Uma vez eu fiz um post sobre Criaturas Mitológicas, para deixar o mundo um pouco mais culto e tals... Hoje estou fazendo a parte 2.
É uma fera da mitologia grega, cuja aparência é a mistura de dois ou mais animais com a capacidade de soltar fogo pelo nariz ou pela boca. A descrição mais comum é com cabeça e corpo de leão, com duas cabeças anexas, uma de cabra e outra de dragão. Algumas lendas ou mitologias mencionam o fato de ter asas e poder voar.
De acordo com a versão mais difundida da lenda, a quimera nasceu da união entre Equidna - metade mulher, metade serpente - e o gigantesco Tifão, o titã dos ventos. Outras lendas a fazem filha da hidra de Lerna e do leão da Nemeia, que foram mortos por Hércules.
Na Alquimia, é um ser artificial, criado a partir da fusão de um ser humano e animal (como no anime e mangá Fullmetal Alchemist)
Equidna (mitologia grega)
É uma criatura monstruosa, com tronco de uma bela mulher (ou ninfa) e cauda de serpente em lugar dos membros. Era gigante, como um titã. Por isso era a única capaz de se unir com Tifão.
Leão de Neméia (mitologia greco-romana)
Habitava a planície de Neméia, na Argólida, aterrorizando toda aquela região. A terrível fera não podia ser morta por um homem normal por ter couro impenetrável para mortais. Seu temível rugido podia ser ouvido a quilômetros de distância. Todos que o tentavam matar com lanças ou flechas acabavam sendo devorados.
Hidra de Lerna (mitologia grega)
Filho de Tifão e Equidna, era um monstro que habitava um pântano junto ao lago de Lerna, onde hoje equivaleria à costa leste do Peloponeso. A Hidra tinha corpo de dragão e sete cabeças de serpente que podiam se regenerar e cujo hálito era venenoso.
Grifo (mitologia babilônica e grega)
A figura do grifo surgiu no Oriente Médio onde babilônios, assírios e persas representaram a criatura em pinturas e esculturas, mas na mitologia grega eles foram mais reconhecidos e mais detalhados. Eles possuem cabeça e asas de águia e corpo de leão. Têm um grande senso de justiça e dão muito valor às artes e à inteligência.
Os grifos podem raramente cruzar com éguas e o fruto desse cruzamento recebe o nome de hipogrifo.
Hipogrifo (mitologia babilônica e grega)
Fruto do cruzamento de um grifo e um égua. Eram muito raros, pois os grifos desprezavam cavalos. Este fato era tão conhecido tempos medievais que produziu um ditado: "acasalar grifos com cavalos", o que significa mais ou menos o mesmo que "Quando os porcos voarem". Por isso, o hipogrifo era considerado um símbolo dos amores impossíveis.
Esfinge (mitologia egípcia e grega)
Na mitologia egípcia, as esfinges eram guardiãs dos túmulos. Existiam dois tipos de esfinges, a Androsfinge (corpo de leão com cabeça de pessoa) e a Hierocosfinge (corpo de leão com cabeça de falcão).
Na mitologia grega, havia uma única esfinge na mitologia grega, um demônio de destruição e má sorte.
Hecatônquiro (mitologia grega)
Tmbém conhecidos por Centímanos, eram três gigantes irmãos que possuíam cem mãos e cinquenta cabeças cada. Seus nomes eram Briareu, "o vigoroso", Coto, "o furioso" e Giges, "o de grandes membros".
Basilisco (mitologia grega)
O basilisco é descrito pelo pensador grego Plínio, o Velho, como uma serpente enorme com uma coroa dourada na cabeça ou, no macho, uma pluma vermelha ou negra. Em diferentes épocas e regiões, sua descrição variava entre cabeça humana, cabeça de galo, corpo de dragão e corpo de lagarto... Mas sua forma mais aceita é a de uma grande cobra com uma coroa.
O basilisco seria capaz de matar apenas com o olhar e o único jeitos de matá-lo seria fazendo-o olhar seu próprio reflexo em um espelho.
Cerbero (mitologia grega)
Era um monstruoso cão de várias cabeças (quase sempre a descrição diz que eram três cabeças) que guardava a entrada do Tártaro (algo como o inferno da mitologia grega).
Quando alguém chegava, Cérbero fazia festa, era uma criatura adorável. Mas quando a pessoa queria ir embora, ele a impedia, tornando-se um cão feroz e temido por todos. Os únicos que conseguiram passar por Cérbero saindo vivos do submundo foram os heróis semideuses Hércules, Orfeu, Eneias e Psiquê.
Hipocampo (mitologia fenícia e grega)
Foram criados por Poseidon a partir da espuma do mar. São animais com caudas de peixe brilhantes, semelhantes ao arco-íris, e a parte frontal de seus corpos são de corcel branco.
Na mitologia grega, o hipocampo servia de companhia e montaria às nereidas, como animal de tração ao carro de Poseidon e como montaria no exército de Posidão.
Caronte (mitologia grega)
É o barqueiro do Hades (mundo inferior), que carrega as almas dos recém-mortos sobre as águas dos rios Estige e Aqueronte, que dividiam o mundo dos vivos do mundo dos mortos. De acordo com a tradição funerária grega, uma moeda era colocada dentro ou sobre a boca dos cadáveres para que ele pudesse pagar Caronte pelo transporte.
As Erínias, ou Fúrias (mitologia greco-romana)
As Erínias (Fúrias para os romanos) eram personificações da vingança. Supunha-se elas serem muitas, mas na peça de Ésquilo elas são apenas três. Eram Tisífone (Castigo), Megera (Rancor) e Alecto (Implacável).
Elas viviam nas profundezas do Tártaro, onde torturavam as almas pecadoras. Tinham a aparência pavorosa, de mulheres com asas de morcego e cabelo de serpente.
As Erínias são divindades presentes desde as origens do mundo, nascidas das gotas de sangue que caíram sobre Gaia quando o deus Urano foi castrado por Cronos. São forças primitivas da natureza e estão sempre se lamentando pelo sangue parental derramado, só se satisfazendo com a morte violenta dos homens.