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quinta-feira, 7 de agosto de 2014

Stuttgart (27/07)

Ficamos em um hostel chamado “Interhostel”. Esse hostel tinha um estacionamento próprio e de graça!! Deixamos as coisas lá e fomos andar. Paramos em um restaurante chinês para almoçar e enquanto comíamos, estávamos ouvindo uma música rolando alto em algum lugar.


Continuamos andando pela rua principal da cidade, quando descobrimos que estava rolando uma Parada Gay! Com bandas ao vivo, barraquinhas de comida e bebida e figuras com roupas curiosas andando para todo lado. Nós andamos um pouco lá no meio, mas começou a chover, então voltamos pro hostel.

Uma coisa curiosa sobre Stuttgart: Tem MUITO vagabundo. E eu quero dizer vagabundo mesmo, que não tem vergonha na cara e não se esforça nem o mínimo pra trabalhar. Eu conversei com uma menina em Berlim que disse que eles tem um grande problema com isso na Alemanha. Lá existe um seguro desemprego de €400,00 por mês. Este seguro não tem nenhuma restrição e a pessoa recebe por tempo indeterminado. Então, o que muitas pessoas fazem é parar de trabalhar e ficar pedindo dinheiro na rua.

Andando pela avenida principal, a cada 30 metros tinha uma pessoa pedindo dinheiro. Alguns estavam cantando ou tocando música. Mas alguns eram uma galera de uns 20 anos, com cabelo pintado, roupa novinha e com a cara de pau de ficar pedindo dinheiro.

Nosso roomate era um cara com família nos EUA e em Porto Rico, mas que nasceu na Alemanha. Então a identidade dele é uma bagunça huahauha.

À noite saímos para jantar e quando passamos na frente da Parada Gay, vimos que depois da chuva tinha se formado um arco-íris no céu, que combinou com as bandeiras da parada… Ficou FA-BU-LO-SO!!!! (mas eu não consegui tirar foto)

No dia seguinte partimos para Luxemburgo, capital de Luxemburgo.

terça-feira, 5 de agosto de 2014

Füssen (25/07)

No caminho para Füssen, nós passamos umas 4 vezes na fronteira Áustria/Alemanha. Chegando lá, fomos ao nosso hostel, o “Old Kings Design Hostel”. Como quase todas as vezes, tivemos que parar o carro do outro lado da cidade, o que, no caso de Füssen, eram 3 minutos a pé. Nós não fizemos nada à noite, só andamos pela cidade e tomamos uma cerveja.

No dia seguinte, acordamos umas 6h30, levamos as malas para o carro, fizemos check out e fomos pegar o ônibus para o Castelo de Neuschwanstein (pronuncia-se “nóish-van-stáin”)

Chegando lá, nós descobrimos que tinha que tinha que pegar outro ônibus para subir até o castelo. Obviamente nós subimos a pé. O Fell foi pelo caminho normal e eu peguei uma trilha pelo meio do mato, onde eu vi uma raposa!

O palácio/castelo fica na região da Bavária e foi um dos quatro construídos pelo Rei Ludwig II. Sua construção ocorreu entre os anos 1869 e 1892, mas ele nunca foi de fato concluído.


Quando cheguei novamente ao caminho asfaltado, segui o conselho do dono do hostel: “Se estiverem com alguma dúvida do caminho, just follow the asians”

O castelo era muito daora! Com vários cômodos enormes, aquelas mobílias e tapeçarias o5t3mTaçãuM com madeira nobre super detalhada, marfim, ouro etc… E cisnes. Pinturas e estátuas de cisnes para todo lado. (Eu precisarei fazer um post sobre esse castelo depois)


Depois que saímos do castelo, almoçamos pizza e voltamos para a estrada, com destino a Winterthur, na Suíça.

sexta-feira, 25 de julho de 2014

Berlim (15/07)

Como já estava combinado, eu e o Fell paramos na fronteira da Holanda com a Alemanha para tirar uma foto. O problema é que a divisa é bem na frente da Polizei. E eles, ao verem dois cabeludos vindo da Holanda, acharam que a gente era maconhero e começaram a nos seguir. Uma van entrou na nossa frente com um letreiro escrito "Follow me". Eles nos levaram para a delegacia e a gente perdeu mó tempão. Mas pelo menos a foto ficou excelente.


Chegamos à noite num hostel caro e que só tinha mulecada de uns 15 anos. Então no dia seguinte fomos para outro hostel, o "Lette'm Sleep". Deixamos o carro num canto da cidade que era de graça pra estacionar (é muito raro um lugar de graça pra parar o carro nazoropa) e saímos para dar uma andada pelo centro. Vimos umas igrejas, umas lojinhas, e a torre de TV que diz que era pra espionar o outro lado quando Berlim era dividida.


À noite fizemos um macarrãozão supimpa. Eu passei num mercado ali perto e comprei macarrão, carne moída, 6 tomates, 3 alhos, óleo, suco de laranja, 3 cervejas, pão e manteiga. E o total foi 20 euros! As coisas em Berlim são muito baratas!

No terceiro dia fomos ao Museu dos Ramones, que era tipo um bar, mas com um acervo enorme dos Ramones. Custava € 3,50 pra entrar, ou € 5,00 e podia pegar uma cerveja.


À noite ficamos no Salão Comunal do hostel, onde conhecemos um tiozão mala do Texas que não parava de falar, uns noruegueses (um dos caras tinha um nome nórdico que significava STONE OF THOR!!!), e duas holandesas muito firmezas, a Simone e a Pauline.

Na setxa-feira à noite, nós fomos com as holandesas numa festa estranha com gente esquisita, ou, como a Pauline disse, "Some sort of party we know nothing about". E foi muito legal! Tinha música muito boa ao vivo, um pessoal pintando uns painéis e o principal, cerveja barata.



No nosso último dia, fomos de novo andar pelo centro. Vimos uns restos do muro de Berlim e fomos almoçar no White Trash (excelente indicação da Belle). Mano.... Que... Sanduba... BÃO!!! De acordo com o Fell, o melhor que ele já comeu na vida.


No domingo de manhã, fizemos nossa caminhada cheia de malas até o carro e partimos em direção a Praga, capital da República Tcheca.

sexta-feira, 19 de julho de 2013

Itália e Alemanha


É isso aí meus queridões! Mais dois países entraram na minha lista de lugares visitados. Itália e Alemanha. Fui visitar as terras de Leonardo da Vinci e Albert Einstein.

Antes de viajar, a impressão que eu tinha era de que eu iria me apaixonar pela Itália e achar a Alemanha supimpa mas nada de mais. Mas o que aconteceu foi o oposto. Primeiro porque na Itália nós ficamos em Roma. E lá é turístico demais, cheio demais e bagunçado demais. Parece São Paulo. E na Alemanha nós ficamos em Hollige, um vilarejo em Walsrode, que é uma cidadezinha perto de Bremem e Hamburg. E mesmo afastado da cidade, tudo é perfeito, tudo funciona, as ruas são asfaltadas, as estradas são bem sinalizadas e geradores eólicos preenchem o horizonte em todas as direções.

Uma coisa interessante que eu reparei foi que na Itália tudo tem pelo menos 500 ou 1000 anos, porque são ruínas do império romano e da idade média. E na Alemanha, nas cidades maiores como Hannover e Hamburg, tudo tem menos menos de 50 anos, porque foi destruído na Segunda Guerra Mundial e teve que ser reconstruído.

Em Roma nós ficamos num hotel que tinha um mezanino no meio do quarto com duas camas e onde tínhamos 8 horas de wi-fi pra gastar em 7 dias, então tivemos que economizar muito!!!! Huahuaha

O primeiro passeio que fizemos foi o principal de Roma, que é o Coliseu. Fizemos a visita guiada e foi muito instrutivo. Descobrimos que na verdade era bem raro um gladiador morrer, porque eles eram ídolos da galera, como jogadores de futebol. A diversão era ver os gladiadores matando leões, tigres javalis ou ver os leões tigres e javalis matando ladrões que tinham sido condenados a "lutar" contra esses animais sem nenhuma arma ou proteção.


Tomei meu primeiro rola de moto em solo romano. Eu e a Marina alugamos uma vespa para passear pela cidade. Fomos até as catacumbas (rolê chatão), passamos pelo Coliseu 300 vezes, demos umas voltas perdidos por aí e esquecemos de tirar foto na moto. Em uma dessas andanças, quando eu fui sair no farol, o pneu da frente escorregou e a gente caiu. Mas ficou tudo bem.

Lá na Itália nós comemos massa em todas as refeições e comemos sorvete todos os dias pelo menos uma vez. E mesmo andando bastante todos os dias, todos nós ganhamos uns quilinhos huehue


No quarto dia nos encontramos com a Ana Leticia, uma amiga da Marina que ela conheceu na Austrália. Fomos com ela no Hard Rock Cafe Rome e no dia seguinte fomos todos (eu, Marina, Ana Leticia, meu pai e minha mãe) passar o dia em Siena, uma cidade 230 kms ao Norte de Roma, onde rola o famoso Palio, uma grande corrida de cavalos que eles fazem uma vez por ano e que aconteceria poucos dias depois do nosso passeio. E dois dias depois viajamos para Gaeta, uma praia perto de Roccaseca, cidade onde a Ana Leticia está morando, onde eu e a Marina dormimos depois e cujo centro comercial consiste em um coreto e uma sorveteria, a The Brothers (pronuncia-se "dê bróders")


Completando uma semana na Itália nós partimos para a Alemanha, onde nos encontraríamos com o Wolfgang. Wolfgang é um amigo do meu pai que veio a trabalho pro Brasil há quase 30 anos e desde então eles nunca perderam contato. Fomos recebidos pela família inteira, Wolfgang e Gretel e os filhos Max e Christel. Fomos até a casa deles em Hollige em dois carros, os adultos no carro do Wolfgang, um Volvo novo todo daora, e as crianças no carro do Max, um Volvo antigo mais daora ainda e que ainda tem o toca-fitas original. Pegamos a Autoban quase todos os dias (Autobans são as famosas estradas alemãs sem limite de velocidade), mas não passávamos de 140km/h


Lá na Alemanha eu aprendi a fazer duas coisas: Tomar cerveja quente e comer muito. Na verdade a cerveja não é quente, mas não é gelada igual aqui no Brasil, é só um pouco fria. E tirei foto de cada cerveja diferente que eu tomei! E todas as refeições era muito fartas!! Com muita batata, muitos pães e muitos queijos muito bons!! E lá eu comi os melhores morangos da minha vida! Colhidos horas antes em uma plantação lá das redondezas.


Hollige é um lugar cercado de florestas e fazendas. E os campos de plantações da região têm o mesmo nome desde a Idade Média. E eu cheguei à conclusão de que todos os contos de fadas se passam na Alemanha.

No segundo dia de manhã, o Max me mostrou no jornal uma propaganda de um show cover do AC/DC que ia acontecer em Walsrode, a cidade da qual Hollige faz parte. Eu, o Max e a Marina fomos. E também um monte de Hells Angels, mas o nome da divisão deles na Alemanha é Red Devils. O público era de umas 200, 300 pessoas e o vocalista da banda disse que estava feliz porque metade da cidade estava lá huahuahua


Eles moram perto do lago Bierder See e do rio Böhme. Eu, a Marina, o Max e a Catrin, uma amiga deles que aluga uma parte e casa fomos nadar no lago. Nós fomos de bicicleta. Foram 9 kms pra ir e 9 pra voltar. A água estava muito, muito, mas muito gelada. E no dia seguinte fomos com a prima do Max, a Johanna, passear de canoa no Böhme. Cansou pra cacete e eu fiquei dolorido no dia seguinte, mas foi daora =)


Uma coisa daora que eu reparei foi que as aulas de moto lá da auto-escola de lá são com Shadow 750cc. Quando vi isso fiquei curioso e fui pesquisar preços de moto. A moto que eu tenho é uma Virago 250cc de 1999 e eu paguei quase R$10.000. O preço da Virago 535cc lá é cerca de € 2.000. PORRA!! É muito barato!!!! Que que eu to esperando pra mandar tudo à merda e ir passar uns meses rodando de moto pela Europa?????

Bom, continuando...

Junto com a família Bair nós fomos para Bremem e Hamburg. Sim, Bremem, dos músicos de Bremen e onde fica a loja "Rapunzel" (Viu? Viu? Contos de fadas!) Lá vimos a estátua dos músicos de Bremem, tomamos um café, passeamos pela cidade que é toda medieval e mágica e compramos cartões postais com desenhos engraçadinhos dos quatro bichos.


Hamburg é onde fica o segundo maior porto da Europa (só por curiosidade, o primeiro é em Roterdam na Holanda). Lá no porto entramos em um barquinho e fomos fazer um tour pelo porto. Vimos aqueles guindastes gigantescos que colocam containers nos barcos, vimos umas máquinas com garras enormes que pegavam entulhos de metal para colocar em navios que, segundo a explicação do guia, levam sucata pra China e pro Japão e depois trazem de volta na forma de carros. E vimos um navio de guerra que é atualmente o maior da marinha alemã (Bundesmarine) mas serve apenas para suporte de outros navios, o maior veleiro que ainda navega só com as velas e um submarino soviético.

Ainda em Hamburg eu e o Max fomos ao Hamburg Dungeon, um lugar onde as pessoas entram à pé e vários atores interagem criando cenas de momentos históricos de Hamburg, como a Peste Negra, a Inquisição e a Grande Enchente.

Depois nos encontramos com a Marina e fomos no Hard Rock Cafe Hamburg. Lá eu tomei mais uma cerveja diferente e comi o Legendary Burger, o hamburger (Literalmente! Hááá!!) masterfucker do Hard Rock Cafe. Depois nos encontramos com dois amigos do Max, o David e a Ana e fomos com eles tomar mais cerveja num bar que tinha o chão de areia pra parecer praia. Quando saímos de lá passamos pelo bairro da luz vermelha de Hamburg, na região de St. Pauli e fomos pro bairro dos bares e rolês dos jovens. Eu tentei pegar três alemãzinhas, mas a única que era legal e conversou comigo tinha namorado =/

Voltamos pra casa por volta de 1h30 da manhã e eu tive que me esforçar muito pra me manter acordado e não deixar o Max ser o único sem dormir.

No último dia fomos a um restaurante onde eles fabricavam a própria cerveja e onde eu comi um prato feito com veado caçado lá da região. Muito tr00. E o presente que trouxe pros amiguinhos mais próximos foi cerveja! =) Mas não consegui trazer muitas porque não cabia na mala, pesava muito etc... Mas eu devia ter deixado roupas pra trás pra trazer mais cerveja! Porque são todas muito boas!!!

St. Pauli - Hamburg


Você acha que é só em Amsterdam que tem um Bairro da Luz Vermelha com prostitutas nas vitrines dançando e te chamando pra conversar? Que nada! Em Hamburg eu conheci a região dos rolês noturnos, o bairro de St. Pauli e a Rua Reeperbahn Algo semelhante à região da Augusta e Vila Madalena em São Paulo.


E por essas bandas há uma rua, proibida para mulheres, onde ficam as tais vitrines. Enquanto a Marina, o David e a Ana foram tirar dinheiro eu e o Max entramos lá.

Rapaz... Todas as mulheres dessa rua são LINDAS!!!! Tinha para todos os gostos, de todas as cores e tamanhos. E todas estonteantemente maravilhosas. Eu fui conversar com uma delas só pra ver qualé que era. 30 euros massagem com final feliz e 80 euros meia hora. Ela falava inglês e foi toda simpática e atenciosa até eu falar que não tinha dinheiro e ela fechar a janela na minha cara huehuehue...

[Entrada para homens. Proibido para menores de 18 e mulheres.]

Por ser uma cidade portuária, nada mais justo que St. Pauli, a região da bebedeira e prostituição, tenha como símbolo uma bela de uma Jolly Roger.