domingo, 11 de março de 2012

Rafting Socorro

Tudo começou quando a Larissa me chamou para ir num passeio com o Sesc no dia 10 de março. Para isso eu teria que estar no Sesc Pinheiros às 6:00 da manhã de um sábado. Mas era um rolê de mato e cachoeira, que eu sempre quero ir mas não sei como e sou sempre eu que reclamo que meus amigos acordam muito tarde. Então pensei "Por que não? =)"

Na sexta, dia 9 de março, eu deixei 4 despertadores. Para as 4:30, 4:35, 4:40 e 4:45. Acordei com o barulho de mensagem e desci desesperado da cama pra ver o que era. Vi que era uma mensagem da Larissa e achei que já iam ser umas 6:30 e seria uma mensagem tipo "Porque vc não veio???"

Mas eram 5:10 e a mensagem era "E aí? Já levantou?". Então eu respondi "Sim, sim. Já to quase saindo". Assim que eu respondi eu corri pra cozinha. Aí comi rapidão, me troquei rapidão, escovei os dentes rapidão, saí de casa às 5:28 e cheguei às 5:50. Bicho... eu corri! huahuahuhuahua



Eu e a Larissa tínhamos escolhidos lugares separados no ônibus =( mas aí ele tava bem vazio e nós conseguimos sentar do lado =)



Chegamos num lugar chamado Monjolinho. Lá nós fizemos tipo um check-in onde pegamos uma comenda e deixamos nossas mochilas. Preenchemos um papel referente a seguro de vida que dizia basicamente "Você sabe que pode morrer né? Então firmeza."

Depois de todo mundo assinar, o instrutor deu as explicações: "Isso aqui é o capacete, isso aqui é o colete e isso aqui é o remo. É só fazer tudo que o instrutor mandar. E se alguém cair não deixa o remo ir embora porque é caro. Então fica perto do remo que quando a gente for buscar o remo a gente puxa vocês junto." Aí todos riram e então ele deu as explicações certinho: "Frente" é remar pra frente, "ré" é remar pra trás, "direita ré" ou "esquerda ré" é pra girar o barco e "piso" é pra ir pro chão pq a cachoeira vai ser violenta então no chão fica mais difícil de ser jogado pra fora.



Eles disseram que os níveis de dificuldade de rafting vão de 1 a 5 pra amador e de 6 pra frente pra profissional. E eles disseram que o nível de dificuldade do Rio dos Peixes, onde nós fomos, era 3, mas o instrutor disse que, como não tava muito cheio naquele dia, devia estar uns 2 ou 2,5.




Depois voltamos pro Monjolinho, onde almoçamos como pedreiros reis. Durante o almoço começou a chover mas ainda assim a Larissa teve cojones (metafóricos) de ir na tiroleza. E ela fez o caminho completo, por que eram três partes (ela não precisaria se jogar do meio da corda se escolhesse metade).

A chuva atrapalharia a próxima parada, que era visitar a Gruta do Anjo, uma gruta artificial feita para mineração, mas o Sesc énsou no plano B e nos levaram de van pra gente não ter que andar na chuva. Mas foram duas viagens pra levar todo mundo, então enquanto esperávamos ficamos brincando com umas calopsitas de uma lojinha.



Lá dentro nós andamos de pedalinho e pra não precisar pegar chuva eu sugeri pro monitor de juntar o pessoal pra fechar a entrada da caverna e criar uma nova civilização. Ele riu mas achou que eu estivesse zoando.

Depois voltamos para o ônibus para voltar pra São Paulo. Foi passado um filme triste e deprimente sobre exploração de cavernas em que quase todo mundo morria. Chegamos umas 19:00 no Sesc e eu fui na casa da Larissa para jantarmos junto com a Leticia, a Luci e o Marcio. Comemos misto quente e docinhos. E a Leticia me emprestou o gameboy.

À noiteu ainda fui no cinema com o Alê, mas dormi quase o filme todo.

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