quarta-feira, 15 de julho de 2015

Tabela de Criação de Personagens do Adrianão

Nos últimos dias, o Adrianão postou no grupo do RPG uma tabela para criar personagens aleatoriamente, jogando dados (de 10 faces, de 20 faces, de 100 faces...) para decidir classe, profissão, habilidades, talentos, traumas, vícios etc.





Eu ajudei fazendo uma tabela anexa só de animais. Se a raça do personagem cair em centauro, por exemplo, porque ser metade homem, metade cavalo? Poderia ser metade homem, metade rinoceronte, por exemplo! Ou metade tricerátops! Ou dragão!!!

Eu fiz um personagem sorteando com a tabela e deu o seguinte:

Classe: Ladino
Raça: Shifter (uma espécia de homem-fera)
Profissão: Ferreiro
Background: Linhagem mágica, exposto a uma transformação
Traços: Oportunista, tem um inimigo mortal, tem contatos importantes.
Hábitos e Hobbies: adora contar histórias, jogar cartas/dados.
Skills: +4 em Enganar

Depois de ficar pensando por um tempo, escrevi uma história para ele.


Eu tinha 10 anos naquele dia fatídico. Éramos eu e mais quatro irmãos mais novos. E uma lembrança vaga de um irmão mais velho, que havia fugido de casa alguns anos antes.

Desde pequeno eu sempre fui criado para seguir a tradição da família trabalhando como ferreiro.

Meus pais sempre me contaram histórias de que uma maldição corria na nossa família. Todos condenados a viver sob a sombra de Shakasta, a deusa da noite e da morte.

Ao completar 10 anos de idade, eu entendi porque nossos animais sempre desapareciam e entendi que meu irmão não havia fugido de casa. Na noite do meu aniversário, meus pais me deixaram sozinho no quarto e pediram que eu esperasse. Acabei pegando no sono e quando acordei dei de cara com meu tio-avô, o sacerdote da família.

A sua eterna expressão séria e sombria sempre me deu medo, mas isso não era motivo para deixar de cumprimentá-lo. Mas quando fui me levantar, percebi que não estava mais na minha cama, e sim no chão, amarrado. Ao meu redor, o desenho de um símbolo mágico riscado no chão com carvão.

Por todo o quarto, velas azul escuras - indicando louvor a Shakasta - iluminavam o ambiente. Na minha frente, uma jaula com uma pantera negra olhando fixamente nos meus olhos. As cordas me mantinham completamente imóvel.

Eu não sei quanto tempo passou até que meu algoz começasse a falar.

- Ó poderosa Shakasta! Por favor, aceite este humilde sacrifício como prova de nossa devoção e como pedido de perdão pelos erros das gerações passadas!

Então ele puxou a trava da jaula.

- Que a escuridão devore esta alma inocente!!!

E abriu a porta da jaula.

Como um raio negro, o enorme vulto disparou em minha direção e tudo se apagou.

Eu acordei alguns dias depois em uma casa pequena e mal iluminada, com uma garota jogando água no meu rosto. Era Ayna.

Ela me explicou que eu cheguei boiando pelo rio e que estávamos na cidade de Ozask. E me perguntou o motivo da minha aparência. Foi quando olhei para minhas mãos e pés. Meu corpo estava transformado. Pelugem densa negra. Apenas quatro dedos com garras nas mãos e pés e uma longa cauda. Então peguei uma bandeja para olhar meu reflexo. Pêlos negros no rosto todo, nariz largo e achatado, orelhas pontudas, longos bigodes, pupilas fendidas e dentes afiados.

O ritual havia fundido os corpos meu e da pantera, me transformando em uma espécie de meio homem. Algo que, sinceramente, para um garoto de 10 anos, foi muito legal!


Ayna também era parte animal, mas com leão. Sendo os únicos meio-animais da cidade, sempre tivemos que viver nos becos junto com foras-da-lei e prostitutas, ganhando a vida com pequenos serviços que, digamos, não são muito apreciados pela família tradicional de Ozask.

Hoje, eu com 17 anos e Ayna com 20 somos respeitados por todo o submundo da cidade. E odeio todo tipo de extremismo religioso.

quarta-feira, 8 de julho de 2015

Criaturas Mitológicas - Parte 3

Nesse post, resolvi sair um pouco da Mitologia Grega e me aprofundar mais em outras culturas. Pra quem não viu, aqui estão a parte 1 e a parte 2.

Ajatar


No folclore finlandês, o Ajatar (também escrito Aiatar, Ajattaro ou Ajattara) é um espírito conhecido como o "Diabo da Floresta". Esse espírito diabólico feminino se manifesta na forma de uma serpente ou de um dragão. Se diz que o Ajatar é a mãe do diabo. Ela propaga as doenças e a peste para qualquer um que lhe pareça fraco. Ela é capaz de amamentar as serpentes. Ajatar está relacionada ao Aitvaras lituano e ao Äi, Äijo ou Äijattar estoniano. Ela é semelhante à Tiamat babilônica, a dragão-mãe dos deuses e deusas

A palavra "ajatar" é, talvez, derivado do verbo finlandês ajaa, "perseguir".

Kikimora


Kikimoras são espíritos domésticos femininos da mitologia eslava. São criadas a partir de crianças mortas sem batismo ou abortadas, vivendo habitualmente no porão, despensa ou atrás do fogão, de onde vigiam as tarefas domésticas. Também podem ser encontradas em pântanos ou bosques. E podem ser boas ou más.

Sua aparência pode ser descrita de três maneiras: Como uma bruxa com a cabeça tão pequena quanto um dedal e um corpo tão fino quanto palha; Como uma mulher comum com o cabelo escorrido e coberto com um pano; Como uma bruxa corcunda, pequena e usando roupas velhas e sujas.

Sua presença se dá a partir de pesadelos, principalmente à noite e no frio. As Kikimoras foram a primeira explicação tradicional no folclore russo para a paralisia do sono. E elas podem entrar nas casas voando por frestas de construções e reparos mal-acabados.

Às vezes, as Kikimoras derrubam pratos no chão, fazem cócegas nas pessoas e atrapalham na agricultura. E quando a morte de alguém se aproxima, elas se manifestam para os moradores da casa, que podem ver fios sendo costurados sozinhos ou ouvir seu choro.

Quando a casa é bem conservada, esses espíritos são amigáveis ajudando a família com tarefas domésticas, fazendo pão, cuidando das crianças e animais, lavando pratos, alimentando as galinhas e cantando ou assobiando para as crianças dormirem ou pararem de chorar durante a noite.

Para apaziguar uma Kikimora é necessário lavar todos os potes e panelas com chá de samambaia.
Parte de seu nome, "mora", faz referência a "pesadelo" em croata. Acredita-se que o nome é derivado da palavra "kikka-murt", que significa "espantalho".

Forneus


É um demônio da mitologia judaico-cristã. Seu nome vem do latim e significa "forno". De acordo com a demonologia, Forneus é o sexto, entre os 15 marqueses do inferno e possui 29 legiões de demônios sob seu comando.

É conhecido pela forma de uma gigantesca besta marinha, mas também pode assumir uma forma humana.

De acordo com a Goetia (prática de invocação de anjos e demônios da mitologia judaico-cristã), Forneus é mestre de linguagem e retórica e quem o invoca se torna amado pelos amigos e pelos inimigos.

A besta de Gévaudan: Le Loup de Chazes


*tradução do texto do primeiro cartaz: Desenho do monstro que  assola Gevaudan. Esta besta é do tamanho de um touro jovem, ela ataca de preferência mulheres e crianças, ela bebe seu sangue corta sua cabeça e a leva embora. É prometido 2700 escudos a quem matar este animal.

A besta de Gévaudan é um animal curioso para os criptozoologistas (estudiosos de animais lendários, mitológicos e/ou hipotéticos). Foram relatados ataques desta criatura na região francesa de Gévaudran durante o século XVIII, contando mais de 200 vítimas.

Nas descrições possuía a pele avermelhada e um horrível cheiro que exalava por todo seu corpo. Seu principal ataque era no pescoço da vítima, rasgando a garganta e estripando a vítima a dentadas.

Inicialmente desconfiaram que os ataques eram causados por lobos, pois Gévaudan é uma região repleta deles. Mas as marcas de mordidas não batiam com nenhum animal conhecido.

Em 21 de setembro de 1765 Antoine de Beauterne abateu um animal que identificou como a besta e o nomeou de Le Loup de Chazes. O animal possuía 64 kg, 87 cm de altura e 183 cm de comprimento, ou seja, o maior "lobo" que já haviam visto. No entanto, posteriormente, outras duas crianças morreram da mesma maneira que as vítimas anteriores, mas dessa vez a criatura responsável foi rapidamente abatida por um caçador local chamado Jean Chastel e assim os ataques cessaram de vez.

A segunda besta de 58 kg fora morta com uma bala de prata benzida por um padre e assim deu origem a esta técnica que mais adiante se popularizou na caçada de lobisomens. Diversos restos humanos foram encontradas no estômago da besta.

Alguns criptozoologistas descrevem a besta de Géveudan como um enorme lobo com cascos ao invés de patas, podendo ser uma reminiscência do mesoniquídeo (ordem de mamíferos terrestres carnívoros parentes das baleias e golfinhos, extintos há cerca de 50 milhões de anos).

Bauk


Bauk é um monstro de origem sérvia. Ele vive em buracos escuros ou casas abandonadas, sempre à espreita de vítimas para devorar. Possui olhos sensíveis e medo da luz, sendo um jeito bem fácil de mantê-lo afastado de crianças. O Bauk anda pesada e desajeitadamente, fazendo um barulho similar a "bau".

Suspeita-se que a origem de sua lenda trata-se de um urso extinto regionalmente na Sérvia.


Bal-Bal


O Bal-Bal é um monstro filipino que se alimenta de cadáveres. É comum que ele invada catacumbas, cemitérios ou até mesmo roube os corpos nos enterros, substituindo-os por uma réplica de madeira, para que não percebam o desaparecimento.

Possui o olfato incrível, percebendo cheiro de morte à distância. E possui um hálito fétido. Tem aparência de pássaro, com um canto que pode ser facilmente ouvido na noite.

A tribo filipina Tigbabau acredita que o Bal-Bal pode assumir a forma humana, com uma longa língua de réptil e enormes garras. Eles costumam pousar nas casas de famílias com perdas recentes, assim utilizam as unhas para destruir o teto e a imensa língua para lamber ou roubar o familiar morto.

Alguns dizem que o Bal-Bal possui a capacidade de hipnotizar e utiliza esse dom para hipnotizar os parentes e desfrutar do corpo durante o sepultamento sem ser interrompido. Antigamente os filipinos costumavam cantar e gritar para afastar o monstro durante os funerais e evitar que seus parentes fossem roubados.

Striga


Striga é uma bruxa ou demônio do folclore albanês que se alimenta da alma das pessoas enquanto elas dormem. Isso as torna fracas e suscetíveis a doenças. Na idade média acreditava-se que a Striga chegou a dizimar uma vila inteira deste modo. Sua aparência é descrita como um pálido espírito de longos cabelos negros e olhos avermelhados.

Em alguns mitos ela também suga o sangue das vítimas, especialmente crianças. Após drená-los ela transforma-se em um inseto e voa para longe da casa. Apenas a própria Striga é capaz de salvar suas vítimas da morte, geralmente cuspindo em suas bocas.

Alguns relatos dizem ser eficaz para se proteger desta bruxa colocar uma cruz feita de ossos de porco na porta ou então fazer um amuleto ao banhar uma moeda no sangue recogitado por ela.

Jenny Greenteeth


Jenny Greenteeth é uma figura do folclore inglês. Uma bruxa que vive nos rios e pântanos da Grã Bretanha escondida entre os musgos, à espera de vítimas para puxar para capturar e devorar dentro da água.

Tem a pele verde clara; cabelo negro escorrido; dedos longos e ossudos; unhas sujas e afiadas; e dentes afiados, podres e verdes. À primeira vista, seus cabelos parecem ser apenas um monte de ervas escuras amontoadas na água, mas depois aparecem dois olhos amarelos, como os de um sapo espreitando sua vítima.

Ela vai se aproximando lentamente. E quando chega próxima o suficiente coloca seus longos dedos ossudos para fora da água, agarram a vítima pelas pernas e a leva para dentro da água.

Há uma cantiga que diz:

“Venha para dentro d’água se banhar, querido
Venha nadar na piscina de redemoinhos
Abaixo nas profundezas com as pedras e os ossos
Você irá nadar comigo agora, seu tolo”

Seu nome varia conforme a região do país: em Lancashire é chamada de Jenny Greenteeth, em Cheshire e Shropshire de Ginny Greenteeth, Jeannie Greenteeth, Wicked Jenny, ou Peg O’Nell. Na Irlanda, há uma variação da lenda na qual a chamam de “Bean-Fionn”, que aparece como uma bela mulher vestida em um longo vestido branco, que ataca crianças e adultos imprudentes, os captura e afoga nas profundezas escuras dos lagos irlandeses.

Kitsune, a raposa de nove caudas



Kitsune é um tipo de raposa mágica, uma criatura da classe Momonoke (espíritos animais que se transformam em humanos). No Japão, sua imagem representa inteligência e sabedoria, mas muitas vezes são associadas a seres de maldição e às vezes também, sagrados.

Kitsunes são descritas como seres inteligentes e possuidoras de habilidades mágicas que aumentam com a sua idade e sabedoria. A cada 100 anos, recebem uma  cauda, ​​tornando-se mais poderosas, e quando atingem nove caudas (Kyuubi no Kitsune), tornam-se semi-deuses, atingindo a onisciência e quase a onipotência. Uma de suas principais habilidades é a capacidade para assumir a forma humana - normalmente aparecem na forma de uma mulher jovem e bonita ou uma velha.

Enquanto alguns contos falam sobre elas empregarem essa habilidade para enganar os outros, outras histórias  costumam retratá-las como guardiãs fiéis, sendo amigas, amantes e esposas.

Outras habilidades creditadas a elas são: possessão, habilidade de cuspir fogo, aparecer em sonhos, criar ilusões e até mesmo dobrar o tempo e espaço ou enlouquecer uma pessoa.


Fontes:
Contos da Taberna
Portal dos Mitos

quarta-feira, 17 de junho de 2015

Sessão contos - Me conte sua história 2

Eu acabei de dar uma saída do trabalho pra tomar um café. Na rua aqui do lado tinha uma mulher com uma dessas carroças de catar papelão, e ela me pediu pra comprar uma caixa de leite no Pão de Açúcar que tem pertinho do trabalho. Então eu fui lá, comprei o leite mais baratinho e comprei também uma caixinha com 3 chokitos.


Aí quando entreguei pra ela, falei:
- Eu quero uma coisa em troca... Me conta um pouco da sua história.

Então ela contou que tem 9 filhos e 12 netos. Que morou na rua por muito tempo, mas que com a ajuda de Cristo, conseguiu casinha pra ela morar. É um só cômodo, mas pelo menos ela tem onde dormir com a família. Atualmente um filho dela está internado no hospital psiquiátrico e ela está morando com 3 filhas e 1 neto. Uma das filhas está no primeiro colegial, outra no 9º ano e outra entrando na faculdade de Veterinária pelo Fies.

- Que bom que são três filhas, porque eu comprei 3 chocolates tbm! - ela não tinha visto porque estava dentro da sacolinha.
- Nossa! Obrigada! E o leite é pro meu neto, o Joel! Qual seu nome?
- Marcelo e o seu?
- Marcia
- Igual minha mãe!
- Obrigada Marcelo!  Deus te abençoe! Eu vou colocar seu nome na minha oração!
- Obrigado! Tchau! =)

Saí co zói chei d'água.  :')

Crédito da foto: Luis Felipe Matias Fotógrafo

quarta-feira, 10 de junho de 2015

Contos - O Melhor Time de Futebol do Mundo

Esta é uma história fictícia que eu escrevi há quase 1 ano, mas só agora resolvi dar uma revisada final e publicar.

O presidente de um time de futebol (vamos chamá-lo de Sport Clube Jaquipitinga da Serra) resolveu avaliar se seu time era bom. Para isso criou três indicadores. Um aparelho que media a força do chute, um alvo que deveria ser acertado com a bola e uma pista de corrida que deveria ser percorrida no menor tempo possível.


Apesar de todos os títulos, vitórias e gols do SCJS, os jogadores não conseguiam ir bem nos testes. Quando essa informação chegou ao presidente, ele disse que se os resultados não fossem alcançados, ele iria demitir toda a equipe e fechar o clube.

Então os treinadores colocaram os jogadores para fazer musculação nas pernas, treinar chute ao alvo e aprender a correr mais rápido. Alguns membros da equipe até precisaram ser trocados. Depois de algumas semanas, os jogadores foram avaliados novamente e todos tiraram notas altíssimas nos testes. O presidente ficou feliz e tinha certeza de que ganharia o próximo campeonato.

Mas na hora do jogo, os jogadores do SCJS quase não conseguiram dominar na bola. Nas raras vezes em que encostavam na bola, só conseguiam chutar com toda a força pra frente; Quando chegavam na frente gol, não sabiam mais pra que direção chutar, pois não havia um alvo esperando; e quando dominavam a bola, não conseguiam ter velocidade e levar a bola junto. No fim do jogo, o Sport Clube Jaquipitinga da Serra tomou uma goleada.

Moral da História: não adianta focar apenas nos medidores e esquecer do objetivo principal. E isso vale para qualquer instituição, empresa, fábrica, escola e qualquer ambiente em que haja uma equipe trabalhando junta.

Dois grandes exemplos disso são o Enem e os vestibulares. As escolas, ao invés de se preocupar em formar pessoas educadas para viver em sociedade, se preocupam mais em preparar alunos bitolados, com a cabeça abarrotada de fórmulas, datas e informações que servirão para um único objetivo: melhorar a média da escola no Enem e nos vestibulares. E depois que a pessoa entra na faculdade, os anos de estudo do ensino fundamental e médio vão pro lixo.

Marcelãoo 28/06/2014


terça-feira, 26 de maio de 2015

Criaturas Mitológicas - Parte 2

Uma vez eu fiz um post sobre Criaturas Mitológicas, para deixar o mundo um pouco mais culto e tals... Hoje estou fazendo a parte 2.

Quimera (mitologia grega)

É uma fera da mitologia grega, cuja aparência é a mistura de dois ou mais animais com a capacidade de soltar fogo pelo nariz ou pela boca. A descrição mais comum é com cabeça e corpo de leão, com duas cabeças anexas, uma de cabra e outra de dragão. Algumas lendas ou mitologias mencionam o fato de ter asas e poder voar.

De acordo com a versão mais difundida da lenda, a quimera nasceu da união entre Equidna - metade mulher, metade serpente - e o gigantesco Tifão, o titã dos ventos. Outras lendas a fazem filha da hidra de Lerna e do leão da Nemeia, que foram mortos por Hércules.

Na Alquimia, é um ser artificial, criado a partir da fusão de um ser humano e animal (como no anime e mangá Fullmetal Alchemist)


Equidna (mitologia grega)

É uma criatura monstruosa, com tronco de uma bela mulher (ou ninfa) e cauda de serpente em lugar dos membros. Era gigante, como um titã. Por isso era a única capaz de se unir com Tifão.


Leão de Neméia (mitologia greco-romana)

Habitava a planície de Neméia, na Argólida, aterrorizando toda aquela região. A terrível fera não podia ser morta por um homem normal por ter couro impenetrável para mortais. Seu temível rugido podia ser ouvido a quilômetros de distância. Todos que o tentavam matar com lanças ou flechas acabavam sendo devorados.


Hidra de Lerna (mitologia grega)

Filho de Tifão e Equidna, era um monstro que habitava um pântano junto ao lago de Lerna, onde hoje equivaleria à costa leste do Peloponeso. A Hidra tinha corpo de dragão e sete cabeças de serpente que podiam se regenerar e cujo hálito era venenoso.


Grifo (mitologia babilônica e grega)

A figura do grifo surgiu no Oriente Médio onde babilônios, assírios e persas representaram a criatura em pinturas e esculturas, mas na mitologia grega eles foram mais reconhecidos e mais detalhados. Eles possuem cabeça e asas de águia e corpo de leão. Têm um grande senso de justiça e dão muito valor às artes e à inteligência.

Os grifos podem raramente cruzar com éguas e o fruto desse cruzamento recebe o nome de hipogrifo.


Hipogrifo (mitologia babilônica e grega)

Fruto do cruzamento de um grifo e um égua. Eram muito raros, pois os grifos desprezavam cavalos. Este fato era tão conhecido tempos medievais que produziu um ditado: "acasalar grifos com cavalos", o que significa mais ou menos o mesmo que "Quando os porcos voarem". Por isso, o hipogrifo era considerado um símbolo dos amores impossíveis.


Esfinge (mitologia egípcia e grega)

Na mitologia egípcia, as esfinges eram guardiãs dos túmulos. Existiam dois tipos de esfinges, a Androsfinge (corpo de leão com cabeça de pessoa) e a Hierocosfinge (corpo de leão com cabeça de falcão).

Na mitologia grega, havia uma única esfinge na mitologia grega, um demônio de destruição e má sorte.


Hecatônquiro (mitologia grega)

Tmbém conhecidos por Centímanos, eram três gigantes irmãos que possuíam cem mãos e cinquenta cabeças cada. Seus nomes eram Briareu, "o vigoroso", Coto, "o furioso" e Giges, "o de grandes membros".


Basilisco (mitologia grega)

O basilisco é descrito pelo pensador grego Plínio, o Velho, como uma serpente enorme com uma coroa dourada na cabeça ou, no macho, uma pluma vermelha ou negra. Em diferentes épocas e regiões, sua descrição variava entre cabeça humana, cabeça de galo, corpo de dragão e corpo de lagarto... Mas sua forma mais aceita é a de uma grande cobra com uma coroa.

O basilisco seria capaz de matar apenas com o olhar e o único jeitos de matá-lo seria fazendo-o olhar seu próprio reflexo em um espelho.


Cerbero (mitologia grega)

Era um monstruoso cão de várias cabeças (quase sempre a descrição diz que eram três cabeças) que guardava a entrada do Tártaro (algo como o inferno da mitologia grega).

Quando alguém chegava, Cérbero fazia festa, era uma criatura adorável. Mas quando a pessoa queria ir embora, ele a impedia, tornando-se um cão feroz e temido por todos. Os únicos que conseguiram passar por Cérbero saindo vivos do submundo foram os heróis semideuses Hércules, Orfeu, Eneias e Psiquê.


Hipocampo (mitologia fenícia e grega)

Foram criados por Poseidon a partir da espuma do mar. São animais com caudas de peixe brilhantes, semelhantes ao arco-íris, e a parte frontal de seus corpos são de corcel branco.

Na mitologia grega, o hipocampo servia de companhia e montaria às nereidas, como animal de tração ao carro de Poseidon e como montaria no exército de Posidão.


Caronte (mitologia grega)

É o barqueiro do Hades (mundo inferior), que carrega as almas dos recém-mortos sobre as águas dos rios Estige e Aqueronte, que dividiam o mundo dos vivos do mundo dos mortos. De acordo com a tradição funerária grega, uma moeda era colocada dentro ou sobre a boca dos cadáveres para que ele pudesse pagar Caronte pelo transporte.

As Erínias, ou Fúrias (mitologia greco-romana)


As Erínias (Fúrias para os romanos) eram personificações da vingança. Supunha-se elas serem muitas, mas na peça de Ésquilo elas são apenas três. Eram Tisífone (Castigo), Megera (Rancor) e Alecto (Implacável).

Elas viviam nas profundezas do Tártaro, onde torturavam as almas pecadoras. Tinham a aparência pavorosa, de mulheres com asas de morcego e cabelo de serpente.

As Erínias são divindades presentes desde as origens do mundo, nascidas das gotas de sangue que caíram sobre Gaia quando o deus Urano foi castrado por Cronos. São forças primitivas da natureza e estão sempre se lamentando pelo sangue parental derramado, só se satisfazendo com a morte violenta dos homens.

sexta-feira, 22 de maio de 2015

A Química da Tequila

A Tequila recebe esta denominação devido a cidade de mesmo nome, localizada no Estado de Jalisco a 65 km da capital Guardalajara, Mexico, sendo a bebida típica do país e também a mais consumida. Caracterizada por seu sabor adocicado, o ritual mais comum para se tomar tequila é entonar o copo, tomando tudo de uma vez.


A Tequila é fabricada com conteúdo alcoólico variável de 31 a 55%, a partir do agave azul, uma planta semelhante ao abacaxi, que se desenvolve em regiões de terrenos de solos vulcânicos e clima árido. São necessários 7 kg de agave para se obter exatos 1 litro de tequila.


Inicialmente se aquece o agave por 48h, esfriando-o logo em seguida por 14h. A seguir toda frutose (açúcar da fruta) é removida, formando um liquido conhecido como "aquamiel". Este líquido começa a fermentar e nesta etapa recebe o nome de "vinho de agave", já com o sabor adocicado característico que o identifica.

Depois adiciona-se proporcionalmente levedura natural de Saccharomisses cervisae, que realiza o processo de fermentação alcoólica.

Quando a tequila chega ao teor de álcool desejado, é deixada em repouso para maturação em barris de carvalho, e assim é exportada e transportada.


Segundo a cor, tempo de maturação e engarrafamento, temos 4 tipos, que são citadas abaixo:

* Descansada: engarrafada após 2 meses em barris de carvalho.
* Branca: engarrafada imediatamente em barris de carvalho.
* Velha: armazenada por 1 ano e maturada em barris de carvalho.
* Extra: armazenada e maturada por 3 anos em barris de carvalho.

Fonte:
Para gostar de química

segunda-feira, 18 de maio de 2015

Largados e Pelados

Outro dia o Carlito, amigo meu do trabalho, me falou de um programa de TV chamado "Largados e Pelados".


Este programa é um reality show em que duas pessoas, um homem e uma mulher, são largados pelados na selva. Cada um pode levar um item de sobrevivência e eles precisam sobreviver por 21 dias até serem resgatados pelo helicóptero da equipe.

Quando o Carlito me falou desse programa eu perguntei quis itens as pessoas costumam levar. E ele me disse que quase sempre é isqueiro e faca. Então eu coloquei as mãos nos bolsos e mostrei pra ele meus itens que eu levo todos os dias: isqueiro e faca. Já estou pronto pra sobreviver na selva =)

O primeiro episódio da segunda temporada se passa na Amazônia.


Esse episódio começa com um gringo branquelo que já serviu no Afeganistão e se achava o bonzão por isso. Mas ninguém está preparado para a Amazônia. Uma das coisas que eles falam é que o mato é muito fechado. E, bicho, quem já fez trilha no mato aqui no Brasil sabe disso... Se vc andar 10 metros pra dentro da selva, vc não consegue mais voltar. Essa é a grande diferença entre "floresta" e "selva".