terça-feira, 12 de agosto de 2014

Bruxelas (01/08)

Devolvemos o carro com quase 4000 kms a mais. Para tirar as malas e todas as roupas, papéis e garrafas vazias que ficaram no banco de trás foi aquela farofa HUehUEhuE BR Br bR no estacionamento do aeroporto.

Fomos direto para o Quick Burger, que é ao lado do bar da Stella Artois. Jantamos um sanduba e tomamos nossa santa cervejinha.


Depois fomos para o andar mais alto do aeroporto, onde não passa muita gente. Esticamos uma toalha no chão e dormimos confortavelmente, com as luzes acesas, máquinas de limpeza passando e o rádio tocando uma setlist incrivelmente eclética (de eletrônica a bossa nova).


No dia seguinte tomamos café da manhã (que foi mais cerveja), o Fell fez o check-in e então fomos cada um pro seu lado. O Fell foi para Munich encontrar com os pais dele e continuar a viagem mais alguns dias. E eu fui pegar um taxi para a Central Station, onde peguei um trem para Brugge.

sexta-feira, 8 de agosto de 2014

Luxemburgo (28/07)

Ficamos em um hostel chamado "Luxemburg Youth Hostel", que fica a 1 km do centro. Quando estávamos a uns 4 kms do hostel, ou seja, 5 kms do centro da cidade, ainda estávamos na estrada no meio do mato. A cidade é minúscula.

Luxemburgo era um ducado (território de um duque) e a cidade foi construída a partir de uma fortaleza. Então ela é toda cercada de muros e ruínas.


Enquanto andávamos lá no centro, entramos num bar e descobrimos que o garçom era português. Ficamos conversando com ele sobre cerveja, futebol, cachaça e lugares legais da Europa. Tomamos três pints (1 pint = 0,5 L) de cerveja e ainda ganhamos de presente uma dose da cachaça local, feira de maçã. Saímos de lá ligeiramente trançando as pernas. Estava chovendo, mas por sorte achamos uma rua que nos protegia.


À noite voltamos pro hostel e ficamos tomando cerveja e conversando com nosso roomate, o Matthias, da Suíça.

No dia seguinte, voltamos para a estrada rumo a Amsterdam!!! (Sim, de novo, porque a cidade é daora demais! Não à toa, nós a apelidamos de "The Dreamland")

quinta-feira, 7 de agosto de 2014

Stuttgart (27/07)

Ficamos em um hostel chamado “Interhostel”. Esse hostel tinha um estacionamento próprio e de graça!! Deixamos as coisas lá e fomos andar. Paramos em um restaurante chinês para almoçar e enquanto comíamos, estávamos ouvindo uma música rolando alto em algum lugar.


Continuamos andando pela rua principal da cidade, quando descobrimos que estava rolando uma Parada Gay! Com bandas ao vivo, barraquinhas de comida e bebida e figuras com roupas curiosas andando para todo lado. Nós andamos um pouco lá no meio, mas começou a chover, então voltamos pro hostel.

Uma coisa curiosa sobre Stuttgart: Tem MUITO vagabundo. E eu quero dizer vagabundo mesmo, que não tem vergonha na cara e não se esforça nem o mínimo pra trabalhar. Eu conversei com uma menina em Berlim que disse que eles tem um grande problema com isso na Alemanha. Lá existe um seguro desemprego de €400,00 por mês. Este seguro não tem nenhuma restrição e a pessoa recebe por tempo indeterminado. Então, o que muitas pessoas fazem é parar de trabalhar e ficar pedindo dinheiro na rua.

Andando pela avenida principal, a cada 30 metros tinha uma pessoa pedindo dinheiro. Alguns estavam cantando ou tocando música. Mas alguns eram uma galera de uns 20 anos, com cabelo pintado, roupa novinha e com a cara de pau de ficar pedindo dinheiro.

Nosso roomate era um cara com família nos EUA e em Porto Rico, mas que nasceu na Alemanha. Então a identidade dele é uma bagunça huahauha.

À noite saímos para jantar e quando passamos na frente da Parada Gay, vimos que depois da chuva tinha se formado um arco-íris no céu, que combinou com as bandeiras da parada… Ficou FA-BU-LO-SO!!!! (mas eu não consegui tirar foto)

No dia seguinte partimos para Luxemburgo, capital de Luxemburgo.

quarta-feira, 6 de agosto de 2014

Winterthur (26/07)

Na verdade nós queríamos ir para Zurich, mas os únicos hostels com preços decentes ficavam nas cidades vizinhas, então fomos parar nessa cidadezinha ae. Ficamos no hostel “Depot 195”.

Mas a Suíça não é da União Europeia, então ao invés de euro, eles usam o Franco Suíço. E as coisas são caras para cacete, então nós acabamos não fazendo nada. Se nós não tivéssemos ido ao super mercado comprar coisas de cabelo não teríamos nem saído do hostel.

Pelo menos tomamos uma cerveja local, chamada "Euelbräu", que é de uma cervejaria pequena pertinho do hostel. Infelizmente, eu esqueci de pegar a garrafa pra minha coleção.


No dia seguinte, partimos com destino a Stuttgart, na Alemanha.

terça-feira, 5 de agosto de 2014

Amsterdam (29/07)

Chegamos em Amsterdam e fomos direto para o "Flying Pig", que havíamos reservado com antecedência. Só teve um probleminha... a reserva foi feita para o mês seguinte. Ainda bem que o cara foi firmeza e segurou duas camas pra gente, mas em quartos separados.

No dia seguinte, nos encontramos com os pais e as irmãs do Fell, que também viajaram pra lá. Fomos almoçar juntos e explicamos o que tinha acontecido. O pai do Fell mexeu uns pauzinhos e arrumou uma promoção pra colocar a gente num hotel 5 estrelas! Tinha até carpete vermelho! Huahuhahua! Ele foi um herói!


Passamos os outros dias ficando de boas nos parques, andando pelo centro, cantando Velhas Virgens e conhecendo a cidade mais a fundo.


No último dia pegamos a estrada de volta para Bruxelas, onde nós devolveríamos o carro e acabaria nossa saga juntos.

Füssen (25/07)

No caminho para Füssen, nós passamos umas 4 vezes na fronteira Áustria/Alemanha. Chegando lá, fomos ao nosso hostel, o “Old Kings Design Hostel”. Como quase todas as vezes, tivemos que parar o carro do outro lado da cidade, o que, no caso de Füssen, eram 3 minutos a pé. Nós não fizemos nada à noite, só andamos pela cidade e tomamos uma cerveja.

No dia seguinte, acordamos umas 6h30, levamos as malas para o carro, fizemos check out e fomos pegar o ônibus para o Castelo de Neuschwanstein (pronuncia-se “nóish-van-stáin”)

Chegando lá, nós descobrimos que tinha que tinha que pegar outro ônibus para subir até o castelo. Obviamente nós subimos a pé. O Fell foi pelo caminho normal e eu peguei uma trilha pelo meio do mato, onde eu vi uma raposa!

O palácio/castelo fica na região da Bavária e foi um dos quatro construídos pelo Rei Ludwig II. Sua construção ocorreu entre os anos 1869 e 1892, mas ele nunca foi de fato concluído.


Quando cheguei novamente ao caminho asfaltado, segui o conselho do dono do hostel: “Se estiverem com alguma dúvida do caminho, just follow the asians”

O castelo era muito daora! Com vários cômodos enormes, aquelas mobílias e tapeçarias o5t3mTaçãuM com madeira nobre super detalhada, marfim, ouro etc… E cisnes. Pinturas e estátuas de cisnes para todo lado. (Eu precisarei fazer um post sobre esse castelo depois)


Depois que saímos do castelo, almoçamos pizza e voltamos para a estrada, com destino a Winterthur, na Suíça.

domingo, 3 de agosto de 2014

Viena (23/07)

Em Viena, ficamos no “All You Need Hostel”. O quarto era legal, tinha café da manhã e nós até ganhamos óculos escuros no “International Day of Happiness”. Mas não era um Youth Hostel, então só tinham famílias com velhinhos e crianças. Mas pelo menos eles tinham um lugar para gente deixar o carro.


Andando pelas ruas de Viena, eu e o Fell fomos parar em um parque onde estava rolando o Film Festival Viena 2014. Havia um monte de barraquinhas de comida de vários países. Nós almoçamos umas sacixas alemãs com batata, ketchup e mostarda. E, obviamente, tomamos uma cerveja.


No dia seguinte, andando pelo centro, nos encontramos com a Simone e a Pauline, nossas amigas holandesas. Elas estavam na Bratislava (Eslováquia) mas tinham ido passar um dia em Viena. Então combinamos de nos encontrar à noite em frente ao parlamento, para irmos jantar no festival.

Antes de encontrar com as meninas, eu encontrei com a Selma, que foi minha professora de geografia do cursinho, e nós ficamos conversando sobre viagens, como andam os outros professores e tals.

Lá no festival, nós passamos na frente da barraquinha de comida brasileira, e eu e o Fell ficamos explicando para as duas o que é acarajé e feijoada. Até contamos aquela história de que a feijoada foi criada pelos escravos com a carne que sobrava dos senhores. Mas no fim nós comemos numa barraquinha de comida indiana, que tinha frango com curry, carne com curry, arroz com curry e curry com curry.

Na manhã seguinte pegamos o carro para Füssen, uma cidadezinha no sul da Alemanha, na fronteira com a Áustria, perto do Castelo de Neuschwanstein.