Lembrei de um trem engraçado que aconteceu no meu primeiro emprego...
Primeiro vou explicar resumidamente como funciona um programa de edição de video:
Vc não mexe nos arquivos de vídeo propriamente ditos. O programa vai lendo os vídeos que vc está usando, exibindo apenas os trechos necessários, para no final criar um novo arquivo de vídeo.
Ou seja, se vc mudar o nome do arquivo lá na pasta original, ou mudar ele de lugar, ou mudar o nome de alguma pasta, o programa não vai mais encontrá-lo.
Entendido isto, vamos ao causo:
O programa que usávamos, Final Cut Pro 7, criava uma pasta padrão para os arquivos chamada "Scratch Disk" e eu achei que seria engraçado mudar para "Scat Disk" fazendo referência a uma modalidade de pornô pouco ortodoxa.
Afinal, uma mudança tão pequena ninguém iria perceber, certo?
Errado!
Todo mundo parou o que estava fazendo, perguntando "Ué, o servidor caiu? Q q ta coteseno?" Enquanto suas telas mostravam que todos os arquivos do projeto de Final Cut haviam sido desconectados.
Mudei o nome de volta rapidinho e fingi que nada aconteceu.
sexta-feira, 27 de abril de 2018
segunda-feira, 9 de abril de 2018
Quantas Balas 7 Belo cabem em uma Piscina Olímpica?
Na semana passada fui desafiado pela Mari a descobrir quantas balas 7 Belo cabem em uma piscina olímpica.
O processo é fácil: descobrir o volume de uma piscina olímpica, descobrir o volume de uma 7 Belo e fazer a divisão.
Não consegui descobrir na internetz o tamanho de uma bala, mas lembrando de cabeça, deduzi que ela mede 0,7 cm por 3,3 x 1,5
Uma Piscina Olímpica mede 50 m de comprimento e 25 m de largura, oferecendo uma profundidade mínima de dois metros.
Volume da piscina em metros cúbicos:
50 x 25 x 2 = 2500 m³
cada m³ são 1000 litros e cada L são 1000 cm³
2.500.000 litros = 2.500.000.000 cm³
Volume de uma bala 7 Belo: aprox. 3,5 cm³
Quantas balas 7 Belo cabem numa piscina olímpica?
2.500.000.000 / 3,5 = 714.285.714
Setecentos e catorze milhões, duzentos e oitenta e cinco mil, setecentas e catorze
O processo é fácil: descobrir o volume de uma piscina olímpica, descobrir o volume de uma 7 Belo e fazer a divisão.
Não consegui descobrir na internetz o tamanho de uma bala, mas lembrando de cabeça, deduzi que ela mede 0,7 cm por 3,3 x 1,5
Uma Piscina Olímpica mede 50 m de comprimento e 25 m de largura, oferecendo uma profundidade mínima de dois metros.
Volume da piscina em metros cúbicos:
50 x 25 x 2 = 2500 m³
cada m³ são 1000 litros e cada L são 1000 cm³
2.500.000 litros = 2.500.000.000 cm³
Volume de uma bala 7 Belo: aprox. 3,5 cm³
Quantas balas 7 Belo cabem numa piscina olímpica?
2.500.000.000 / 3,5 = 714.285.714
Setecentos e catorze milhões, duzentos e oitenta e cinco mil, setecentas e catorze
quarta-feira, 4 de abril de 2018
Lugar de Fala
Esses dias estava conversando com os migo do trabalho... Meus colegas são um gay, uma lésbica, uma mãe e um negro.
Estávamos conversando sobre o "lugar de fala". Eu, homem cis, branco, hetero, nunca vou saber o que é sentir racismo, sofrer com machismo, sofrer homofobia...
Todos nós podemos - e devemos - conversar, discutir, e ter ideias e opiniões. Mas sempre lembrando, que quem sente na pele e pode falar o que ofende e o que é racismo, homofobia, machismo é só quem sofre com isso.
Para concluir, uma tartaruga que não respeita o lugar de fala:
Estávamos conversando sobre o "lugar de fala". Eu, homem cis, branco, hetero, nunca vou saber o que é sentir racismo, sofrer com machismo, sofrer homofobia...
Todos nós podemos - e devemos - conversar, discutir, e ter ideias e opiniões. Mas sempre lembrando, que quem sente na pele e pode falar o que ofende e o que é racismo, homofobia, machismo é só quem sofre com isso.
Para concluir, uma tartaruga que não respeita o lugar de fala:
segunda-feira, 12 de março de 2018
Totalmente Plausível Historicamente
Era vitoriana na Inglaterra: 1837 - 1901
Velho Oeste Americano: 1803 - 1912
Era Meiji no Japão: 1868 - 1912
Pirataria no Caribe: acabou por volta de 1830
Conclusão: uma aventura envolvendo um Lord vitoriano, um Cowboy, um Samurai desonrado, e um velho ex-Pirata é 100% plausível historicamente.
Fonte: prokopetz.tumblr
Velho Oeste Americano: 1803 - 1912
Era Meiji no Japão: 1868 - 1912
Pirataria no Caribe: acabou por volta de 1830
Conclusão: uma aventura envolvendo um Lord vitoriano, um Cowboy, um Samurai desonrado, e um velho ex-Pirata é 100% plausível historicamente.
Fonte: prokopetz.tumblr
quinta-feira, 1 de fevereiro de 2018
Sessão contos - O cara novo
Isso foi postado no Tumblr, e algumas pessoas responderam, continuando a história. Eu achei muito foda e achei por bem traduzir:
Você trabalha normalmente em um escritório, mas você nasceu com um poder especial de enxergar o quanto uma pessoa é perigosa, enxergando números numa escala de 1 a 10 acima da cabeça das pessoas. Um bebê seria 1 e um soldado treinado e armado seria um 7. Hoje vc percebe que o carinha recém-contratado é um 10.
--------------------
Você decide que é melhor descobrir tudo possível sobre essa pessoa. Cautelosamente se aproxima de sua mesa. É um cara bonitão, alto, e com um sorriso cativante. Como poderia um cara tão amigável, fofo e com esses óculos de nerd ser perigoso?
Você estende a mão: "Olá, eu percebi que você é novo aqui. Qual seu nome?"
Ele balança sua mão calorosamente. Seu olhar é intenso, como se ele enxergasse através da sua alma. "Meu nome é Clark", ele diz "Há quanto tempo você trabalha no Planeta Diário?"
--------------------
Passam algumas semanas, e uma amiga do Clark aparece. Ela é bonita, e pelo corpo, parece malhar. A primeira impressão é de que ela seja um 6.
Clark apresenta ela à equipe. "Essa é minha amiga, Diana, ela é de outra cidade".
Você pisca, e dá um passo para trás de medo. Você nunca tinha visto um 11 antes.
Você trabalha normalmente em um escritório, mas você nasceu com um poder especial de enxergar o quanto uma pessoa é perigosa, enxergando números numa escala de 1 a 10 acima da cabeça das pessoas. Um bebê seria 1 e um soldado treinado e armado seria um 7. Hoje vc percebe que o carinha recém-contratado é um 10.
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Você decide que é melhor descobrir tudo possível sobre essa pessoa. Cautelosamente se aproxima de sua mesa. É um cara bonitão, alto, e com um sorriso cativante. Como poderia um cara tão amigável, fofo e com esses óculos de nerd ser perigoso?
Você estende a mão: "Olá, eu percebi que você é novo aqui. Qual seu nome?"
Ele balança sua mão calorosamente. Seu olhar é intenso, como se ele enxergasse através da sua alma. "Meu nome é Clark", ele diz "Há quanto tempo você trabalha no Planeta Diário?"
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Passam algumas semanas, e uma amiga do Clark aparece. Ela é bonita, e pelo corpo, parece malhar. A primeira impressão é de que ela seja um 6.
Clark apresenta ela à equipe. "Essa é minha amiga, Diana, ela é de outra cidade".
Você pisca, e dá um passo para trás de medo. Você nunca tinha visto um 11 antes.
sexta-feira, 5 de janeiro de 2018
Sessão Contos - Noite Escura
Era dia 28 de dezembro. O dia da semana não importa, pois era naquela semana entre Natal e Ano Novo, em que o tempo parece passar de forma diferente. Um ônibus de viagem descia a serra em direção à praia, cercado por outras centenas de carros, ônibus e caminhões de pessoas que tiveram a mesma ideia, num mar de luzes vermelhas que se estendia até o horizonte.
Lá dentro, os típicos sons de pessoas que não se conhecem. Embalagens plásticas de salgadinho, tosses, bebês rindo e chorando, gente ouvindo música alta demais no fone.
A luz interna era num tom azulado, e um rapaz franzino, de óculos redondos e cabelo cortado de tigela tentava dormir. Sua relutância em se entregar ao sono se dava pois precisaria descer antes do destino final. Então precisava avisar ao motorista quando estivesse chegando.
Em dado momento, o garoto olhou pela janela e percebeu a neblina do lado de fora, típica da serra, e via as luzes da estrada destacando as silhuetas da floresta ao redor. Tudo isso acompanhado pelas típicas chuvas de verão. A noite estava particularmente escura, mas ele não estranhou, afinal estava nublado e chovendo.
O rapaz estava sentado na poltrona do corredor, e de repente reparou que a garota que estava ao seu lado da janela não estava mais lá. Provavelmente foi ao banheiro, mas o estranho é que ela passou por ele sem acordá-lo. Mas até aí tudo bem, ele podia ter cochilado e dado passagem sem nem perceber.
Então olhou para o outro lado do ônibus. As pessoas que antes estavam nas poltronas do outro lado do corredor também não estavam lá. Então olhou ao redor e viu que o ônibus inteiro estava vazio.
Olhou para o lado de fora, e o ônibus ainda estava andando, porém sozinho na estrada escura. Nenhum dos veículos de antes, nada de trânsito. Apenas a chuva, as luzes dos postes e a neblina densa.
Se o ônibus estava andando, ele concluiu que pelo menos o motorista ainda devia estar lá. Rapidamente, o jovem se levantou e correu para a cabine. Mas a porta estava trancada, e o motorista não estava lá.
Ele então se viu em um veículo de pelo menos 10 toneladas correndo sem controle pela estrada. Pelo vidro que o separava da cabine, viu que havia uma curva à frente. E que o ônibus não estava dando nenhum sinal de que seguiria a estrada, e rumava para uma queda livre de dezenas de metros na serra.
Tentou chutar e esmurrar a porta, mas viu que seus esforços eram inúteis.
Então tomou uma medida desesperada. Correu para o fundo do ônibus e se enfiou entre a última e a penúltima fileiras de assentos, torcendo para que seu impacto fosse amortecido na queda.
Alguns segundos de tensão.
E de repente o ônibus deu um salto e só se ouviu o estrondo de concreto e aço se chocando.
Então o ônibus estava em queda livre. Durante a queda, ele teve a sensação de que a gravidade desapareceu. E de repente voltou, com o impacto nas copas das árvores, descendo pelos galhos e enfim chegando ao solo.
O garoto rolou pelas poltronas, se cortou nos cacos de vidro espalhados até enfim chegar ao chão, que agora era a cabine do ônibus, que parara em pé com a frente no solo enlamaçado.
Com as janelas quebradas, a chuva agora o alcançou.
Ele conferiu se todos os membros estavam inteiros e se estava sangrando. Fora os cortes superficiais dos cacos de vidro temperado das janelas, ele estava bem. Estava inteiro, pelo menos.
Tirou seu celular do bolso, cuidando para não tomar chuva, mas estava sem sinal. Nem da operadora, e nem do GPS pra ter alguma ideia de onde estava e tentar chamar algum resgate.
Então se lembrou do compartimento de bagagens! Correu para o lado de fora e conseguiu abrir as portas, o que foi fácil pois estavam avariadas pela queda.
Estava tudo cheio! Todas as malas ainda estavam lá. Com roupas, e talvez até comida.
Ele tomou a liberdade de abri-las, já que seus donos meio que haviam desaparecido.
Explorou todas as malas, uma por uma. Colocou um casaco grande e impermeável que encontrou, e pegou uma mochila para colocar todos os mantimentos que encontrasse, para seguir sua jornada de volta à estrada.
Pegou algumas garrafinhas de água, e uns pacotes de bolacha. A luz azul no interior do ônibus continuava acesa, o que o ajudou.
Quando terminou de separar as coisas, olhou para a floresta ao seu redor, banhada pela luz prateada da lua.
E olhou para cima, para calcular seu caminho de volta à estrada.
Mas ele não a encontrou. A estrada havia desaparecido também.
Lá dentro, os típicos sons de pessoas que não se conhecem. Embalagens plásticas de salgadinho, tosses, bebês rindo e chorando, gente ouvindo música alta demais no fone.
A luz interna era num tom azulado, e um rapaz franzino, de óculos redondos e cabelo cortado de tigela tentava dormir. Sua relutância em se entregar ao sono se dava pois precisaria descer antes do destino final. Então precisava avisar ao motorista quando estivesse chegando.
Em dado momento, o garoto olhou pela janela e percebeu a neblina do lado de fora, típica da serra, e via as luzes da estrada destacando as silhuetas da floresta ao redor. Tudo isso acompanhado pelas típicas chuvas de verão. A noite estava particularmente escura, mas ele não estranhou, afinal estava nublado e chovendo.
O rapaz estava sentado na poltrona do corredor, e de repente reparou que a garota que estava ao seu lado da janela não estava mais lá. Provavelmente foi ao banheiro, mas o estranho é que ela passou por ele sem acordá-lo. Mas até aí tudo bem, ele podia ter cochilado e dado passagem sem nem perceber.
Então olhou para o outro lado do ônibus. As pessoas que antes estavam nas poltronas do outro lado do corredor também não estavam lá. Então olhou ao redor e viu que o ônibus inteiro estava vazio.
Olhou para o lado de fora, e o ônibus ainda estava andando, porém sozinho na estrada escura. Nenhum dos veículos de antes, nada de trânsito. Apenas a chuva, as luzes dos postes e a neblina densa.
Se o ônibus estava andando, ele concluiu que pelo menos o motorista ainda devia estar lá. Rapidamente, o jovem se levantou e correu para a cabine. Mas a porta estava trancada, e o motorista não estava lá.
Ele então se viu em um veículo de pelo menos 10 toneladas correndo sem controle pela estrada. Pelo vidro que o separava da cabine, viu que havia uma curva à frente. E que o ônibus não estava dando nenhum sinal de que seguiria a estrada, e rumava para uma queda livre de dezenas de metros na serra.
Tentou chutar e esmurrar a porta, mas viu que seus esforços eram inúteis.
Então tomou uma medida desesperada. Correu para o fundo do ônibus e se enfiou entre a última e a penúltima fileiras de assentos, torcendo para que seu impacto fosse amortecido na queda.
Alguns segundos de tensão.
E de repente o ônibus deu um salto e só se ouviu o estrondo de concreto e aço se chocando.
Então o ônibus estava em queda livre. Durante a queda, ele teve a sensação de que a gravidade desapareceu. E de repente voltou, com o impacto nas copas das árvores, descendo pelos galhos e enfim chegando ao solo.
O garoto rolou pelas poltronas, se cortou nos cacos de vidro espalhados até enfim chegar ao chão, que agora era a cabine do ônibus, que parara em pé com a frente no solo enlamaçado.
Com as janelas quebradas, a chuva agora o alcançou.
Ele conferiu se todos os membros estavam inteiros e se estava sangrando. Fora os cortes superficiais dos cacos de vidro temperado das janelas, ele estava bem. Estava inteiro, pelo menos.
Tirou seu celular do bolso, cuidando para não tomar chuva, mas estava sem sinal. Nem da operadora, e nem do GPS pra ter alguma ideia de onde estava e tentar chamar algum resgate.
Então se lembrou do compartimento de bagagens! Correu para o lado de fora e conseguiu abrir as portas, o que foi fácil pois estavam avariadas pela queda.
Estava tudo cheio! Todas as malas ainda estavam lá. Com roupas, e talvez até comida.
Ele tomou a liberdade de abri-las, já que seus donos meio que haviam desaparecido.
Explorou todas as malas, uma por uma. Colocou um casaco grande e impermeável que encontrou, e pegou uma mochila para colocar todos os mantimentos que encontrasse, para seguir sua jornada de volta à estrada.
Pegou algumas garrafinhas de água, e uns pacotes de bolacha. A luz azul no interior do ônibus continuava acesa, o que o ajudou.
Quando terminou de separar as coisas, olhou para a floresta ao seu redor, banhada pela luz prateada da lua.
E olhou para cima, para calcular seu caminho de volta à estrada.
Mas ele não a encontrou. A estrada havia desaparecido também.
segunda-feira, 18 de dezembro de 2017
Encontro dos Podcasts da família B9
Ontem, domingo, 17/12 foi a festinha dos podcasts da família B9.
O Brainstorm9 é um portal de notícias principalmente relacionadas a publicidade e tecnologia. E eles tem vários podcasts, entre eles 4 que eu ouço assiduamente, o Mamilos, o Naruhodo, o Braincast e o Mupoca.
A Marina colabora com a pauta do Mamilos, então ela foi convidada. E aí ela me chamou pra ir junto.
A primeira coisa que a gente fez quando chegou foi procurar no Google como era a cara das pessoas. Porque a gente só conhecia pela voz!
E depois que a gente foi encontrando as pessoas, fomos ficando mais à vontade. Ficamos um tempão conversando com o Caio Corraini, fomos abraçados pela Ju e pela Cris e tiramos dúvidas científicas com o Altay de Souza.
Nas fotos vocês podem ver a mais pura expressão de alegria em forma de joinha.
O Brainstorm9 é um portal de notícias principalmente relacionadas a publicidade e tecnologia. E eles tem vários podcasts, entre eles 4 que eu ouço assiduamente, o Mamilos, o Naruhodo, o Braincast e o Mupoca.
A Marina colabora com a pauta do Mamilos, então ela foi convidada. E aí ela me chamou pra ir junto.
A primeira coisa que a gente fez quando chegou foi procurar no Google como era a cara das pessoas. Porque a gente só conhecia pela voz!
E depois que a gente foi encontrando as pessoas, fomos ficando mais à vontade. Ficamos um tempão conversando com o Caio Corraini, fomos abraçados pela Ju e pela Cris e tiramos dúvidas científicas com o Altay de Souza.
Nas fotos vocês podem ver a mais pura expressão de alegria em forma de joinha.
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