No sábado, dia 21 de dezembro, foi a festa de aniversário da Karina. Em Campinas. Eu estava em casa sem nada pra fazer, o Alê também. Então resolvemos ir!
Pegamos o carro e caímos na estrada. Quando meu pai percebeu que eu tinha saído de casa ele me mandou uma mensagem perguntando onde eu estava indo. A seguinte conversa se desenrolou:
- Kdvc?
- To indo com o Alê pra festa de uma amiga nossa
- Onde é?
- Av. Dr. Romeu Tortima, Campinas
- What? Vcs estão ind para Campinas? Tem gps? Sabe como chegar? De onde conhecem esta menina? Vc está dirigindo? Qual carro estão usando?
- A gente tem uma bússola, um mapa e muita sede de aventura. É uma mina que a gente conheceu no puteiro. Estamos de moto.
- Então ta tdo bem. Estão em boas mãos. Mãos experientes.
Depois de umas 3 horas de viagem chegamos no Kabana Bar. Ficamos lá esperando a Karina e as amigas. Durante mais ou menos 1h30 ficamos enchendo a pança com fritura e álcool.
Então as meninas chegaram. A Karina, a Mariana e a Bruna. Ficamos conversando, contando como nos conhecemos e eu e a Karina ficamos lembrando de coisas dos tempos de escola.
Algum tempo depois chegaram mais amigos da Karina, que teriam que pegar uma fila enorme pra entrar. Então decidimos ir todos para o Bar do Zé. Lá nós ficamos conversando, jogamos sinuca e começamos a pensar onde eu e o Alê poderíamos dormir. Afinal já eram 3h00 da manhã e nós ainda não tínhamos pensado nisso. Qualquer tapete na sala já seria suficiente.
Mas a Karina disse que na casa dela não rolava... E a Mariana ligou pra mãe dela, e ela disse que só podia se a gente fosse embora às 6h00 da manhã. Então tivemos que escolher... Dormir duas horas mal dormidas e ainda obrigar nossa nova amiga a ouvir uma bronca por levar dois barbudos recém conhecidos pra dormir em casa... Ou voltar de madrugada mesmo, tomar um café na estrada e ver o sol nascer no horizonte.
Nós escolhemos a segunda opção. Saímos de Campinas umas 4h00, chegamos em casa umas 7h00 e eu dormi até meio dia mais ou menos. Pois ainda tinha que ir pro trabalho!
domingo, 29 de dezembro de 2013
quinta-feira, 19 de dezembro de 2013
Gestos Antigos
Talvez você não saiba, mas muitas coisas que você fala e faz são tradições oriundas dos hábitos de outrora, principalmente militares, que foram se adaptando para o nosso tempo. Veja aqui algumas delas:
Bater continência
Na Idade Média, quando os cavaleiros se apresentavam a um superior, tinham que levantar a viseira do elmo para mostrar o rosto e se identificar. Com o tempo o elmo parou de ser usado, mas o gesto permaneceu, transformando-se no ato de bater continência.
Aperto de mão
Essa tradição veio de uma demonstração de confiança. Quando duas pessoas se encontravam (principalmente homens nobres), elas tinham que mostrar que não estavam armadas. Então davam as mãos e as chacoalhavam pra mostrar que não havia armas escondidas na manga.
Curvar-se diante de superiores
Esse hábito é muito mais comum no extremo oriente, mas tem a mesma origem do aperto de mão, mostrar que ambos estavam desarmados. Mas nesse caso, a demonstração de confiança é muito maior, pois ao se abaixar a pessoa fica indefesa no caso de um possível ataque. Existe uma lenda sobre esse gesto, que diz que no Japão o único profissional que não precisa se curvar diante do imperador é o professor, pois segundo eles, "em uma terra onde não há professores, não pode haver imperadores". Seria muito daora se fosse verdade, mas é só uma lenda.
Mostrar dois dedos
Você sabia que na Inglaterra, mostrar o dedo do meio junto com o indicador é uma ofensa? (Deve saber se já tiver assistido Bastardos Inglórios). A origem disso é da Guerra dos 100 Anos (1337 - 1453), mais precisamente, da Batalha de Azincourt, que aconteceu em 1415 entre 15 mil ingleses e 50 mil franceses. Os ingleses armados principalmente com o temido arco longo. Os franceses estavam confiantes e haviam jurado que após vencerem a batalha iriam raspar a barba e o cabelo dos soldados ingleses, e arrancar os dedos médio e indicador, que são usados para puxar a corda do arco. Mas no fim os ingleses levaram a melhor e o gesto de "Olha aqui meus dedos inteiros, seu merda!" se manteve até hoje.
A palavra "OK"
Na verdade a origem dessa expressão é meio controversa, mas a versão militar vem de "0 killed", código usado nos EUA durante a Guerra de Secessão. Quando as tropas voltavam para os alojamentos depois de um dia de batalha sem a morte de nenhum militar, era exposto um grande painel com os caracteres "0K". A expressão acabou virando sinônimo de "Tudo bem"
Dar um Selinho
A própria palavra já remete à sua origem. Na Idade Média, quando dois senhores feudais selavam um acordo de suserania e vassalagem, eles davam um "selinho".
Brindar
Antigamente o ato de brindar (com amigos e principalmente com possíveis inimigos) era muito mais brutal, pois tinha como objetivo espalhar a bebida de todo mundo no ar para que elas se misturassem. Assim, caso alguma delas estivesse envenenada, o veneno iria para todos.
Bater continência
Na Idade Média, quando os cavaleiros se apresentavam a um superior, tinham que levantar a viseira do elmo para mostrar o rosto e se identificar. Com o tempo o elmo parou de ser usado, mas o gesto permaneceu, transformando-se no ato de bater continência.
Aperto de mão
Essa tradição veio de uma demonstração de confiança. Quando duas pessoas se encontravam (principalmente homens nobres), elas tinham que mostrar que não estavam armadas. Então davam as mãos e as chacoalhavam pra mostrar que não havia armas escondidas na manga.
Curvar-se diante de superiores
Esse hábito é muito mais comum no extremo oriente, mas tem a mesma origem do aperto de mão, mostrar que ambos estavam desarmados. Mas nesse caso, a demonstração de confiança é muito maior, pois ao se abaixar a pessoa fica indefesa no caso de um possível ataque. Existe uma lenda sobre esse gesto, que diz que no Japão o único profissional que não precisa se curvar diante do imperador é o professor, pois segundo eles, "em uma terra onde não há professores, não pode haver imperadores". Seria muito daora se fosse verdade, mas é só uma lenda.
Mostrar dois dedos
Você sabia que na Inglaterra, mostrar o dedo do meio junto com o indicador é uma ofensa? (Deve saber se já tiver assistido Bastardos Inglórios). A origem disso é da Guerra dos 100 Anos (1337 - 1453), mais precisamente, da Batalha de Azincourt, que aconteceu em 1415 entre 15 mil ingleses e 50 mil franceses. Os ingleses armados principalmente com o temido arco longo. Os franceses estavam confiantes e haviam jurado que após vencerem a batalha iriam raspar a barba e o cabelo dos soldados ingleses, e arrancar os dedos médio e indicador, que são usados para puxar a corda do arco. Mas no fim os ingleses levaram a melhor e o gesto de "Olha aqui meus dedos inteiros, seu merda!" se manteve até hoje.
A palavra "OK"
Na verdade a origem dessa expressão é meio controversa, mas a versão militar vem de "0 killed", código usado nos EUA durante a Guerra de Secessão. Quando as tropas voltavam para os alojamentos depois de um dia de batalha sem a morte de nenhum militar, era exposto um grande painel com os caracteres "0K". A expressão acabou virando sinônimo de "Tudo bem"
Dar um Selinho
A própria palavra já remete à sua origem. Na Idade Média, quando dois senhores feudais selavam um acordo de suserania e vassalagem, eles davam um "selinho".
Brindar
Antigamente o ato de brindar (com amigos e principalmente com possíveis inimigos) era muito mais brutal, pois tinha como objetivo espalhar a bebida de todo mundo no ar para que elas se misturassem. Assim, caso alguma delas estivesse envenenada, o veneno iria para todos.
sábado, 14 de dezembro de 2013
A História do Baralho
Acredita-se que os jogos de cartas tenham surgido na China por volta do século 10. No século 14, as cartas chegaram à Europa levadas pelos árabes, que adaptaram o baralho chinês. No século 16 o baralho como nós conhecemos, com 52 cartas, começou a tomar forma nas mãos dos franceses.
Nessa época, vários países da Europa tinham versões locais dos naipes, como os bastões da Espanha ou os pinhões da Alemanha. Os naipes atuais surgiram de uma mistura das versões espanhola e francesa: os nomes dos naipes vieram do espanhol, mas os símbolos gráficos que os representam vieram da França.
No baralho espanhol, as cartas eram numeradas de 1 a 9, seguidas de Valete, Cavaleiro e Rei. E os nomes dos naipes são quase idênticos em português e espanhol: oros (ouro, moeda), espadas, copas (copo, taça de vinho) e bastos ("paus"), representando comerciantes, militares, religiosos e camponeses.
No baralho francês, os nomes originais eram carreaux ("quadrados", que equivale a "ouros"), pique ("pontas de lança", nossas "espadas"), coeurs ("corações", nosso "copas") e trèfles ("trevos", nosso "paus"). O cavaleiro foi trocado pela dama.
Não se sabe qual foi o primeiro baralho a trocar a carta de número 1 pelo "ás", mas muitos acreditam que tenha sido o baralho alemão. No baralho francês, a primeira carta é o 1 até hoje. A palavra "ás" vem do latim e significa "uma unidade".
Há duas explicações para a origem do Curinga. Uma é o "louco", carta do baralho italiano sem naipe ou número. Outra versão diz que o curinga tem origem inglesa e surgiu no século 19 de uma carta conhecida como "imperial bower", que vencia todas as outras.
As figuras de nobres existem desde que os árabes incluíram pessoas da corte, como o rei, a rainha e o valete (servo real). Nossas figuras vieram da França (valete, dama e rei, V, D e R no baralho francês), mas usamos as letras do baralho inglês: J vem de Jack ("valete", em inglês), Q de Queen ("rainha") e K de King ("rei").
Os nobres representados nas cartas são reis, rainhas e grandes figuras da história.
Rei de Ouros – Júlio César, general romano.
Rei de Espadas – Rei de Israel, David, o herói que matou Golias.
Rei de Copas – O Rei Carlos Magno, rei dos francos e Imperador do ocidente.
Rei de Paus – Alexandre, o Grande, rei da Macedônia o famoso conquistador que criou um império que se estendia da Grécia à Índia.
Dama de Ouros – Raquel, esposa do profeta Jacó.
Dama de Espadas – Atena, a deusa grega da sabedoria.
Dama de Copas – A bela viúva Judite, a figura bíblica que se aproveitou de sua beleza e astúcia para matar o chefe dos assírios líder de um exército Holofernes.
Dama de Paus – Elizabeth I da Inglaterra.
Valete de Ouros – Herói grego Heitor, do poema épico de Homero “Ilíada”.
Valete de Espadas – Holger, herói lendário da Dinamarca e primo de Carlos Magno.
Valete de Copas – La Hire, apelidado de Étienne de Vignolles e companheiro Joana d’Arc na Guerra dos 100 anos.
Valete de Paus – Sir Lancelot, melhor cavaleiro da Távola Redonda e mestre-de-armas do Rei Artur.
Fontes:
Mundo Estranho
Mundo Louco
Nessa época, vários países da Europa tinham versões locais dos naipes, como os bastões da Espanha ou os pinhões da Alemanha. Os naipes atuais surgiram de uma mistura das versões espanhola e francesa: os nomes dos naipes vieram do espanhol, mas os símbolos gráficos que os representam vieram da França.
No baralho espanhol, as cartas eram numeradas de 1 a 9, seguidas de Valete, Cavaleiro e Rei. E os nomes dos naipes são quase idênticos em português e espanhol: oros (ouro, moeda), espadas, copas (copo, taça de vinho) e bastos ("paus"), representando comerciantes, militares, religiosos e camponeses.
Baralho Espanhol |
Não se sabe qual foi o primeiro baralho a trocar a carta de número 1 pelo "ás", mas muitos acreditam que tenha sido o baralho alemão. No baralho francês, a primeira carta é o 1 até hoje. A palavra "ás" vem do latim e significa "uma unidade".
Há duas explicações para a origem do Curinga. Uma é o "louco", carta do baralho italiano sem naipe ou número. Outra versão diz que o curinga tem origem inglesa e surgiu no século 19 de uma carta conhecida como "imperial bower", que vencia todas as outras.
As figuras de nobres existem desde que os árabes incluíram pessoas da corte, como o rei, a rainha e o valete (servo real). Nossas figuras vieram da França (valete, dama e rei, V, D e R no baralho francês), mas usamos as letras do baralho inglês: J vem de Jack ("valete", em inglês), Q de Queen ("rainha") e K de King ("rei").
Os nobres representados nas cartas são reis, rainhas e grandes figuras da história.
Rei de Ouros – Júlio César, general romano.
Rei de Espadas – Rei de Israel, David, o herói que matou Golias.
Rei de Copas – O Rei Carlos Magno, rei dos francos e Imperador do ocidente.
Rei de Paus – Alexandre, o Grande, rei da Macedônia o famoso conquistador que criou um império que se estendia da Grécia à Índia.
Julio Cesar, David, Carlos Magno, Alexandre |
Dama de Ouros – Raquel, esposa do profeta Jacó.
Dama de Espadas – Atena, a deusa grega da sabedoria.
Dama de Copas – A bela viúva Judite, a figura bíblica que se aproveitou de sua beleza e astúcia para matar o chefe dos assírios líder de um exército Holofernes.
Dama de Paus – Elizabeth I da Inglaterra.
Raquel, Atena, Judite, Elizabeth I |
Valete de Ouros – Herói grego Heitor, do poema épico de Homero “Ilíada”.
Valete de Espadas – Holger, herói lendário da Dinamarca e primo de Carlos Magno.
Valete de Copas – La Hire, apelidado de Étienne de Vignolles e companheiro Joana d’Arc na Guerra dos 100 anos.
Valete de Paus – Sir Lancelot, melhor cavaleiro da Távola Redonda e mestre-de-armas do Rei Artur.
Heitor, Holger, Étienne, Lancelot |
Fontes:
Mundo Estranho
Mundo Louco
terça-feira, 10 de dezembro de 2013
Saloon e Aquarius
No último sábado, dia 7 de dezembro, rolou festa de aniversário do PH no Saloon e show da Springfield Nükes no Aquarius Rock Fest.
PH é meu amigo desde a 7ª série no Santa Maria, que nós fizemos em 2003. Ele fez aniversário dia 7, junto com o Pedro, outro amigo das antiga. Os dois fazem aniversário no mesmo dia e estavam completando 23 sustenido. A festa foi num bar chamado Saloon, um bar/lanchonete onde cada mesa tem um videogame antigo e você tem um menu de jogos pra escolher! É sensacional! Mega Drive, Master System, Super Nintendo, Atari...
Ficamos lá conversando, colocando o assunto em dia dos anos que ficamos sem nos ver. Eu, o Gaucho e a Liana ficamos jogando Alex Kidd (que eu não lembrava que era tão difícil). Na hora do parabéns, o dono do rolê (que, tem uma barba muito grande e tr00) deu de presente pro PH uma garrafa de Jack Daniels!
Depois da festa do PH, eu, o Lamon e a Stephanie fomos para o Aquarius. Chegando lá, ficamos atrás do palco, perto do estacionamento e dos camarins esperando o resto da banda. O Bruno Sutter também estava lá e nós conversamos um pouco com ele, que disse que o Detonator chegaria de helicóptero mais tarde.
O primeiro show foi da banda Comitiva do Rock, que além das músicas zueras como Sociedade do Fiofó, faz músicas que misturam clássicos do rock e do metal com músicas sertanejas. Por exemplo Inezita Barroso com Judas Priest, Sergio Reis com Ozzy Osbourne e uma paródia que mistura Van Hallen, Chitãozinho e Xororó e Macho Man.
Depois foi o show do Detonator e as Musas do Metal. Mermão... Essas musas do metal realmente são musas... Eles tocaram alguns clássicos do Massacration e também algumas músicas do novo álbum do Detonator, que será 100% em português e com temática do folclore brasileiro. Pra divulgar o novo álbum, ele disse:
- Vocês que só ouvem Blind Guardian, Rhapsody of Fire e esses metal de espadinha... Esses caras não sabem de nada!! Vamos motrar que o Heavy Metal brasileiro vai pegar uma peixeira e dar um coro nesses caras!!
Por último foi o show da Springfield Nükes, que teve sua setlist reduzida por atrasos no evento. Mas ainda assim o show foi muito bom! Eles tocaram Iron Maiden, Metallica, Guns'n'Roses entre outras cousas.
PH é meu amigo desde a 7ª série no Santa Maria, que nós fizemos em 2003. Ele fez aniversário dia 7, junto com o Pedro, outro amigo das antiga. Os dois fazem aniversário no mesmo dia e estavam completando 23 sustenido. A festa foi num bar chamado Saloon, um bar/lanchonete onde cada mesa tem um videogame antigo e você tem um menu de jogos pra escolher! É sensacional! Mega Drive, Master System, Super Nintendo, Atari...
Ficamos lá conversando, colocando o assunto em dia dos anos que ficamos sem nos ver. Eu, o Gaucho e a Liana ficamos jogando Alex Kidd (que eu não lembrava que era tão difícil). Na hora do parabéns, o dono do rolê (que, tem uma barba muito grande e tr00) deu de presente pro PH uma garrafa de Jack Daniels!
Depois da festa do PH, eu, o Lamon e a Stephanie fomos para o Aquarius. Chegando lá, ficamos atrás do palco, perto do estacionamento e dos camarins esperando o resto da banda. O Bruno Sutter também estava lá e nós conversamos um pouco com ele, que disse que o Detonator chegaria de helicóptero mais tarde.
O primeiro show foi da banda Comitiva do Rock, que além das músicas zueras como Sociedade do Fiofó, faz músicas que misturam clássicos do rock e do metal com músicas sertanejas. Por exemplo Inezita Barroso com Judas Priest, Sergio Reis com Ozzy Osbourne e uma paródia que mistura Van Hallen, Chitãozinho e Xororó e Macho Man.
Depois foi o show do Detonator e as Musas do Metal. Mermão... Essas musas do metal realmente são musas... Eles tocaram alguns clássicos do Massacration e também algumas músicas do novo álbum do Detonator, que será 100% em português e com temática do folclore brasileiro. Pra divulgar o novo álbum, ele disse:
- Vocês que só ouvem Blind Guardian, Rhapsody of Fire e esses metal de espadinha... Esses caras não sabem de nada!! Vamos motrar que o Heavy Metal brasileiro vai pegar uma peixeira e dar um coro nesses caras!!
Por último foi o show da Springfield Nükes, que teve sua setlist reduzida por atrasos no evento. Mas ainda assim o show foi muito bom! Eles tocaram Iron Maiden, Metallica, Guns'n'Roses entre outras cousas.
quarta-feira, 4 de dezembro de 2013
Embalos de Sábado à Noite
No último sábado, eu matei a saudade das minhas amigas dos tempos de escola Marta e Karina! A Marta eu já tinha reencontrado recentemente, mas a Karina já tinha uns 5 anos que eu não via. Eu me encontrei com o Alê e nós fomos buscar as duas na casa da Marta.
Obviamente, elas não estavam prontas ainda. Então nós subimos e ficamos lá conversando e contando as coisera da vida. Afinal, depois de 5 anos quase sem contato, tem muita coisa pra ser contada. Ficamos quase uma hora no apartamento, e quando as duas estavam lindas e cheirosas nós saímos.
Lá na Augusta, nos encontramos com o Leozãoo e o Lucas e então fomos na Hamburgueria 162 Station, que tem tema de moto e roquinrou, onde eu comi um sanduba com hamburger de costela bão bagarái! A Marta comeu um com cogumelos e o Alê comeu um com nachos. Enquanto comíamos, nós ficamos lembrando de coisas engraçadas do Santa Maria, de quando eu e a Karina brigávamos, de professores engraçados etc.
Na saída ficamos brincando de pegar os amiguinhos no colo e fazer exercício com levantamento de mulheres.
Depois fomos pra um rolê que era 10 reais pra entrar e ainda ganhava uma cerveja! Ficamos lá até umas 3h da manhã, quando já estávamos todos ficando com sono. Então eu e o Alê deixamos as meninas em casa e voltamos pras nossas casas para dormir.
Obviamente, elas não estavam prontas ainda. Então nós subimos e ficamos lá conversando e contando as coisera da vida. Afinal, depois de 5 anos quase sem contato, tem muita coisa pra ser contada. Ficamos quase uma hora no apartamento, e quando as duas estavam lindas e cheirosas nós saímos.
Lá na Augusta, nos encontramos com o Leozãoo e o Lucas e então fomos na Hamburgueria 162 Station, que tem tema de moto e roquinrou, onde eu comi um sanduba com hamburger de costela bão bagarái! A Marta comeu um com cogumelos e o Alê comeu um com nachos. Enquanto comíamos, nós ficamos lembrando de coisas engraçadas do Santa Maria, de quando eu e a Karina brigávamos, de professores engraçados etc.
Na saída ficamos brincando de pegar os amiguinhos no colo e fazer exercício com levantamento de mulheres.
Depois fomos pra um rolê que era 10 reais pra entrar e ainda ganhava uma cerveja! Ficamos lá até umas 3h da manhã, quando já estávamos todos ficando com sono. Então eu e o Alê deixamos as meninas em casa e voltamos pras nossas casas para dormir.
segunda-feira, 2 de dezembro de 2013
Contos - Nuvens negras
Hoje eu consegui sair do trabalho mais cedo e estava feliz porque ia pegar a moto enquanto ainda estava claro.
Eu já estava na Ricardo Jaffet, quase pegando a Imigrantes (sim, eu pego a Imigrantes pra voltar pra casa), quando olhei pro horizonte e o céu estava preto. Era uma escuridão que se fundia com o asfalto em uma névoa que, eu perceberia depois, consistia de vapor, granizo e muita chuva. O vento que batia no meu rosto ia ficando mais frio conforme eu me aproximava.
Quando entrei na Imigrantes comecei a sentir as primeiras gotas. E um pensamento veio à minha mente. Uma frase que eu já vi pelas internets "Though I walk through the valley of the shadow of death, I shall fear no evil". Então olhei pro terço eu levo comigo na moto, olhei pra frente, cerrei os olhos e lembrei, com um sorriso no rosto, de outra frase. Uma que eu levo comigo sempre. "O importante é ter história pra contar!"
Rapaz, que chuva... O granizo batendo na minha perna, a água gelada entrando pela manga e pela gola da jaqueta e o tênis virando uma piscina. Enquanto eu pilotava, conseguia ver como se fossem ondas de vento levando o vapor do chão, eu conseguia ver as lufadas chegando em mim e precisava inclinar a moto pra compensar os empurrões. Pra enxergar também havia dificuldade. Além da própria chuva que, sozinha, já dificultava a visão, se eu deixava o capacete fechado, ele começava a embaçar e se eu abria, o vento e a água na minha cara não me deixavam respirar nem deixar os olhos abertos direito.
Durante a Imigrantes inteira até depois do pedágio foi desse jeito, o céu escuro, quase como se já fosse noite e eu me encharcando cada vez mais.
Quando estava quase chegando em casa, a chuva foi parando, o céu voltou a abrir e eu e a Scarllett chegamos em casa a tempo de ver o pôr do sol.
Como diria o Carlos Alberto Jr., é nessas horas que os homens se separam dos meninos.
Eu já estava na Ricardo Jaffet, quase pegando a Imigrantes (sim, eu pego a Imigrantes pra voltar pra casa), quando olhei pro horizonte e o céu estava preto. Era uma escuridão que se fundia com o asfalto em uma névoa que, eu perceberia depois, consistia de vapor, granizo e muita chuva. O vento que batia no meu rosto ia ficando mais frio conforme eu me aproximava.
Quando entrei na Imigrantes comecei a sentir as primeiras gotas. E um pensamento veio à minha mente. Uma frase que eu já vi pelas internets "Though I walk through the valley of the shadow of death, I shall fear no evil". Então olhei pro terço eu levo comigo na moto, olhei pra frente, cerrei os olhos e lembrei, com um sorriso no rosto, de outra frase. Uma que eu levo comigo sempre. "O importante é ter história pra contar!"
Rapaz, que chuva... O granizo batendo na minha perna, a água gelada entrando pela manga e pela gola da jaqueta e o tênis virando uma piscina. Enquanto eu pilotava, conseguia ver como se fossem ondas de vento levando o vapor do chão, eu conseguia ver as lufadas chegando em mim e precisava inclinar a moto pra compensar os empurrões. Pra enxergar também havia dificuldade. Além da própria chuva que, sozinha, já dificultava a visão, se eu deixava o capacete fechado, ele começava a embaçar e se eu abria, o vento e a água na minha cara não me deixavam respirar nem deixar os olhos abertos direito.
Durante a Imigrantes inteira até depois do pedágio foi desse jeito, o céu escuro, quase como se já fosse noite e eu me encharcando cada vez mais.
Quando estava quase chegando em casa, a chuva foi parando, o céu voltou a abrir e eu e a Scarllett chegamos em casa a tempo de ver o pôr do sol.
Como diria o Carlos Alberto Jr., é nessas horas que os homens se separam dos meninos.
terça-feira, 26 de novembro de 2013
Contos - Sonho Legal 2
Esses dias eu tive um sonho mó daora!
Sonhei que o Lamon tinha arranjado um Camaro emprestado não sei como e tava todo marrentão. Aí pra desafiar ele, eu peguei um Bentley do pai do Fell e a gente tirou um racha da casa do Fell até a minha.
E quando tava quase chegando a gente bateu! Aí eu pensei
"Caralho, fudeu! O pai do Fell vai ficar bravo pra cacete! Eu vou ter que pagar! ... Mas pera... o pai do Fell não tem um Bentley! Isso aqui é só um sonho! Ta de boa então! Huehuehue!"
Sonhei que o Lamon tinha arranjado um Camaro emprestado não sei como e tava todo marrentão. Aí pra desafiar ele, eu peguei um Bentley do pai do Fell e a gente tirou um racha da casa do Fell até a minha.
E quando tava quase chegando a gente bateu! Aí eu pensei
"Caralho, fudeu! O pai do Fell vai ficar bravo pra cacete! Eu vou ter que pagar! ... Mas pera... o pai do Fell não tem um Bentley! Isso aqui é só um sonho! Ta de boa então! Huehuehue!"
segunda-feira, 25 de novembro de 2013
As Categorias de Carteira de Habilitação
Categoria A
Condutor de veículo motorizado de duas ou três rodas, com ou sem carro lateral - moto e triciclo
Categoria B
Condutor de veículo motorizado cujo peso bruto total não exceda a 3500 Kg e cuja lotação não exceda a 8 lugares além do motorista - carro
Categoria C
Condutor de veículo motorizado utilizado em transporte de carga, cujo peso bruto total exceda a 3500 Kg. Deve estar a habilitado há pelo menos um ano na categoria B - van de carga e caminhões
Categoria D
Condutor de veículo motorizado utilizado no transporte de passageiros, cuja lotação exceda a oito lugares, excluído o do motorista. Deve ter no mínimo um ano na categoria C ou dois anos na categoria B - perua e ônibus
Categoria E
Condutor de veículos articulados em que a unidade tratora se enquadre nas Categorias B, C ou D e cuja unidade acoplada, reboque ou semi-reboque tenha 6000 Kg ou mais de peso bruto total, ou cuja lotação exceda a oito lugares, ou, ainda, seja enquadrado na categoria trailer. Tem de estar habilitado há no mínimo um ano na categoria C.
Para ter carta das categorias C, D ou E, o motorista não pode ter cometido nenhuma infração grave ou gravíssima, ou ser reincidente em infrações médias, durante os últimos 12 meses.
Ainda é necessário ser aprovado em curso especializado e em treinamento de prática veicular em situação de risco, nos termos da normatização do CONTRAN para categorias D e E.
Fonte: http://autoescolas.net/categorias-cnh
Condutor de veículo motorizado de duas ou três rodas, com ou sem carro lateral - moto e triciclo
Categoria B
Condutor de veículo motorizado cujo peso bruto total não exceda a 3500 Kg e cuja lotação não exceda a 8 lugares além do motorista - carro
Categoria C
Condutor de veículo motorizado utilizado em transporte de carga, cujo peso bruto total exceda a 3500 Kg. Deve estar a habilitado há pelo menos um ano na categoria B - van de carga e caminhões
Categoria D
Condutor de veículo motorizado utilizado no transporte de passageiros, cuja lotação exceda a oito lugares, excluído o do motorista. Deve ter no mínimo um ano na categoria C ou dois anos na categoria B - perua e ônibus
Categoria E
Condutor de veículos articulados em que a unidade tratora se enquadre nas Categorias B, C ou D e cuja unidade acoplada, reboque ou semi-reboque tenha 6000 Kg ou mais de peso bruto total, ou cuja lotação exceda a oito lugares, ou, ainda, seja enquadrado na categoria trailer. Tem de estar habilitado há no mínimo um ano na categoria C.
Para ter carta das categorias C, D ou E, o motorista não pode ter cometido nenhuma infração grave ou gravíssima, ou ser reincidente em infrações médias, durante os últimos 12 meses.
Ainda é necessário ser aprovado em curso especializado e em treinamento de prática veicular em situação de risco, nos termos da normatização do CONTRAN para categorias D e E.
Fonte: http://autoescolas.net/categorias-cnh
sábado, 23 de novembro de 2013
Steampunk
Talvez você já tenha ouvido o termo "steampunk". Mas você sabe o que é?
Steampunk é uma divisão dentro da ficção científica, que ganhou fama entre os anos 80 e 90 cujas histórias são ambientadas no passado - geralmente em cenários vitorianos (Inglaterra entre os anos 1837 e 1901) - mas em que as pessoas alcançaram tecnologias atuais por meio da ciência que existia naquela época, como motores a vapor e aparelhos mecânicos. Por exemplo, uma metralhadora de flechas e um avião ou tanque de guerra movido a vapor.
As histórias do steampunk se passam geralmente em um mundo distópico (distopia é o oposto de utopia, ou seja, alguma ditadura, mundo pós-apocalíptico etc). Várias sociedades secretas e teorias conspiratórias são geralmente apresentadas.
Apesar de a maioria das obras steampunk serem ambientadas em cenários vitorianos, o gênero pode ser expandido para cenários medievais, de terror e de fantasia, com influências lovecraftianas, ocultistas e góticas.
A origem do steampunk está ligada às obras de ficção científica de Júlio Verne (Viagem ao Centro da Terra, Volta ao Mundo em 80 Dias, 20 Mil Léguas Submarinas), H.G. Wells (A Máquina do Tempo), Mark Twain (Tom Sawyer, Huckleberry Finn) e Mary Shelley (Frankenstein), entre outros. Estes autores escreviam obras apresentando tecnologia avançada ambientada no século XIX e início do século XX.
Outra origem para a popularização steampunk é o filme mudo Viagem à Lua (1902), de Georges Méliès, que conta a história de uma viagem à lua, usando as tecnologias da época: um grande canhão que atirava um foguete na lua.
Além do estilo literário, steampunk acabou se tornando também um estilo visual, baseado em fazer objetos atuais e até futuristas usando mecânica e motores a vapor, cobre, couro, madeira, canos de escape, correntes etc. Mas no caso de criar um estilo visual, essas coisas só servem pra dar uma aparência daora huahuahua
Fonte: Wikipedia
Steampunk é uma divisão dentro da ficção científica, que ganhou fama entre os anos 80 e 90 cujas histórias são ambientadas no passado - geralmente em cenários vitorianos (Inglaterra entre os anos 1837 e 1901) - mas em que as pessoas alcançaram tecnologias atuais por meio da ciência que existia naquela época, como motores a vapor e aparelhos mecânicos. Por exemplo, uma metralhadora de flechas e um avião ou tanque de guerra movido a vapor.
As histórias do steampunk se passam geralmente em um mundo distópico (distopia é o oposto de utopia, ou seja, alguma ditadura, mundo pós-apocalíptico etc). Várias sociedades secretas e teorias conspiratórias são geralmente apresentadas.
Apesar de a maioria das obras steampunk serem ambientadas em cenários vitorianos, o gênero pode ser expandido para cenários medievais, de terror e de fantasia, com influências lovecraftianas, ocultistas e góticas.
A origem do steampunk está ligada às obras de ficção científica de Júlio Verne (Viagem ao Centro da Terra, Volta ao Mundo em 80 Dias, 20 Mil Léguas Submarinas), H.G. Wells (A Máquina do Tempo), Mark Twain (Tom Sawyer, Huckleberry Finn) e Mary Shelley (Frankenstein), entre outros. Estes autores escreviam obras apresentando tecnologia avançada ambientada no século XIX e início do século XX.
Outra origem para a popularização steampunk é o filme mudo Viagem à Lua (1902), de Georges Méliès, que conta a história de uma viagem à lua, usando as tecnologias da época: um grande canhão que atirava um foguete na lua.
Além do estilo literário, steampunk acabou se tornando também um estilo visual, baseado em fazer objetos atuais e até futuristas usando mecânica e motores a vapor, cobre, couro, madeira, canos de escape, correntes etc. Mas no caso de criar um estilo visual, essas coisas só servem pra dar uma aparência daora huahuahua
Fonte: Wikipedia
domingo, 17 de novembro de 2013
Tudo (de novo)
Uma vez, há quase dois anos, eu tava com a Marina e fiz um "tsc" de lamentação. Ela perguntou porque e eu falei "Tudo! O trabalho, a faculdade..." e pensei "Que merda! Esse é meu tudo! Trabalhar e ir pra faculdade." (até postei sobre isso)
Ontem isso aconteceu de novo. Mas quando a Marina perguntou porque, a reposta foi "Tudo! A moto, as muié..." então e comecei a sorrir pensando "Bom, pelo menos o meu "tudo" ta melhor do que da última vez!"
Ontem isso aconteceu de novo. Mas quando a Marina perguntou porque, a reposta foi "Tudo! A moto, as muié..." então e comecei a sorrir pensando "Bom, pelo menos o meu "tudo" ta melhor do que da última vez!"
quinta-feira, 14 de novembro de 2013
Sessão contos - "Você já foi preso?"
Foi em 1972, eu tinha acabado de voltar do Vietnã... Eu tinha sido enviado a serviço da Legião Estrangeira.
Foram tempos difíceis. Eu perdi muitos amigos. E a família que eu já quase não tinha se afastou de mim. Mas eu até entendo eles. Ninguém quer ter um membro da família que matou dezenas de pessoas.
Eu não tinha nada a perder quando decidi roubar aquele carro. Um Cadillac verde perolado rabo de peixe. Carrão da porra... O que eu não esperava era que o dono do Cadillac era um general que havia lutado ao meu lado. Aliás, que havia me deixado pra trás quando os vietcongues nos encurralaram.
Quando ele saiu do carro, aproveitei pra arrombar a porta. Mas ele logo voltou pra pegar alguma coisa e me pegou no flagra. Quando vi ele correndo na minha direção, acabei direcionando pra ele anos de sofrimento e frustração. Mais precisamente com um soco que o jogou pra trás inconsciente.
Estava terminando de arrombar a porta e o filho da puta chegou. Quando vi ele correndo na minha direção, acabei devolvendo alguns presentes da guerra: Anos de sofrimento e frustração. Um belo de um soco na cara do desgraçado que o jogou pra trás inconsciente. Peguei a chave do bolso dele, liguei o carro e saí. Só saí em direção ao por do sol. Quem não tem nada a perder não tem caminhos a escolher.
Encontrei uma arma carregada no porta luvas, acompanhada de dois pentes completos, que usei para assaltar bancos e me livrar de alguns policiais.
Depois de quase dois anos nessa brincadeira, fui emboscado numa divisa de estados, enquanto parava pra tomar um café e me mandaram para uma prisão de segurança máxima. Meu companheiro de cela era um cara meio caladão e eu nunca soube o nome dele. Foi o melhor amigo que eu já tive.
Um dia os presos começaram a armar uma rebelião. Foi quando eu comecei a pensar em como escapar. O chefe da rebelião era um palhaço que chamavam de Canivete. No dia da tal rebelião eu fui acordado pelo jato da mangueira de bombeiros que eles estava usando para conter os presos.
Enquanto eles eram espremidos pro canto do pátio, um policial de merda veio me pegar. Desarmado, só com um cacetete. Coitado. Olhei em volta. Reparei em todo aquele cenário. Por um minuto, uma sensação quase nostálgica me pegou e quase me senti "em casa". Na hora pensei: Já saí vivo de tanta coisa pior, isso aqui vai ser fichinha. Troquei de roupa com o policial que deixei caído no chão e esperei a hora certa... Eles são idiotas, mas nem tanto. Na primeira bomba de fumaça aproveitei. Mas aproveitei com classe: Fingi que estava ferido e saí pelo portão da frente. Escoltado. Retiro o que disse sobre eles não serem tão idiotas. Logo fui encaminhado para o médico, que quando percebeu meu disfarce, já estava caído no chão com 3 dentes a menos antes que pudesse gritar para alguém ajudá-lo, o que me deu alguns segundos para correr.
Eu corri até chegar na recepção, onde dois policiais esperavam por mim apontando armas. Eu parei, olhei para o lado e vi uma porta aberta que dava para uma área administrativa, com um balcão e uma janela logo atrás. Entrei correndo nessa sala, peguei um extintor de incêndio e o joguei para quebrar a janela. Me joguei logo adepois e caí em cima de uma viatura que estava estacionada do lado de fora. Saí correndo como nunca achei que fosse capaz. Antes que os policiais conseguissem se organizar pra me perseguir, eu já tinha roubado um carro na rua e corrido até a cidade. No carro peguei um casaco pra disfarçar minha roupa roubada de policial. E com o dinheiro do antigo dono do carro comprei roupas novas num brechó e aparei a barba e o cabelo.
Passei a viver como fora da lei. Sempre fugindo, indo para novos lugares e novas mulheres. Algumas dizem se apaixonar pela minha liberdade. Eu digo não saber o que é liberdade. Até que cheguei a São Paulo, uma cidade muito grande e com uma polícia que tem mais o que fazer além de procurar um assassino e ladrão como eu. E cá estou, livre como um pássaro, e com lembranças que me atormentarão para sempre.
Foram tempos difíceis. Eu perdi muitos amigos. E a família que eu já quase não tinha se afastou de mim. Mas eu até entendo eles. Ninguém quer ter um membro da família que matou dezenas de pessoas.
Eu não tinha nada a perder quando decidi roubar aquele carro. Um Cadillac verde perolado rabo de peixe. Carrão da porra... O que eu não esperava era que o dono do Cadillac era um general que havia lutado ao meu lado. Aliás, que havia me deixado pra trás quando os vietcongues nos encurralaram.
Quando ele saiu do carro, aproveitei pra arrombar a porta. Mas ele logo voltou pra pegar alguma coisa e me pegou no flagra. Quando vi ele correndo na minha direção, acabei direcionando pra ele anos de sofrimento e frustração. Mais precisamente com um soco que o jogou pra trás inconsciente.
Estava terminando de arrombar a porta e o filho da puta chegou. Quando vi ele correndo na minha direção, acabei devolvendo alguns presentes da guerra: Anos de sofrimento e frustração. Um belo de um soco na cara do desgraçado que o jogou pra trás inconsciente. Peguei a chave do bolso dele, liguei o carro e saí. Só saí em direção ao por do sol. Quem não tem nada a perder não tem caminhos a escolher.
Encontrei uma arma carregada no porta luvas, acompanhada de dois pentes completos, que usei para assaltar bancos e me livrar de alguns policiais.
Depois de quase dois anos nessa brincadeira, fui emboscado numa divisa de estados, enquanto parava pra tomar um café e me mandaram para uma prisão de segurança máxima. Meu companheiro de cela era um cara meio caladão e eu nunca soube o nome dele. Foi o melhor amigo que eu já tive.
Um dia os presos começaram a armar uma rebelião. Foi quando eu comecei a pensar em como escapar. O chefe da rebelião era um palhaço que chamavam de Canivete. No dia da tal rebelião eu fui acordado pelo jato da mangueira de bombeiros que eles estava usando para conter os presos.
Enquanto eles eram espremidos pro canto do pátio, um policial de merda veio me pegar. Desarmado, só com um cacetete. Coitado. Olhei em volta. Reparei em todo aquele cenário. Por um minuto, uma sensação quase nostálgica me pegou e quase me senti "em casa". Na hora pensei: Já saí vivo de tanta coisa pior, isso aqui vai ser fichinha. Troquei de roupa com o policial que deixei caído no chão e esperei a hora certa... Eles são idiotas, mas nem tanto. Na primeira bomba de fumaça aproveitei. Mas aproveitei com classe: Fingi que estava ferido e saí pelo portão da frente. Escoltado. Retiro o que disse sobre eles não serem tão idiotas. Logo fui encaminhado para o médico, que quando percebeu meu disfarce, já estava caído no chão com 3 dentes a menos antes que pudesse gritar para alguém ajudá-lo, o que me deu alguns segundos para correr.
Eu corri até chegar na recepção, onde dois policiais esperavam por mim apontando armas. Eu parei, olhei para o lado e vi uma porta aberta que dava para uma área administrativa, com um balcão e uma janela logo atrás. Entrei correndo nessa sala, peguei um extintor de incêndio e o joguei para quebrar a janela. Me joguei logo adepois e caí em cima de uma viatura que estava estacionada do lado de fora. Saí correndo como nunca achei que fosse capaz. Antes que os policiais conseguissem se organizar pra me perseguir, eu já tinha roubado um carro na rua e corrido até a cidade. No carro peguei um casaco pra disfarçar minha roupa roubada de policial. E com o dinheiro do antigo dono do carro comprei roupas novas num brechó e aparei a barba e o cabelo.
Passei a viver como fora da lei. Sempre fugindo, indo para novos lugares e novas mulheres. Algumas dizem se apaixonar pela minha liberdade. Eu digo não saber o que é liberdade. Até que cheguei a São Paulo, uma cidade muito grande e com uma polícia que tem mais o que fazer além de procurar um assassino e ladrão como eu. E cá estou, livre como um pássaro, e com lembranças que me atormentarão para sempre.
quarta-feira, 13 de novembro de 2013
Regras da praia
Tradução pra quem não consegue entender minha poesia concreta.
★ REGRAS ★
- Não haverá paz enquanto houver mimimi -
1 - Pudor
a) Qualquer forma humana ou humanoide deve estar desnuda a maior parte do tempo, independentemente de religião, raça ou idade
b) Toda forma de amor deve ser aceita
c) Toda forma de repressão deve ser reprimida
d) As camas sempre deverão comportar mais de uma pessoa pelo menos em um momento durante a noite
2 - Louça
a) Cada um lava seu prato e quem não preparou a comida lava as panelas
3 - Álcool e outras drogas
a) Não fumar maconha perto dos vizinhos (principalmente o delegado)
b) Fumar maconha só durante a noite na varanda do último quarto ou dentro se todos concordarem
c) Não dar PT ou seu ânus sofrerá punições severas
4 - Compras
a) Macarrão (o mais barato)
b) Carne (a mais barata)
c) Bebidas
5 - Banheiros
a) Destrancar as duas portas do banheiro
b) Levantar a tampa pra mijar (homens)
c) Banhos devem ser rápidos, exceto se forem duas ou mais pessoas juntas
d) Prestar atenção no papel higiênico
e) Gorfou, limpu
f) Punhetou, limpou
O que acontece no Sorocotuba, fica no Sorocotuba. E em algumas mentes atormentadas.
AI QUE DELÍCIA DE PRAIA!!!!!!!!!!!!!!
Superando todas as expectativas, conseguimos levar quase 20 pessoas para a praia!! Foi gente do Senac, irmãos e amigos dos amigos do senac e até as meninas do francês, incluindo a professora! Aliás, tínhamos três professoras! Nunca tivemos um rolê tão culto! E, como sempre, as refeições foram macarrão e churrasco.
Assim que chegamos, eu e o Leozãoo escrevemos as regras da casa, que leríamos para quem estivesse indo para lá pela primeira vez. Mas infelizmente elas não foram seguidas.
Passamos o dia na praia tomando cerveja, rum Big Apple, cachaça e Tubaína. Quando as meninas do francês chegaram, o Leozãoo mostrou a imensidão da praia, com a pedra da esquerda e a pedra da direita, que quando você vira de costas viram a pedra da direita e a pedra da esquerda. E nós sentamos numa rodinha na praia pra fazermos as apresentações. Todo mundo tinha que falar nome, idade, profissão, opção sexual, religião e opinião sobre as regras. As meninas ficaram assustadas, porque obviamente nenhum dos meus amigos falava que é heterossexual. Era sempre coisas como "heterossexual até segunda ordem" ou "o que vier é lucro". E as religiões iam do paganismo pré-cristão ao satanismo.
À noite fizemos um churrasquinho, brincamos de pega-pega na praia e tivemos a agradável surpresa da chegada do pai do Leozãoo, o Ricardão. Com a namorada e um casal de amigos. Mas nós não deixamos isso atrapalhar o rolê. Colocamos todos os colchões no quarto lá de baixo.
Perto das 2h00 da manhã chegaram as últimas pessoas. Nós ficamos conversando um pouco e fomos dormir perto das 3h00.
No dia seguinte acordamos por volta das 8h00. Apesar de estarem todos cansados, foi bom, porque conseguimos aproveitar o dia todo. Jogamos frisbie na praia, brincamos de molhar e empurrar os coleguinhas e eu fui enterrado na areia até o pescoço.
Saímos de lá umas 19h00, passamos no Subway para jantar e seguimos viagem. É claro que chegando em São Paulo pegamos trânsito. Só fomos chegar em casa umas 23h00.
Assim que chegamos, eu e o Leozãoo escrevemos as regras da casa, que leríamos para quem estivesse indo para lá pela primeira vez. Mas infelizmente elas não foram seguidas.
(tradução)
Passamos o dia na praia tomando cerveja, rum Big Apple, cachaça e Tubaína. Quando as meninas do francês chegaram, o Leozãoo mostrou a imensidão da praia, com a pedra da esquerda e a pedra da direita, que quando você vira de costas viram a pedra da direita e a pedra da esquerda. E nós sentamos numa rodinha na praia pra fazermos as apresentações. Todo mundo tinha que falar nome, idade, profissão, opção sexual, religião e opinião sobre as regras. As meninas ficaram assustadas, porque obviamente nenhum dos meus amigos falava que é heterossexual. Era sempre coisas como "heterossexual até segunda ordem" ou "o que vier é lucro". E as religiões iam do paganismo pré-cristão ao satanismo.
À noite fizemos um churrasquinho, brincamos de pega-pega na praia e tivemos a agradável surpresa da chegada do pai do Leozãoo, o Ricardão. Com a namorada e um casal de amigos. Mas nós não deixamos isso atrapalhar o rolê. Colocamos todos os colchões no quarto lá de baixo.
Perto das 2h00 da manhã chegaram as últimas pessoas. Nós ficamos conversando um pouco e fomos dormir perto das 3h00.
No dia seguinte acordamos por volta das 8h00. Apesar de estarem todos cansados, foi bom, porque conseguimos aproveitar o dia todo. Jogamos frisbie na praia, brincamos de molhar e empurrar os coleguinhas e eu fui enterrado na areia até o pescoço.
Saímos de lá umas 19h00, passamos no Subway para jantar e seguimos viagem. É claro que chegando em São Paulo pegamos trânsito. Só fomos chegar em casa umas 23h00.
terça-feira, 5 de novembro de 2013
Praia praia praia
Nesse último fim de semana nós decidimos de última hora ir pra praia... Fomos eu, o Leozãoo, o Lucas, o Fell, a Mari e o Jin. Nos encontramos no Mc Donalds da Imigrantes e de lá nós fomos descendo juntos.
A Mari estava dirigindo o carro e estava se guiando pelo GPS, que mandou ela pegar a Anchieta. Quando ela pegou a saída, eu, o Leozãoo e o Lucas, que estávamos no carro de trás começamos a gritar porque estamos acostumados a ir direto pela Imigrantes. Mas acabou sendo muito melhor porque a Imigrantes estava parada de trânsito.
Chegamos lá mais ou menos à 1h00 da manhã e eu e o Jin resolvemos entrar na água. Péssima ideia. Depois tomamos cerveja, Curaçau e a cachacinha da boa que o Lucas tinha levado. Ótima ideia. Eu fiz uma música pro Jin falando que ele é baitola usando o violão mais afinado do mundo que o Leozãoo levou. Fomos dormir bêbados quando já estava amanhecendo.
No dia seguinte fomos no super mercado comprar as coisas pro nosso almoço: macarronada à bolonhesa. Ficou bom bagarái. Ficamos lá pela praia, conversando nas pedras, nos molhamos um pouco e eu peguei um Magikarp.
À tarde pegamos os dois carros e fomos pra cidade tomar um chopp e passear pela praia. Enquanto andávamos pelo calçadão encontramos com o Ricardão, que estava chegando pra ir na praia também.
Voltamos pra casa pra comer um churrasquinho e à noite saímos de novo, mas a Mari tava passando mal então foram só os homens e fomos em um carro só. Fomos até a praia de Pitangueiras, um bairro cheio de maninho caiçara vida loka. E o Leozãoo quase arrumou confusão com eles.
Nós estávamos andando de boas quando uns caiçaras começaram a zoar o cabelo do Leozãoo. "Que porra é essa mano??"; "Olha esse cabelo!"
E o Leozãoo respondeu abaixando a calça e mostrando a bunda pros caras, que começaram a gritar e falar que iam pegar ele. Eu já me preparei psicologicamente pra chegar na voadora se precisasse, mas os caras acabaram nem fazendo nada.
Depois fomos até a Enseada, onde tava rolando uma balada mega playboy. Só pra entrar era uns R$150,00. E do lado de fora as pessoas seguiam um padrão. Todos os homens eram bombadinhos com camisa polo e cabelo espetadinho. E todas as mulheres estavam com uma blusinha meio larga, com shortinho ou mini-saia e salto alto.
Ficamos lá um tempo e tentamos chamar umas cocotinhas pra ir pra casa do Leozãoo, onde tem uma paia particular, violão e churrasco! Mas não conseguimos.
Então antes de ir embora ficamos passando pela orla ouvindo YMCA e Call me Maybe alto pra cacete.
No dia seguinte nós demos uma geral na casa e fomos embora. Passamos no Subway pra almoçar e eu pedi um sanduba muito grande! Com queijo extra, muito mato e muito molho.
Fell:
-Você é desses que pede um sanduba enorme e uma Coca Light pra não engordar?
Marcelo:
-Não, eu peço uma coca normal
Chegando em São Paulo, a Mari deu carona pra mim e o pro Fell. Eu almocei de novo na casa dele e depois ele me levou pra casa do Leozãoo pra eu buscar a moto. Ele me deixou com a chave porque não ia ter ninguém lá. E pela primeira vez fomos bem recebidos na casa do Leozãoo! Ficamos lá conversando, tomamos uma cerveja, tiramos um racha pelo bairro com o Puma e o Opalão e depois fomos embora.
A Mari estava dirigindo o carro e estava se guiando pelo GPS, que mandou ela pegar a Anchieta. Quando ela pegou a saída, eu, o Leozãoo e o Lucas, que estávamos no carro de trás começamos a gritar porque estamos acostumados a ir direto pela Imigrantes. Mas acabou sendo muito melhor porque a Imigrantes estava parada de trânsito.
Chegamos lá mais ou menos à 1h00 da manhã e eu e o Jin resolvemos entrar na água. Péssima ideia. Depois tomamos cerveja, Curaçau e a cachacinha da boa que o Lucas tinha levado. Ótima ideia. Eu fiz uma música pro Jin falando que ele é baitola usando o violão mais afinado do mundo que o Leozãoo levou. Fomos dormir bêbados quando já estava amanhecendo.
No dia seguinte fomos no super mercado comprar as coisas pro nosso almoço: macarronada à bolonhesa. Ficou bom bagarái. Ficamos lá pela praia, conversando nas pedras, nos molhamos um pouco e eu peguei um Magikarp.
À tarde pegamos os dois carros e fomos pra cidade tomar um chopp e passear pela praia. Enquanto andávamos pelo calçadão encontramos com o Ricardão, que estava chegando pra ir na praia também.
Voltamos pra casa pra comer um churrasquinho e à noite saímos de novo, mas a Mari tava passando mal então foram só os homens e fomos em um carro só. Fomos até a praia de Pitangueiras, um bairro cheio de maninho caiçara vida loka. E o Leozãoo quase arrumou confusão com eles.
Nós estávamos andando de boas quando uns caiçaras começaram a zoar o cabelo do Leozãoo. "Que porra é essa mano??"; "Olha esse cabelo!"
E o Leozãoo respondeu abaixando a calça e mostrando a bunda pros caras, que começaram a gritar e falar que iam pegar ele. Eu já me preparei psicologicamente pra chegar na voadora se precisasse, mas os caras acabaram nem fazendo nada.
Depois fomos até a Enseada, onde tava rolando uma balada mega playboy. Só pra entrar era uns R$150,00. E do lado de fora as pessoas seguiam um padrão. Todos os homens eram bombadinhos com camisa polo e cabelo espetadinho. E todas as mulheres estavam com uma blusinha meio larga, com shortinho ou mini-saia e salto alto.
Ficamos lá um tempo e tentamos chamar umas cocotinhas pra ir pra casa do Leozãoo, onde tem uma paia particular, violão e churrasco! Mas não conseguimos.
Então antes de ir embora ficamos passando pela orla ouvindo YMCA e Call me Maybe alto pra cacete.
No dia seguinte nós demos uma geral na casa e fomos embora. Passamos no Subway pra almoçar e eu pedi um sanduba muito grande! Com queijo extra, muito mato e muito molho.
Fell:
-Você é desses que pede um sanduba enorme e uma Coca Light pra não engordar?
Marcelo:
-Não, eu peço uma coca normal
Chegando em São Paulo, a Mari deu carona pra mim e o pro Fell. Eu almocei de novo na casa dele e depois ele me levou pra casa do Leozãoo pra eu buscar a moto. Ele me deixou com a chave porque não ia ter ninguém lá. E pela primeira vez fomos bem recebidos na casa do Leozãoo! Ficamos lá conversando, tomamos uma cerveja, tiramos um racha pelo bairro com o Puma e o Opalão e depois fomos embora.
segunda-feira, 4 de novembro de 2013
Aniversarioween
Sábado passado, dia 26, foi a festa de aniversário da Leticia. Como era perto do Halloween, ela fez uma festa com o tema.
Nós fizemos cabeças de abóboras, brincamos de cabra-cega, dança das cadeiras e de "Who am I". E comemos cupcakes e outros doces.
Depois de toda essa farra, os mais fortes ficaram até o dia seguinte. Tomamos café da manhã, ajudamos a arrumar a casa e tiramos foto parecendo um pouco normais.
Nós fizemos cabeças de abóboras, brincamos de cabra-cega, dança das cadeiras e de "Who am I". E comemos cupcakes e outros doces.
Depois de toda essa farra, os mais fortes ficaram até o dia seguinte. Tomamos café da manhã, ajudamos a arrumar a casa e tiramos foto parecendo um pouco normais.