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sexta-feira, 3 de agosto de 2018

O Lendário Arco Longo Inglês

Esses dias, num Scicast sobre a Guerra dos 100 Anos, eles falaram sobre o famoso Arco Longo Inglês, e como ele foi importante para ditar o rumo da história. E eu, como um fã de arquearia, fui pesquisar mais a respeito.

Era um poderoso tipo de arco medieval, medindo entre 1,80 m e 2,00 m de comprimento, usado pelos ingleses e galeses. Era feito com madeira de teixo, e chifres nas pontas, para fazer o vinco para a corda.


Os arcos compostos atuais tem uma força que varia entre 25 e 75 libras. A força dos arcos ingleses medievais podiam chegar a 180 libras. Essa força era principalmente para que as flechas pudessem atravessar as armaduras de placas dos inimigos.

A diferença é que em um arco composto, a força necessária para puxar a corda é reduzida devido ao sistema de roldanas. Já no arco recurvo medieval, era necessário puxar só no braço mesmo.

Não à toa, os arqueiros ingleses eram a tropa de elite da época, e eram treinados desde os 6 anos, quando já podiam empunhar um arco pequeno, para começar a treinar a musculatura.


Ossadas encontradas da época mostram que a força necessária para puxar era tanta, que os ossos do dorso eram deformados para se adaptar ao movimento repetitivo de atirar cerca de 10 flechas por minuto. Foi o terror dos inimigos entre os séculos 14 e 15.

Batalha de Crécy: 26 de agosto de 1346, primeiro grande confronto da Guerra dos Cem Anos, entre os exércitos de Filipe VI, da França, e Eduardo III, da Inglaterra.

Batalha de Poitiers: 19 de setembro de 1356, foi decisiva nos rumos da Guerra dos Cem Anos, entre os exércitos de Eduardo, o Príncipe Negro, da Inglaterra, de João II (João, o bom) da França.

Batalha de Azincourt: 25 de outubro de 1415 batalha decisiva ocorrida quase ao fim da Guerra dos Cem Anos. Esta batalha foi particularmente interessante, pois os ingleses tinham uma grande desvantagem numérica: a Inglaterra tinha 6000 arqueiros, 1500 soldados de infantaria e 2 000 homens na cavalaria (totalizando 9500 soldados). Enquanto a França tinha entre 12000 e 15000 homens (um terço a cavalo).


Fontes:

Wikipedia BR
Wikipedia EN
Scicast

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

Caçar Javalis

No Sul do Brasil, no começo do século passado, uns fazendeiros resolveram criar javalis europeus para abate e venda da carne. Só que não deu certo. Então eles fizeram o que qualquer ambientalista sempre diz (sqn): "Insira animais de outro continente em um habitat completamente diferente!"


Então eles foram soltos na natureza e passaram viver como selvagens. Só que na BRLândia eles não tem nenhum predador natural, então viraram praga. Destroem plantações, matam outros animais etc. E no final do anos passado chegaram ao estado de São Paulo.

Nesse caso, a caça é permitida pelo governo e pelo Ibama, pois serve como controle de praga.

Aí vem aquela questão "Pô, mas se foi o próprio ser humano que colocou ele ali, que direito a gente tem agora de matar?" Bom, o javali é um animal que, na natureza foi feito para ser caçado. Assim como cervos, antílopes, coelhos etc. É um herbívoro, tem muitos filhotes e tem o corpo preparado para comer plantas e se defender de ataques, mas não atacar. Na cadeia alimentar ele é alimento dos carnívoros. E uma vantagem é que, assim como vacas de abate, ele é inteiramente aproveitado. Carne, couro, ossos, dentes.

A Agnes tem uma colega que mora no interior da Finlândia que contou como é o inverno por lá. Às vezes a comida acaba e simplesmente não há o que fazer. As estradas estão completamente bloqueadas por neve e gelo, nenhum mercado acessível ou sequer aberto. O que resta é pegar o rifle de cima da lareira e sair pra procurar um alce. Que é um bicho gigantesco e a carne vai ser dividida com os vizinhos. É uma questão de sobrevivência e, novamente, o bicho vai ser inteiro aproveitado.

Mas quem caça precisa entender que uma vida está sendo tirada. E as pessoas tem q respeitar o animal que está sendo sacrificado para seu próprio benefício. Eu me lembro de uma cena do seriado Largados e Pelados em que o homem era ex-militar com técnicas de caça e sobrevivência e a mulher era toda hipponga com conhecimentos indígenas. Tem uma hora em que eles pegam uma enguia pra comer e o cara fala todo raivoso "Morre, maldita! Agora vc é minha, caraio!!" E a mulher briga com ele, dizendo que ele tinha que agradecer pelo sacrifício do animal em prol da vida dele.

Várias culturas pelo mundo, indígenas, pagãs etc, tem deuses da caça que são animais. E justamente o animal que eles caçam. Pois eles enxergam os animais caçados como uma oferenda da natureza para eles.

Eu quero caçar um javali um dia. Não sei ainda se vai ser com arco e flecha, com besta, revolver, rifle. E muito menos onde eu vou arranjar equipamentos, ou onde vou encontrar alguém pra me ajudar. Mas a internet ta aí pra isso.


Além de comer a carne que é deliciosa, vou fazer colar e/ou brincos com os dentes, um enfeite para a moto com o crânio, algum artesanato com os ossos, e uma enorme capa com a pele.



quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Em busca das Flechas Perdidas

Eu estou organizando expedições em busca de flechas que foram perdidas na floresta e no reino vizinho. Para isso estou convocando todo o exército de Marceland. O que totaliza eu com um facão (e sim, meu exército vence qualquer outro do mundo)

Na expedição de terça eu encontrei uma flecha com penas laranjas. Então supus que fosse do André, já que eu não tinha nenhuma com penas laranja e ele tinha três, que usou para atirar aqui em casa. Mas depois descobri que ele está com as três dele em casa. Então eu ganhei um presente de Artemis, a deusa grega da caça, só pode ser isso.

Hoje fui em mais uma expedição em busca de flechas perdidas. Dessa vez no reino vizinho. Eu sabia que eram duas flechas. Uma delas eu encontrei lá bonitinha espetada na terra. A outra o cachorro achou antes. Mas com o que sobrou eu fiz uma caneta style. Serrei a parte mastigada e coloquei uma carga de Bic.