No dia 14 de fevereiro de 1990, já tendo completado sua missão primordial, a Voyager 1 recebeu um comando da NASA para se virar e tirar fotografias dos planetas que havia visitado. Uma das imagens que retornou da Voyager era da Terra, a 6,4 bilhões de quilômetros de distância, mostrada como um "pálido ponto azul".
Carl Sagan, astrônomo, cosmólogo, astrofísico e escritor, autor de mais de 20 livros de ciência e ficção científica, numa conferência em 11 de Maio de 1996, falou dos seus pensamentos sobre a histórica fotografia.
Para nossa sorte, o dublador Guilherme Briggs fez uma gravação desse texto de Carl Sagan e a colocou no youtube:
O Pálido Ponto Azul
A espaçonave estava bem longe de casa. Eu pensei que seria uma boa idéia, logo depois de Saturno, fazer ela dar uma ultima olhada em direção de casa.
De saturno, a Terra apareceria muito pequena para a Voyager apanhar qualquer detalhe, nosso planeta seria apenas um ponto de luz, um "pixel" solitário, dificilmente distinguível de muitos outros pontos de luz que a Voyager avistaria: Planetas vizinhos, sóis distantes. Mas justamente por causa dessa imprecisão de nosso mundo assim revelado valeria a pena ter tal fotografia.
Já havia sido bem entendido por cientistas e filósofos da antiguidade clássica, que a Terra era um mero ponto de luz em um vasto cosmos circundante, mas ninguém jamais a tinha visto assim. Aqui estava nossa primeira chance, e talvez a nossa última nas próximas décadas.
Então, aqui está - um mosaico quadriculado estendido em cima dos planetas, e um fundo pontilhado de estrelas distantes. Por causa do reflexo da luz do sol na espaçonave, a Terra parece estar apoiada em um raio de sol. Como se houvesse alguma importância especial para esse pequeno mundo, mas é apenas um acidente de geometria e ótica. Não há nenhum sinal de humanos nessa foto. Nem nossas modificações da superfície da Terra, nem nossas maquinas, nem nós mesmos. Desse ponto de vista, nossa obsessão com nacionalismo não aparece em evidencia. Nós somos muito pequenos. Na escala dos mundos, humanos são irrelevantes, uma fina película de vida num obscuro e solitário torrão de rocha e metal.
Considere novamente esse ponto. É aqui. É nosso lar. Somos nós. Nele, todos que você ama, todos que você conhece, todo ser humano que já existiu, todos de quem você já ouviu falar, viveram suas vidas. A totalidade de nossas alegrias e sofrimentos, milhares de religiões, ideologias e doutrinas econômicas, cada caçador e saqueador, cada herói e covarde, cada criador e destruidor da civilização, cada rei e plebeu, cada casal apaixonado, cada mãe e pai, cada criança esperançosas, inventores e exploradores, cada educador, cada político corrupto, cada "superstar", cada "lidere supremo", cada santo e pecador na história da nossa espécie viveu ali, em um grão de poeira suspenso em um raio de sol.
A Terra é um palco muito pequeno em uma imensa arena cósmica. Pense nas infindáveis crueldades infringidas pelos habitantes de um canto desse pixel, nos quase imperceptíveis habitantes de um outro canto, o quão frequentemente seus mal-entendidos, o quanto sua ânsia por se matarem, e o quão fervorosamente eles se odeiam. Pense nos rios de sangue derramados por todos aqueles generais e imperadores, para que, em sua glória e triunfo, eles pudessem se tornar os mestres momentâneos de uma fração de um ponto. Nossas atitudes, nossa imaginária auto-importancia, a ilusão de que temos uma posição privilegiada no Universo, é desafiada por esse pálido ponto de luz.
Nosso planeta é um espécime solitário na grande e envolvente escuridão cósmica. Na nossa obscuridade, em toda essa vastidão, não ha nenhum indício que ajuda possa vir de outro lugar para nos salvar de nos mesmos. A Terra é o único mundo conhecido até hoje que alberga vida. Não ha lugar nenhum, pelo menos no futuro próximo, no qual nossa espécie possa migrar. Visitar, pode, assentar-se, ainda não. Gostando ou não, por enquanto, a Terra é onde temos de ficar
Tem-se falado da astronomia como uma experiência criadora de firmeza e humildade. Não há, talvez, melhor demonstração das tolas e vãs soberbas humanas que essa imagem distante do nosso pequeno mundo. Para mim, acentua nossa responsabilidade para nos portar mais amavelmente uns para com os outros, e para protegermos e acarinharmos o pálido ponto azul, o único lar que nós conhecemos.
Entramos em um pequeno café, pedimos e nos sentamos em una mesa. Logo entram duas pessoas:
- Cinco cafés. Dois são para nós e três “pendentes”.
Pagam os cinco cafés, bebem seus dois e se vão. Pergunto:
- O que são esses “cafés pendentes”?
E me dizem:
- Espera e vai ver.
Logo vêm outras pessoas. Duas garotas pedem dois cafés – pagam normalmente. Depois de um tempo, vêm três advogados e pedem sete cafés:
- Três são para nós, e quatro “pendentes”.
Pagam por sete, tomam seus três e vão embora. Depois um rapaz pede dois cafés, bebe só um, mas paga pelos dois. Estamos sentados, conversamos e olhamos, através da porta aberta, a praça iluminada pelo sol em frente à cafeteria. De repente, aparece na porta, um homem com roupas baratas e pergunta em voz baixa:
- Vocês têm algum “café pendente”?
Esse tipo de caridade apareceu pela primeira vez em Nápoles. As pessoas pagam antecipadamente o café a alguém que não pode permitir-se ao luxo de uma xícara de café quente. Deixavam também nos estabelecimentos, não só o café, mas também comida. Esse costume ultrapassou as fronteiras da Itália e se difundiu em muitas cidades de todo o mundo.
A idéia do "Café Pendente" ou "Café do Próximo" já chegou ao Rio de Janeiro e a São Paulo. Na Vila Madalena a Ekoa Café é um local que pretende transmitir boas práticas aos seus clientes, utilizando produtos orgânicos e com foco na sustentabilidade. Seguindo o lema “gentileza gera gentileza” ela oferece o Café Compartilhado. Você toma seu saboroso café e faz uma gentileza: deixa um café pago para outro cliente. Na lousa são anotados os cafés que estão pagos e há a opção de deixar uma mensagem para quem for tomar o café que foi pago por você.
Leeroy Jenkins é um jogador de World of Warcraft que ficou famoso nas internetz após ter seu grande feito gravado e colocado no youtube. Foi tão foda que até fizeram umas fan arts.
World of Warcraft é um MMORPG (Massive Multiplayer Online RPG (Roleplaying Game)). Isso quer dizer que muita gente joga junta ao mesmo tempo em um mesmo servidor, mas cada uma com seu personagem. Dentro desse mundo virtual, existem várias missões. Alguma simples, como matar 20 monstrinhos toscos do bosque e algumas mais complicadas e que precisam ser feitas em equipe, como matar os dragões da caverna, evento que só acontece uma vez por mês ou uma vez por semana, sei lá...
Certa vez, um grupo de aventureiros se encontrou em frente a esta caverna para organizar a estratégia de como iriam invadir a caverna. Os arqueiros atrás pq atacam de longe, quem tiver uma armadura enorme e aguentar porrada vai na frente, os magos levam o que precisar pra curar e deixar os amiguinhos mais fortes, essas coisas...
Enquanto um dos jogadores estava dando as instruções pelo teamspeak, um outro jogador estava com a observação AFK em seu personagem, o que significa que ele estava Away From Keyboard, ou seja, foi no banheiro, ou foi fazer um lanchinho etc.
Quando ele voltou, ao invés de ouvir as instruções, simplesmente saiu gritando "Leeeeroooy Jenkiins!!!" e correu pra dentro da caverna, deixando todo o resto do grupo do lado de fora sem saber o que fazer. E vc ouve o cara que tava dando instruções falando "Oh my God, he just ran in". É genial.
Acaba que eles entram sem organização nenhuma e todo mundo morre e fica puto com o Leeroy. Mas apesar disso, "Leeroy Jenkins" virou um grito encorajador foda (pelo menos pra mim).
Depois de 4 anos, com a chegada da expansão 3.0.2 de World of Warcraft, que introduziu um sistema de títulos por grandes feitos, a Blizzard homenageou este jugador incluindo o título de "Jenkins" que consiste em acabar com 50 desses dragões em menos de 15 segundos.
Outro dia eu fui numa balada chamada Blitz. Pois é amiguinhos... Eu indo em uma balada...
Fica na Rua Augusta, lá embaixão no sentido centro. Fomos eu, o Leozãoo, o Fell e a Nath. Era bem daora. Era de graça pra entrar e tinha umas mesas sinuca e uns fliperamas liberados pra galera.
Ficamos jogando com umas meninas que estavam lá, conversamos com uma galera... Foi bem supimpa. Tinha um monte de gay, mas beleza, normal pra Rua Augusta. Eis que senta um cara bêbado do meu lado e solta "Mano, eu só descobri que hoje era o dia do GLS quando já tava na fila". Aí tudo fez sentido... muitos casais do mesmo sexo e um cara ter dado em cima do Leozãoo.
No térreo tem umas mesas e sofás, no de cima tem os jogos e uns sofás e no subsolo é a pista de dança. A decoração do lugar era de desenhos dos anos 80 e 90... Pica-Pau, Speed Racer, Scooby Doo, Flinestones, Patolino etc...
Enfim, me amarrei nesse lugar ae. E esse cara que sentou do meu lado disse que tem um dia do rock, então quero ir de novo qualquer dia.