Os jovens piratas usavam seus brincos como símbolo de suas viagens e aventuras. Todos aqueles que atravessavam o Equador pela primeira vez, ou quando rumavam para a América do Sul, ganhavam um brinco.
A questão da proteção também estava relacionada aos brincos, mas de maneira espiritual. Eles eram considerados talismãs usados pelos mais supersticiosos. Alguns piratas acreditavam que usar brincos de argola melhoraria sua visão e curaria aqueles que tinham problemas na vista, porque acreditavam que os metais preciosos, dos quais os brincos eram feitos, tinham poderes mágicos de cura. Ter a orelha furada também era visto como algo que preveniria doenças. Eles acreditavam ainda que, se o brinco fosse de ouro, aquele que o usasse poderia se salvar de um afogamento.
O brinco era valioso o suficiente para bancar o funeral do seu dono (se o corpo voltasse para a costa). Alguns inclusive gravavam o nome na peça para que suas famílias pudessem lhes dar um enterro digno. Se ele morresse em seu navio, os brincos bancavam o custo de levar seu corpo para terra firme, ao invés de ser jogado no mar ou enterrado em solo estrangeiro.
“Piratas, especialmente aqueles que eram responsáveis pelos tiros de canhão durante um combate usavam cera de seus brincos para tampar o ouvido”, conta o autor Doung Lennox no livro “Now you know Big Book of Answers”.
Fonte: http://hypescience.com/
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