tentar não pegar estrada à noite. Demos carona pra Amanda até a rodoviária e então seguimos o caminho pela Dutra, com o Cristo Redentor nos acompanhando no horizonte até sairmos do trecho urbano. Eram umas 15h00. A viagem foi bem tranquila, com Dire Straits, Bad Company e Beatles fazendo a trilha musical. Paramos pra almoçar umas 18h00 e chegamos em casa umas 22h00. E claro que eu fui direto pro computador escrever.
quarta-feira, 18 de setembro de 2013
Katzendrek Bier - primeira parte
Você já se perguntou como é que se faz cerveja? Pois bem... Meu pai fez um curso de cervejaria caseira há mais de 20 anos e aprendeu. Então ele fez algumas vezes, mas a última vez foi em 1996.
Mas recentemente, nós retomamos esse assunto e começamos a ponderar sobre fazer mais uma safra da Katzendrek Bier (cocô de gato em alemão - piada do meu pai com o amigo alemão dele), mas não sabíamos onde comprar os ingredientes. E apesar de o meu pai ter guardado todos os equipamentos, algumas coisas desapareceram. Provavelmente foram roubadas por duendes que fazem cerveja no dia de St. Patrick.
Por um acaso do destino eu conheci um cara chamado Douglas em uma festa no Quartinho Vermelho, e eu não lembro como a conversa caminhou até que ele comentou de um lugar onde trabalham uns bróders dele e que vendem material para fazer cerveja. Peguei o contato e mandei pro meu pai.
Compramos os ingredientes e os equipamentos que faltavam e começamos a fazer!
Primeiro passo, triturar a cevada
Segundo passo, colocar água na cevada e deixar uma noite na geladeira pra água pegar a essência da cevada. Essa mistura se chama mosto.
No dia seguinte, colocar o mosto num caldeirão. E mais água.
Aí vai esquentando aos poucos, controlando a temperatura para aumentar mais ou menos 10 graus a cada 15 minutos.
No meio desse processo entra o açúcar, que depois vai ser consumido pelo fermento pra fazer o álcool e o gás.
E também entra o Lúpulo, que vai dar o amargor.
Depois coloca essa mistura no fermentador, já filtrando pra ir só líquido, sem cevada.
Quando colocar no fermentador, ainda estará bem quente. Aí tem que esperar chegar a uns 35º e colocar o fermento.
Enquanto estiver no fermentador vai ser formado o álcool. E o gás vai sair pela tampa.
Depois de alguns dias fermentando, a cerveja é engarrafada!
Depois de engarrafada, ela vai ficar mais alguns dias descansando para que o açúcar continue sendo consumido, para formar o gás e dar pressão. Quando tiver formado uma quantidade boa de gás, precisa pasteurizar a cerveja, o que significa colocar em banho maria a 60º pra matar o fermento.
Então é só esperar mais um mês pra ela maturar, aí coloca pra gelar e pronto!! Uma deliciosa cervejinha caseira pronta para consumo!
Mas recentemente, nós retomamos esse assunto e começamos a ponderar sobre fazer mais uma safra da Katzendrek Bier (cocô de gato em alemão - piada do meu pai com o amigo alemão dele), mas não sabíamos onde comprar os ingredientes. E apesar de o meu pai ter guardado todos os equipamentos, algumas coisas desapareceram. Provavelmente foram roubadas por duendes que fazem cerveja no dia de St. Patrick.
Por um acaso do destino eu conheci um cara chamado Douglas em uma festa no Quartinho Vermelho, e eu não lembro como a conversa caminhou até que ele comentou de um lugar onde trabalham uns bróders dele e que vendem material para fazer cerveja. Peguei o contato e mandei pro meu pai.
Compramos os ingredientes e os equipamentos que faltavam e começamos a fazer!
Primeiro passo, triturar a cevada
Segundo passo, colocar água na cevada e deixar uma noite na geladeira pra água pegar a essência da cevada. Essa mistura se chama mosto.
No dia seguinte, colocar o mosto num caldeirão. E mais água.
Aí vai esquentando aos poucos, controlando a temperatura para aumentar mais ou menos 10 graus a cada 15 minutos.
E também entra o Lúpulo, que vai dar o amargor.
Depois coloca essa mistura no fermentador, já filtrando pra ir só líquido, sem cevada.
Quando colocar no fermentador, ainda estará bem quente. Aí tem que esperar chegar a uns 35º e colocar o fermento.
Depois de alguns dias fermentando, a cerveja é engarrafada!
Depois de engarrafada, ela vai ficar mais alguns dias descansando para que o açúcar continue sendo consumido, para formar o gás e dar pressão. Quando tiver formado uma quantidade boa de gás, precisa pasteurizar a cerveja, o que significa colocar em banho maria a 60º pra matar o fermento.
Então é só esperar mais um mês pra ela maturar, aí coloca pra gelar e pronto!! Uma deliciosa cervejinha caseira pronta para consumo!
sábado, 14 de setembro de 2013
A Nova Geração de Maricas
Eu vi esse texto no Testosterona há algum tempo e achei muito bom, então gostaria de compartilhá-lo.
Mas antes, algumas observações:
1 -Se você quiser me encher o saco porque eu gosto do Testosterona, por favor não o faça;
2 - Eu tenho plena consciência de que os termos "maricas", "bicha", "baitola" etc ou "macho", "tr00" etc não tem absolutamente nada a ver com a opção sexual do cidadão, mas infelizmente estão associados pela cultura geral.
Agora vamos ao que interessa:
Estudiosos do mundo inteiro se reuniram e começaram a tentar descobrir alguns porquês. Dias e noites, eles batalharam para descobrir a causa da nossa sociedade estar sempre pisando em ovos, sempre com uma cautela ímpar para não ofender ninguém com um passo errado, passando por tempestades em copos de água jamais vistas nos sete mares. Então, descobriu-se o cerne da questão. O merthiolate parou de arder.
Em uma sociedade na qual o merthiolate ardia tudo fazia sentido. O ardor deste remédio para sarar feridas mostrava às crianças o que, realmente, era dor. Não existiam essas frescurinhas de reclamar de tudo. Existia algo para nivelar tudo, existia o pavor de ter aquele líquido vermelho passado no joelho ralado. A boa e velha tensão e a cara falsa da mãe dizendo que não ia arder.
Era a maior das mentiras. Bem, com isso, em nosso subconsciente ficava sempre aquilo como marco referencial, se algo acontecesse, nossa mente, involuntariamente, comparava os sentimentos do que estava acontecendo com a dor do remédio, e verificava se valia a pena a queixa. Por isso as reclamações eram menores, as pessoas se ofendiam menos e não chorávamos por qualquer coisa. Como havia um problema central, maior e relevante, não se desperdiçava preocupação com coisas desimportantes. Era preciso ter cuidado para evitar acontecimentos que teriam como consequência o merthiolate. Uma geração foi criada sob este pilar da valorização de acontecimentos dignos e não a banalização de tudo, de dar relevância a qualquer cisco que caísse em nossos olhos.
Eis que o destino, este que gosta de dificultar as coisas, quis que aparecesse um bem intencionado, com a seguinte ideia: Fazer o merthiolate parar de arder. Eu espero, sinceramente, que o filho de 15 anos dele chore no fim de Glee e esperneie todas as vezes que o Justin Bieber cancelar um show. Perdeu-se um norte. Sem isso, as pessoas que foram criadas sendo saradas pela nova composição do remédio, não sabem do que, nem como reclamar. Percebeu-se um anseio de buscar algo para tal função, e, por vários erros de comunicação, ou a não existência da mesma, cada um escolheu o seu motivo e desembestou a reclamar, a sentir-se ofendido, a sentir-se péssimo, a odiar alguém, a odiar tudo. Como bem disse, e eu – Quem sou eu, né?!- assino embaixo, Clint Eastwood: “Vivemos em uma geração meio mariquinha”. E não estamos falando de opção sexual. A análise se baseia sobre o grau de importância que as pessoas dão às coisas pequenas, fazem de uma dor de barriga, uma úlcera irreversível. Utilizam-se de singelos comentários, inocentes ou não, como provas cabais de ofensas inaceitáveis com a mesma gravidade de ter a mãe chamada de feia. Ofende. Mas, vestir toda e qualquer carapuça, não é saudável, é infantil, coisa de quem não tem com o que se preocupar e se beneficiou com o fato do merthiolate não arder.
Resta-nos esperar, ou lutar contra tudo isso, contra não poder olhar feio pra ninguém, sem algum ataque de nervos acusando de todos os preconceitos possíveis. Contra quem não bebe cerveja porque é amargo. E quem usa merthiolate que não arde. Ou apenas viver a nossa vida, e torcer pra ninguém pôr o calo debaixo do nosso pé. Como diziam nos áureos tempos que sarar feridas ardia feito fogo: “Engole o choro”.
Mas antes, algumas observações:
1 -Se você quiser me encher o saco porque eu gosto do Testosterona, por favor não o faça;
2 - Eu tenho plena consciência de que os termos "maricas", "bicha", "baitola" etc ou "macho", "tr00" etc não tem absolutamente nada a ver com a opção sexual do cidadão, mas infelizmente estão associados pela cultura geral.
Agora vamos ao que interessa:
Estudiosos do mundo inteiro se reuniram e começaram a tentar descobrir alguns porquês. Dias e noites, eles batalharam para descobrir a causa da nossa sociedade estar sempre pisando em ovos, sempre com uma cautela ímpar para não ofender ninguém com um passo errado, passando por tempestades em copos de água jamais vistas nos sete mares. Então, descobriu-se o cerne da questão. O merthiolate parou de arder.
Em uma sociedade na qual o merthiolate ardia tudo fazia sentido. O ardor deste remédio para sarar feridas mostrava às crianças o que, realmente, era dor. Não existiam essas frescurinhas de reclamar de tudo. Existia algo para nivelar tudo, existia o pavor de ter aquele líquido vermelho passado no joelho ralado. A boa e velha tensão e a cara falsa da mãe dizendo que não ia arder.
Era a maior das mentiras. Bem, com isso, em nosso subconsciente ficava sempre aquilo como marco referencial, se algo acontecesse, nossa mente, involuntariamente, comparava os sentimentos do que estava acontecendo com a dor do remédio, e verificava se valia a pena a queixa. Por isso as reclamações eram menores, as pessoas se ofendiam menos e não chorávamos por qualquer coisa. Como havia um problema central, maior e relevante, não se desperdiçava preocupação com coisas desimportantes. Era preciso ter cuidado para evitar acontecimentos que teriam como consequência o merthiolate. Uma geração foi criada sob este pilar da valorização de acontecimentos dignos e não a banalização de tudo, de dar relevância a qualquer cisco que caísse em nossos olhos.
Eis que o destino, este que gosta de dificultar as coisas, quis que aparecesse um bem intencionado, com a seguinte ideia: Fazer o merthiolate parar de arder. Eu espero, sinceramente, que o filho de 15 anos dele chore no fim de Glee e esperneie todas as vezes que o Justin Bieber cancelar um show. Perdeu-se um norte. Sem isso, as pessoas que foram criadas sendo saradas pela nova composição do remédio, não sabem do que, nem como reclamar. Percebeu-se um anseio de buscar algo para tal função, e, por vários erros de comunicação, ou a não existência da mesma, cada um escolheu o seu motivo e desembestou a reclamar, a sentir-se ofendido, a sentir-se péssimo, a odiar alguém, a odiar tudo. Como bem disse, e eu – Quem sou eu, né?!- assino embaixo, Clint Eastwood: “Vivemos em uma geração meio mariquinha”. E não estamos falando de opção sexual. A análise se baseia sobre o grau de importância que as pessoas dão às coisas pequenas, fazem de uma dor de barriga, uma úlcera irreversível. Utilizam-se de singelos comentários, inocentes ou não, como provas cabais de ofensas inaceitáveis com a mesma gravidade de ter a mãe chamada de feia. Ofende. Mas, vestir toda e qualquer carapuça, não é saudável, é infantil, coisa de quem não tem com o que se preocupar e se beneficiou com o fato do merthiolate não arder.
Resta-nos esperar, ou lutar contra tudo isso, contra não poder olhar feio pra ninguém, sem algum ataque de nervos acusando de todos os preconceitos possíveis. Contra quem não bebe cerveja porque é amargo. E quem usa merthiolate que não arde. Ou apenas viver a nossa vida, e torcer pra ninguém pôr o calo debaixo do nosso pé. Como diziam nos áureos tempos que sarar feridas ardia feito fogo: “Engole o choro”.
terça-feira, 10 de setembro de 2013
Barba
A barba!!!! O presente que os deuses deram aos homens!
De acordo com um estudo pela Universidade de Nova Gales do Sul, as mulheres se interessam mais pelos homens com barba. Na pesquisa, foram mostradas dez fotos de diferentes estágios de crescimentos de barba para mulheres e homens heterossexuais, e pediram para os integrantes pontuarem as fotos por atração, masculinidade, saúde e potencial para parentalidade. A ideia dos pesquisadores é investigar a forma como os humanos veem a masculinidade dos homens em seus "atributos sociosexuais".
A barba tem muitas utilidades, como depósito de farelos para o lanche da tarde, cobertor nos dias frios e já houve casos de gente que sobreviveu a tiros graças à sua barba farta. Veja aqui alguns fatos sobre a barba:
Além de ser muito útil, também é um símbolo de status dentro da sociedade, mostrando o poder, a masculinidade e a virilidade de seu usuário
Resumindo: Caras legais tem barba e caras não-legais não tem barba. E todo homem com capacidade de ter barba deveria deixá-la crescer livremente!
De acordo com um estudo pela Universidade de Nova Gales do Sul, as mulheres se interessam mais pelos homens com barba. Na pesquisa, foram mostradas dez fotos de diferentes estágios de crescimentos de barba para mulheres e homens heterossexuais, e pediram para os integrantes pontuarem as fotos por atração, masculinidade, saúde e potencial para parentalidade. A ideia dos pesquisadores é investigar a forma como os humanos veem a masculinidade dos homens em seus "atributos sociosexuais".
A barba tem muitas utilidades, como depósito de farelos para o lanche da tarde, cobertor nos dias frios e já houve casos de gente que sobreviveu a tiros graças à sua barba farta. Veja aqui alguns fatos sobre a barba:
Além de ser muito útil, também é um símbolo de status dentro da sociedade, mostrando o poder, a masculinidade e a virilidade de seu usuário
Resumindo: Caras legais tem barba e caras não-legais não tem barba. E todo homem com capacidade de ter barba deveria deixá-la crescer livremente!
sábado, 7 de setembro de 2013
Fotos Refeitas
Talvez alguns de vocês já tenham visto essas fotos navegando pelos mares infinitos da internetz... São fotos de gente que recriou fotos antigas, com as mesmas pessoas no mesmo lugar, na mesma posição e com as mesmas roupas.
É uma experiência bem interessante. Eu queria fazer com essa foto aqui, mas usando a moto:
É uma experiência bem interessante. Eu queria fazer com essa foto aqui, mas usando a moto: