Um dia sem fazer nada nas internetz, me deparei com duas notícias que apontam para um quadro sobre a masculinidade: “Cresce número de homens que não trabalham nem estudam” e “Pesquisa aponta diminuição de espermatozoides”.
Uma mostra que o número de homens jovens no Brasil que são improdutivos, que não estudam nem trabalham está aumentando. Enquanto com as mulheres acontece o contrário. O outro mostra um estudo que constatou, em 13 anos, uma diminuição de 30% na produção de espermatozoides pelos homens.
E o que uma coisa tem a ver com a outra? Os homens estão se desmasculinizando e o conceito de "homem" está desaparecendo.
O longo e contínuo processo da desvalorização da masculinidade levou a existência de homens improdutivos, mas com peito e pernas depilados ou morbidamente gordos. O processo começou com uma luta justa pela igualdade de direito entre os sexos e tudo mais. Mas as características tipicamente masculinas como agressividade, competitividade e objetividade foram desvalorizadas e os defeitos foram ressaltados à exaustão.
Mas não é pra choramingar, afinal isso não é coisa de macho. Agora qualquer coisa é bullying, qualquer coisa é preconceito, o merthiolate não arde mais. Até o futebol não é mais o mesmo, qualquer coisa é falta.
O homem macho, barbudo e sujo de graxa, que troca pneu e mata barata, está desaparecendo. Antigamente matávamos leões, defendíamos a aldeia e garantíamos a preservação da espécie. Atualmente as mulheres ganharam espaço na sociedade, o que é ótimo, afinal elas tem incontáveis qualidades sobre os homens, como organização e disciplina. Mas agora que elas conseguem pagar as próprias contas e nós temos concorrentes com 5 velocidades, cabeça giratória e mp3, nós não temos como competir. Até os espermatozoides estão desistindo. Mas de qualquer maneira, competir é uma coisa machista, então é melhor marcar uma hora na depilação.
Pô, o Freddie Mercury não tá errado nessa montagem aí não?
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