terça-feira, 30 de julho de 2013
Carne à Marcelera
Inventei uma receita hoje com os espetinhos que sobraram do churrasco de domingo! (A quantidade de carne eu chutei, mas foram quatro espetinhos, dois de carne e dois de frango)
Receita para uma pessoa:
Ingredientes:
250 g de carne cortada em pedaços (tanto faz a carne e pode misturar)
1 cenoura
1 cebola
2 dentes de alho
óleo e/ou azeite
Modo de Preparo
Em uma panela, coloque um pouco de azeite e/ou óleo para preencher o fundo. Corte meia cebola em pedaços pequenos e pique os dois dentes de alho e coloque na panela para refogar.
Depois de uns 2 minutos coloque os pedaços de carne e meia cenoura cortada em fatias. Feche a panela e deixe fechada em fogo baixo entre 5 e 10 minutos.
Quando for servir tempere com vinagre balsâmico a gosto.
Fica molto buono!!!
segunda-feira, 29 de julho de 2013
Primos! Vamos pro Rio de Janeiro?
Terça-feira 24 de julho. Nada pra fazer ao longo dos dias seguintes nessa minha deliciosa vida de vagabundagem. Eis que surge a ideia vinda das profundezas da mente insana do Leozãoo: "Vamos pro Rio de Janeiro?"
Após algumas conversas nós percebemos que ir até o Rio seria muito longe então achamos melhor ir a uma cidadezinha chamada Cunha, onde acontece um festival de inverno e nesse fim de semana ia rolar um jazz. O Lucas conseguiu uma folga do trabalho na sexta feira então eu, o Lucas e o Lezãoo saímos na sexta "de manhã" (13h00).
Chegamos em Cunha por volta das 17:00 e fomos conhecer a cidade. Vimos o laguinho, uma loja de artesanato, uma quadra que tava tendo o jogo dos Bexiga Jr contra Fenix. E crentes de que iríamos ter que acampar em algum lugar na cidade aproveitamos pra procurar algum gramado pra montar nossa barraca.
Depois do jogo fomos à praça da igreja matriz, onde aconteceria o showzinho. Foi bem supimpa, um cara com violoncelo e outro com uma guitarra igual à da capa do Dire Straits - Brother in Arms.
No fim do show nós fomos conversar com os caras que estavam por lá, explicamos nossa situação de acampantes prestes a morrer de hipotermia e perguntamos o que eles iam fazer depois. Diogo, Marcelo, Felipe, Leo, Hiroshi e mais alguns. Enquanto esperávamos um dos caras que ainda estava trabalhando em um dos stands, passou um cara mais velho e o Diogo o chamou: "Professor, tem vaga pra três lá no seu hotel?" "Tem sim" Então nós fomos lá fazer check-in enquanto alguns deles buscaram um violão. Só que já era 1h00 da manhã, e não fazia sentido pagar uma diária pra sair ao meio dia. Então pra não pagar duas diárias, nós combinamos que só entraríamos às 10h00. Nós ficamos numa praça conversando, mas só até umas 5 da manhã. Então eu, o Leo e o Lucas tivemos que ficar dormindo no carro até às 10h00. Depois fomos pro hotel e ficamos dormindo até umas 15:00.
Quando acordamos fomos pra praça encontrar com os caras e almoçar. E então decidimos ir para o Rio de Janeiro. A cidade maravilhosa!! Foram umas 3 ou 4 horas de viagem e chegando lá nós fomos direto pra Lapa. Lá nós ficamos andando até achar uma escadaria colorida cheia de grupinhos tocando violão, puxando um, umas indiezinhas lésbicas e pensamos "Esse é o rolê". Subimos a escada procurando alguma coisa legal e quando estávamos descendo um cara chamou o Leozãoo.
Ian, Arthur e Lilith. Ficamos conversando sobre música, RPG, experiências alcoólicas e fomos andar de novo pela Lapa, mas dessa vez com guias locais. Eu comi um X-Self Service. Custava 6 reais e funcionava assim: você fala quais ingredientes vc quer da chapa (hamburger, bacon, presunto, queijo etc) aí o cara esquenta, coloca no pão e te entrega. Aí vc pega esse pão e enche com os mato... Alface, ervilha, milho, maionese e essas coisas.
Perdemos aquele preconceito de que se vc pisar em território carioca já perde o carro, o celular, o relógio e as roupas. Quando deu umas 4 da manhã nós resolvemos voltar para Cunha, afinal o hotel lá já estava pago. e uma cama quente ia ser a boa. Trocamos facebook cos cara e fomos embora. E na volta passamos em frente ao Maracanã.
Chegamos em Cunha umas 8h00 e só conseguimos dormir umas 9h00. Acordamos ao meio dia pq era quando terminava nossa diária. Mas pegar a estrada com tão poucas horas de sono seria arriscado, então divimos mais uma diária pro Lucas dormir mais umas horas e eu e o Leozãoo fomos dormir no carro.
Umas 16h00 eu e o Leozãoo acordamos e fomos passear um pouco mais pela cidade e tirar umas fotos. E quando eram quase 18h00 nós tomamos um açaí e pegamos a estrada.
terça-feira, 23 de julho de 2013
They've achieved something we couldn't
Esses dias eu li uma notícia muito daora!! Existe um jogo já antigo (foi lançado em 1999) chamado Quake 3 Arena. Nesse jogo os BOTs (jogadores do computador) analisam o padrão das táticas dos oponentes, juntam as informações e passam a jogar da maneira mais eficiente. Eles calculavam as táticas do usuário para surpreendê-lo, escolhendo as ações que funcionavam e descantando as que não eram efetivas.
A notícia que eu vi era de um cara que, em 2007, criou um servidor com 16 BOTs e colocou eles pra jogar uns contra os outros pra testar como eles se comportariam depois de muitas rodadas de guerra. Mas ele esqueceu e deixou o servidor lá rolando por quatro anos, até reabrir novamente em 2011.
O que ele encontrou quando abriu o jogo pra olhar como estava, foi todos os BOTs parados. Segundo a descrição dele, era como se eles estivessem "esperando por alguma razão ou salvação".
Ele foi checar os arquivos do jogo no computador e viu que cada BOT recolheu 512 MB de informações, totalizando 8 GB de táticas. O que significa que ao longo desses quatro anos os BOTs ficaram lutando e chegaram à conclusão de que a paz é o melhor resultado para todos.
Mesmo mudando de mapa, os BOTs ficaram parados. Curioso com o que via, o jogador disparou sua arma, e a paz chegou ao fim. Assim que o disparo foi feito todos eles correram para arma mais próxima, mataram o jogador e o servidor caiu.
Aqui a conversa no 4chan em que o jogador contou sua história aos usuários:
They've achieved something we couldn't.
World peace.
A notícia que eu vi era de um cara que, em 2007, criou um servidor com 16 BOTs e colocou eles pra jogar uns contra os outros pra testar como eles se comportariam depois de muitas rodadas de guerra. Mas ele esqueceu e deixou o servidor lá rolando por quatro anos, até reabrir novamente em 2011.
O que ele encontrou quando abriu o jogo pra olhar como estava, foi todos os BOTs parados. Segundo a descrição dele, era como se eles estivessem "esperando por alguma razão ou salvação".
Ele foi checar os arquivos do jogo no computador e viu que cada BOT recolheu 512 MB de informações, totalizando 8 GB de táticas. O que significa que ao longo desses quatro anos os BOTs ficaram lutando e chegaram à conclusão de que a paz é o melhor resultado para todos.
Mesmo mudando de mapa, os BOTs ficaram parados. Curioso com o que via, o jogador disparou sua arma, e a paz chegou ao fim. Assim que o disparo foi feito todos eles correram para arma mais próxima, mataram o jogador e o servidor caiu.
Aqui a conversa no 4chan em que o jogador contou sua história aos usuários:
They've achieved something we couldn't.
World peace.
sexta-feira, 19 de julho de 2013
Itália e Alemanha
É isso aí meus queridões! Mais dois países entraram na minha lista de lugares visitados. Itália e Alemanha. Fui visitar as terras de Leonardo da Vinci e Albert Einstein.
Antes de viajar, a impressão que eu tinha era de que eu iria me apaixonar pela Itália e achar a Alemanha supimpa mas nada de mais. Mas o que aconteceu foi o oposto. Primeiro porque na Itália nós ficamos em Roma. E lá é turístico demais, cheio demais e bagunçado demais. Parece São Paulo. E na Alemanha nós ficamos em Hollige, um vilarejo em Walsrode, que é uma cidadezinha perto de Bremem e Hamburg. E mesmo afastado da cidade, tudo é perfeito, tudo funciona, as ruas são asfaltadas, as estradas são bem sinalizadas e geradores eólicos preenchem o horizonte em todas as direções.
Uma coisa interessante que eu reparei foi que na Itália tudo tem pelo menos 500 ou 1000 anos, porque são ruínas do império romano e da idade média. E na Alemanha, nas cidades maiores como Hannover e Hamburg, tudo tem menos menos de 50 anos, porque foi destruído na Segunda Guerra Mundial e teve que ser reconstruído.
Em Roma nós ficamos num hotel que tinha um mezanino no meio do quarto com duas camas e onde tínhamos 8 horas de wi-fi pra gastar em 7 dias, então tivemos que economizar muito!!!! Huahuaha
O primeiro passeio que fizemos foi o principal de Roma, que é o Coliseu. Fizemos a visita guiada e foi muito instrutivo. Descobrimos que na verdade era bem raro um gladiador morrer, porque eles eram ídolos da galera, como jogadores de futebol. A diversão era ver os gladiadores matando leões, tigres javalis ou ver os leões tigres e javalis matando ladrões que tinham sido condenados a "lutar" contra esses animais sem nenhuma arma ou proteção.
Tomei meu primeiro rola de moto em solo romano. Eu e a Marina alugamos uma vespa para passear pela cidade. Fomos até as catacumbas (rolê chatão), passamos pelo Coliseu 300 vezes, demos umas voltas perdidos por aí e esquecemos de tirar foto na moto. Em uma dessas andanças, quando eu fui sair no farol, o pneu da frente escorregou e a gente caiu. Mas ficou tudo bem.
Lá na Itália nós comemos massa em todas as refeições e comemos sorvete todos os dias pelo menos uma vez. E mesmo andando bastante todos os dias, todos nós ganhamos uns quilinhos huehue
No quarto dia nos encontramos com a Ana Leticia, uma amiga da Marina que ela conheceu na Austrália. Fomos com ela no Hard Rock Cafe Rome e no dia seguinte fomos todos (eu, Marina, Ana Leticia, meu pai e minha mãe) passar o dia em Siena, uma cidade 230 kms ao Norte de Roma, onde rola o famoso Palio, uma grande corrida de cavalos que eles fazem uma vez por ano e que aconteceria poucos dias depois do nosso passeio. E dois dias depois viajamos para Gaeta, uma praia perto de Roccaseca, cidade onde a Ana Leticia está morando, onde eu e a Marina dormimos depois e cujo centro comercial consiste em um coreto e uma sorveteria, a The Brothers (pronuncia-se "dê bróders")
Hollige é um lugar cercado de florestas e fazendas. E os campos de plantações da região têm o mesmo nome desde a Idade Média. E eu cheguei à conclusão de que todos os contos de fadas se passam na Alemanha.
No segundo dia de manhã, o Max me mostrou no jornal uma propaganda de um show cover do AC/DC que ia acontecer em Walsrode, a cidade da qual Hollige faz parte. Eu, o Max e a Marina fomos. E também um monte de Hells Angels, mas o nome da divisão deles na Alemanha é Red Devils. O público era de umas 200, 300 pessoas e o vocalista da banda disse que estava feliz porque metade da cidade estava lá huahuahua
Bom, continuando...
Junto com a família Bair nós fomos para Bremem e Hamburg. Sim, Bremem, dos músicos de Bremen e onde fica a loja "Rapunzel" (Viu? Viu? Contos de fadas!) Lá vimos a estátua dos músicos de Bremem, tomamos um café, passeamos pela cidade que é toda medieval e mágica e compramos cartões postais com desenhos engraçadinhos dos quatro bichos.
Hamburg é onde fica o segundo maior porto da Europa (só por curiosidade, o primeiro é em Roterdam na Holanda). Lá no porto entramos em um barquinho e fomos fazer um tour pelo porto. Vimos aqueles guindastes gigantescos que colocam containers nos barcos, vimos umas máquinas com garras enormes que pegavam entulhos de metal para colocar em navios que, segundo a explicação do guia, levam sucata pra China e pro Japão e depois trazem de volta na forma de carros. E vimos um navio de guerra que é atualmente o maior da marinha alemã (Bundesmarine) mas serve apenas para suporte de outros navios, o maior veleiro que ainda navega só com as velas e um submarino soviético.
Ainda em Hamburg eu e o Max fomos ao Hamburg Dungeon, um lugar onde as pessoas entram à pé e vários atores interagem criando cenas de momentos históricos de Hamburg, como a Peste Negra, a Inquisição e a Grande Enchente.
Depois nos encontramos com a Marina e fomos no Hard Rock Cafe Hamburg. Lá eu tomei mais uma cerveja diferente e comi o Legendary Burger, o hamburger (Literalmente! Hááá!!) masterfucker do Hard Rock Cafe. Depois nos encontramos com dois amigos do Max, o David e a Ana e fomos com eles tomar mais cerveja num bar que tinha o chão de areia pra parecer praia. Quando saímos de lá passamos pelo bairro da luz vermelha de Hamburg, na região de St. Pauli e fomos pro bairro dos bares e rolês dos jovens. Eu tentei pegar três alemãzinhas, mas a única que era legal e conversou comigo tinha namorado =/
Voltamos pra casa por volta de 1h30 da manhã e eu tive que me esforçar muito pra me manter acordado e não deixar o Max ser o único sem dormir.
No último dia fomos a um restaurante onde eles fabricavam a própria cerveja e onde eu comi um prato feito com veado caçado lá da região. Muito tr00. E o presente que trouxe pros amiguinhos mais próximos foi cerveja! =) Mas não consegui trazer muitas porque não cabia na mala, pesava muito etc... Mas eu devia ter deixado roupas pra trás pra trazer mais cerveja! Porque são todas muito boas!!!
St. Pauli - Hamburg
Você acha que é só em Amsterdam que tem um Bairro da Luz Vermelha com prostitutas nas vitrines dançando e te chamando pra conversar? Que nada! Em Hamburg eu conheci a região dos rolês noturnos, o bairro de St. Pauli e a Rua Reeperbahn Algo semelhante à região da Augusta e Vila Madalena em São Paulo.
E por essas bandas há uma rua, proibida para mulheres, onde ficam as tais vitrines. Enquanto a Marina, o David e a Ana foram tirar dinheiro eu e o Max entramos lá.
Rapaz... Todas as mulheres dessa rua são LINDAS!!!! Tinha para todos os gostos, de todas as cores e tamanhos. E todas estonteantemente maravilhosas. Eu fui conversar com uma delas só pra ver qualé que era. 30 euros massagem com final feliz e 80 euros meia hora. Ela falava inglês e foi toda simpática e atenciosa até eu falar que não tinha dinheiro e ela fechar a janela na minha cara huehuehue...
[Entrada para homens. Proibido para menores de 18 e mulheres.]
Por ser uma cidade portuária, nada mais justo que St. Pauli, a região da bebedeira e prostituição, tenha como símbolo uma bela de uma Jolly Roger.
quarta-feira, 3 de julho de 2013
Diálogo Poliglota
Esses dias, em Roma, próximo ao castelo de Santo Ângelo (Castel Sant' Angelo), eu queria comprar uma coca-cola, mas o cara já estava quase fechando a lojinha. O seguinte diálogo se seguiu:
Marcelo: Opa! Can I still buy a coke?
Vendedor: Io non parlo englese!
Marcelo: Français?
Vendedor: Español?
Marcelo: Yo puedo comprar una coca-cola?
Vendedor: Ok
Marcelo: Opa! Can I still buy a coke?
Vendedor: Io non parlo englese!
Marcelo: Français?
Vendedor: Español?
Marcelo: Yo puedo comprar una coca-cola?
Vendedor: Ok