sexta-feira, 23 de maio de 2014

As Sete Maravilhas do Mundo Antigo

O que ficou conhecido na posteridade como as “Sete Maravilhas do Mundo” foi um conjunto de obras feitas pela humanidade, que foram nomeadas e listadas pelos gregos com o intuito de apresentar "as sete coisas dignas de serem vistas".  As obras se distinguiam por sua beleza, grandeza, suntuosidade e magnitude.

- A Grande Pirâmide de Gizé


Construída pelos egípcios há cerca de 4.500 anos, é a única maravilha antiga ainda existente. Ela foi criada como monumento funerário ao Rei Queóps, sendo a maior das três pirâmides de Gizé. Segundo o historiador grego Heródoto, 100.000 homens trabalharam durante 20 anos na construção da pirâmide. Sua construção revela um grande conhecimento de engenharia, geografia, astronomia, geologia, matemática e outras ciências por parte dos construtores egípcios.

- Jardins Suspensos da Babilônia


Supostamente criado pelo rei Nabucodonosor entre os anos 605 e 562 a.C. para presentear sua esposa, a rainha Amyitis, na cidade da Babilônia, na Mesopotâmia. Os Jardins Suspensos consistiam em uma estrutura arquitetônica de terraços que continham uma infinidade de espécies de fauna e flora. Não se sabe ao certo se existiram os Jardins Suspensos da Babilônia. Heródoto, "o pai da História", esteve na Babilônia e fez grandes descrições do que viu por lá. Mas não cita os Jardins Suspensos. Mas Heródoto deixa muita coisa sem citar em seu trabalho, o que, naturalmente, ocorre em qualquer tentativa de descrição histórica completa.

Por outro lado, Diodoro da Sicília, Filo de Alexandria e o historiador Estrabão citam os Jardins Suspensos da Babilônia em suas anotações. E escavações arqueológicas realizadas no século XIX encontraram possíveis indícios de sua existência.
Teria sido destruído por um terremoto no século 1 d.C.

- A Estátua de Zeus


Medindo entre 10 e 15 metros de altura, foi uma escultura construída no templo de Olímpia na Grécia, por volta de 450 a.C. Obra em Ouro, Marfim e Ébano, incrustada com pedras preciosas. O escultor Phídias representou Zeus sentado em seu trono, indicando sua superioridade sobre os demais deuses do panteão grego.

Com a ascenção do cristianismo tanto o monumento quanto a própria cidade de Olímpia (e os Jogos Olímpicos, tradicionalmente em homenagem a Zeus) foram sendo gradualmente negligenciadas. A estátua foi levada para Constantinopla e destruída num terremoto por volta de 470 d. C.

- O templo de Ártemis


O Templo à deusa da caça Ártemis (Diana, para os Romanos), em Éfeso (atual Turquia), foi construído em 550 a.C. O templo era composto por 127 colunas de mármore em estilo jônico dispostas em filas duplas, todas decoradas com obras de arte, tendo cada uma 20 metros de altura. Tinha 138 metros de comprimento e 71,5 metros de largura.

Foi reconstruído e aumentado várias vezes durante séculos, até que foi destruído por um homem chamado Heróstrato no dia 21 de julho de 356, que ateou fogo ao templo para que seu nome fosse lembrado. (história contada por Jean-Paul Sarte, constando da coletânea de contos "O Muro"). Possíveis vestígios podem ser encontrados hoje no Museu Britânico.

- O Mausoléu de Halicarnasso


Foi construído por volta de 350 a.C., a mando da rainha Artemísia, com o intuito de abrigar os restos mortais do rei Mausolo, seu esposo e irmão. Quando Artemísia morreu, foi enterrada ao lado do marido no mausoléu.

Localizado também na Turquia, o monumento tinha 41 metros de altura e era composto por um complexo e intrincado conjunto de estátuas, saudado como um feito notável pelos escritores da antiguidade. Foi destruído por volta do século XV por constantes terremotos e seus restos foram utilizados em outras construções, como o Castelo de São Pedro de Halicarnasso, em Bodrum, pelos Cavaleiros Hospitalários (antigos cavaleiros cruzados).

A fama e o porte da construção fazem com que o nome Mausoléu seja usado até os dias de hoje para referir-se a uma sepultura elegantemente construída.

- O Colosso de Rhodes


O Colosso de Rhodes era uma estátua de bronze de 33 metros, construída na Grécia, por volta de 300 a.C., para homenagear o deus Hélios (deus do Sol) devido ao auxílio na vitória sobre o exército de Demétrio Pollorcetes. Era descrita pelos escritores antigos como "um gigante debaixo de cujas pernas poderia passar um navio".

Mas não seria possível a uma estátua de bronze daquele porte se sustentar da maneira que os escritores modernos a romancearam, havia de existir pelo menos um terceior ponto de apoio e especula-se que isso teria sido conseguido com o artifício de se esculpir uma túnica, também em bronze, indo da cintura da estátua ao chão, para dar-lhe a necessária sustentação.

A estátua permaneceu de pé durante 50 anos, quando foi destruída por um terremoto que assolou a cidade de Rhodes em 226 a.C. E de acordo com o historiador Teofânio, as ruínas foram levadas embora para serem derretidas e reutilizadas no ano 654 d.C.

- Farol de Alexandria


Construído por volta do ano 250 a.C., para orientar os marinheiros em suas viagens noturnas, o farol tinha 134 metros de altura e projetava sua luz 57 quilômetros mar adentro. Feito de mármore e argamassa, o farol construído pelo arquiteto grego Sóstrato de Cnido, era a segunda maior estrutura construída pelo Engenho Humano, perdendo apenas para as Pirâmides.

De tão lindo, os escritores antigos diziam "não ter palavras para descrevê-lo". Resistiu a vários terremotos, mas quando um de maior intensidade atingiu Alexandria em 1480 o famoso Farol se perdeu para sempre.

Fontes:
Brasil Escola
Cultura Brasil

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