quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Katzendrek Bier - primeira parte

Você já se perguntou como é que se faz cerveja? Pois bem... Meu pai fez um curso de cervejaria caseira há mais de 20 anos e aprendeu. Então ele fez algumas vezes, mas a última vez foi em 1996.

Mas recentemente, nós retomamos esse assunto e começamos a ponderar sobre fazer mais uma safra da Katzendrek Bier (cocô de gato em alemão - piada do meu pai com o amigo alemão dele), mas não sabíamos onde comprar os ingredientes. E apesar de o meu pai ter guardado todos os equipamentos, algumas coisas desapareceram. Provavelmente foram roubadas por duendes que fazem cerveja no dia de St. Patrick.

Por um acaso do destino eu conheci um cara chamado Douglas em uma festa no Quartinho Vermelho, e eu não lembro como a conversa caminhou até que ele comentou de um lugar onde trabalham uns bróders dele e que vendem material para fazer cerveja. Peguei o contato e mandei pro meu pai.

Compramos os ingredientes e os equipamentos que faltavam e começamos a fazer!

Primeiro passo, triturar a cevada



Segundo passo, colocar água na cevada e deixar uma noite na geladeira pra água pegar a essência da cevada. Essa mistura se chama mosto.



No dia seguinte, colocar o mosto num caldeirão. E mais água.



Aí vai esquentando aos poucos, controlando a temperatura para aumentar mais ou menos 10 graus a cada 15 minutos.



No meio desse processo entra o açúcar, que depois vai ser consumido pelo fermento pra fazer o álcool e o gás.


E também entra o Lúpulo, que vai dar o amargor.


Depois coloca essa mistura no fermentador, já filtrando pra ir só líquido, sem cevada.



Quando colocar no fermentador, ainda estará bem quente. Aí tem que esperar chegar a uns 35º e colocar o fermento.


Enquanto estiver no fermentador vai ser formado o álcool. E o gás vai sair pela tampa.


Depois de alguns dias fermentando, a cerveja é engarrafada!


Depois de engarrafada, ela vai ficar mais alguns dias descansando para que o açúcar continue sendo consumido, para formar o gás e dar pressão. Quando tiver formado uma quantidade boa de gás, precisa pasteurizar a cerveja, o que significa colocar em banho maria a 60º pra matar o fermento.


Então é só esperar mais um mês pra ela maturar, aí coloca pra gelar e pronto!! Uma deliciosa cervejinha caseira pronta para consumo!

sábado, 14 de setembro de 2013

A Nova Geração de Maricas

Eu vi esse texto no Testosterona há algum tempo e achei muito bom, então gostaria de compartilhá-lo.

Mas antes, algumas observações:
1 -Se você quiser me encher o saco porque eu gosto do Testosterona, por favor não o faça;
2 - Eu tenho plena consciência de que os termos "maricas", "bicha", "baitola" etc ou "macho", "tr00" etc não tem absolutamente nada a ver com a opção sexual do cidadão, mas infelizmente estão associados pela cultura geral.

Agora vamos ao que interessa:

Estudiosos do mundo inteiro se reuniram e começaram a tentar descobrir alguns porquês. Dias e noites, eles batalharam para descobrir a causa da nossa sociedade estar sempre pisando em ovos, sempre com uma cautela ímpar para não ofender ninguém com um passo errado, passando por tempestades em copos de água jamais vistas nos sete mares. Então, descobriu-se o cerne da questão. O merthiolate parou de arder.

Em uma sociedade na qual o merthiolate ardia tudo fazia sentido. O ardor deste remédio para sarar feridas mostrava às crianças o que, realmente, era dor. Não existiam essas frescurinhas de reclamar de tudo. Existia algo para nivelar tudo, existia o pavor de ter aquele líquido vermelho passado no joelho ralado. A boa e velha tensão e a cara falsa da mãe dizendo que não ia arder.

Era a maior das mentiras. Bem, com isso, em nosso subconsciente ficava sempre aquilo como marco referencial, se algo acontecesse, nossa mente, involuntariamente, comparava os sentimentos do que estava acontecendo com a dor do remédio, e verificava se valia a pena a queixa. Por isso as reclamações eram menores, as pessoas se ofendiam menos e não chorávamos por qualquer coisa. Como havia um problema central, maior e relevante, não se desperdiçava preocupação com coisas desimportantes. Era preciso ter cuidado para evitar acontecimentos que teriam como consequência o merthiolate. Uma geração foi criada sob este pilar da valorização de acontecimentos dignos e não a banalização de tudo, de dar relevância a qualquer cisco que caísse em nossos olhos.


Eis que o destino, este que gosta de dificultar as coisas, quis que aparecesse um bem intencionado, com a seguinte ideia: Fazer o merthiolate parar de arder. Eu espero, sinceramente, que o filho de 15 anos dele chore no fim de Glee e esperneie todas as vezes que o Justin Bieber cancelar um show. Perdeu-se um norte. Sem isso, as pessoas que foram criadas sendo saradas pela nova composição do remédio, não sabem do que, nem como reclamar. Percebeu-se um anseio de buscar algo para tal função, e, por vários erros de comunicação, ou a não existência da mesma, cada um escolheu o seu motivo e desembestou a reclamar, a sentir-se ofendido, a sentir-se péssimo, a odiar alguém, a odiar tudo. Como bem disse, e eu – Quem sou eu, né?!- assino embaixo, Clint Eastwood: “Vivemos em uma geração meio mariquinha”. E não estamos falando de opção sexual. A análise se baseia sobre o grau de importância que as pessoas dão às coisas pequenas, fazem de uma dor de barriga, uma úlcera irreversível. Utilizam-se de singelos comentários, inocentes ou não, como provas cabais de ofensas inaceitáveis com a mesma gravidade de ter a mãe chamada de feia. Ofende. Mas, vestir toda e qualquer carapuça, não é saudável, é infantil, coisa de quem não tem com o que se preocupar e se beneficiou com o fato do merthiolate não arder.

Resta-nos esperar, ou lutar contra tudo isso, contra não poder olhar feio pra ninguém, sem algum ataque de nervos acusando de todos os preconceitos possíveis. Contra quem não bebe cerveja porque é amargo. E quem usa merthiolate que não arde. Ou apenas viver a nossa vida, e torcer pra ninguém pôr o calo debaixo do nosso pé. Como diziam nos áureos tempos que sarar feridas ardia feito fogo: “Engole o choro”.


terça-feira, 10 de setembro de 2013

Barba

A barba!!!! O presente que os deuses deram aos homens!


De acordo com um estudo pela Universidade de Nova Gales do Sul, as mulheres se interessam mais pelos homens com barba. Na pesquisa, foram mostradas dez fotos de diferentes estágios de crescimentos de barba para mulheres e homens heterossexuais, e pediram para os integrantes pontuarem as fotos por atração, masculinidade, saúde e potencial para parentalidade. A ideia dos pesquisadores é investigar a forma como os humanos veem a masculinidade dos homens em seus "atributos sociosexuais".

A barba tem muitas utilidades, como depósito de farelos para o lanche da tarde, cobertor nos dias frios e já houve casos de gente que sobreviveu a tiros graças à sua barba farta. Veja aqui alguns fatos sobre a barba:


Além de ser muito útil, também é um símbolo de status dentro da sociedade, mostrando o poder, a masculinidade e a virilidade de seu usuário


Resumindo: Caras legais tem barba e caras não-legais não tem barba. E todo homem com capacidade de ter barba deveria deixá-la crescer livremente!



sábado, 7 de setembro de 2013

Fotos Refeitas

Talvez alguns de vocês já tenham visto essas fotos navegando pelos mares infinitos da internetz... São fotos de gente que recriou fotos antigas, com as mesmas pessoas no mesmo lugar, na mesma posição e com as mesmas roupas.



















É uma experiência bem interessante. Eu queria fazer com essa foto aqui, mas usando a moto:


terça-feira, 3 de setembro de 2013

Mensagem de Carl Sagan aos Viajantes de Marte


Pra quem não sabe, há algum tempo a NASA já está pensando em mandar pessoas pra Marte. Algumas sondas e rovers como o Curiosity já foram mandados, mas nada tripulado ainda. Enviar pessoas para lá ainda está só nos planos. Mas já há planos! E quem quiser pode se voluntariar pra uma viagem só de ida!

E o nosso querido Carl Sagan (eu já falei dele aqui), alguns meses antes de morrer, deixou uma mensagem aos futuros viajantes que fossem explorar o planeta vermelho.


"Hi, I'm Carl Sagan. This is a place where I often work in Ithaca, New York near Cornell University. Maybe you can hear, in the background, a 200-foot waterfall right nearby, which is probably — I would guess — a rarity on Mars, even in times of high technology.

Science and science fiction have done a kind of dance over the last century, particularly with respect to Mars. The scientists make a finding. It inspires science fiction writers to write about it, and a host of young people read the science fiction and are excited, and inspired to become scientists to find out more about Mars, which they do, which then feeds again into another generation of science fiction and science; and that sequence has played major role in our present ability to get to Mars. It certainly was an important factor in the life of Robert Goddard, the American rocketry pioneer who, I think more than anyone else, paved the way for our actual ability to go to Mars. And it certainly played a role in my scientific development.

I don't know why you're on Mars. Maybe you're there because we've recognized we have to carefully move small asteroids around to avert the possibility of one impacting the Earth with catastrophic consequences, and, while we're up in near-Earth space, it's only a hop, skip and a jump to Mars. Or, maybe we're on Mars because we recognize that if there are human communities on many worlds, the chances of us being rendered extinct by some catastrophe on one world is much less. Or maybe we're on Mars because of the magnificent science that can be done there - the gates of the wonder world are opening in our time. Maybe we're on Mars because we have to be, because there's a deep nomadic impulse built into us by the evolutionary process, we come after all, from hunter gatherers, and for 99.9% of our tenure on Earth we've been wanderers. And, the next place to wander to, is Mars. But whatever the reason you're on Mars is, I'm glad you're there. And I wish I was with you."




Pros que não manjam de inglês, eu traduzi essa última parte que está destacada:

"Talvez nós estejamos em Marte porque temos que estar, porque no fundo temos um instinto nômade que veio do nosso processo evolutivo, afinal nós viemos de caçadores, e por 99,9% do nosso tempo na Terra, nós fomos viajantes. E o próximo lugar para viajar é Marte. Mas qualquer que seja o motivo de vocês irem para Marte, eu estou feliz que vocês tenham conseguido. E eu queria estar com vocês."

sábado, 31 de agosto de 2013

Cthulhu

Você já ouviu falar no Cthulhu? Talvez lendo você não reconheça. Pode ser que você tenha ouvido como "Cutúlu", "Cutchúlu", "Ktúlu" e até mesmo "Cutchurrúlu"... Isso é porque nem mesmo o autor do livro sabe qual é apronúncia certa do nome desse ser mitológico alienígena de outra dimensão. E esse foi só o jeito mais próximo com que H. P. Lovecraft conseguiu descrever o som feito pelas 9 línguas alienígenas que existem dentro da boca de Cthulhu.


H. P. Lovecraft é conhecido por escrever contos de terror psicológico. Seus monstros raramente tem uma descrição física e muitas vezes nem aparecem realmente. Em seus livros, Lovecraft explora tão bem a tensão das personagens que vivem uma situação de medo, que o leitor também se sente imerso na situação. E muitas vezes seus personagens enlouquecem pelo medo de coisas que nem chegam a acontecer.

O Cthulhu foi criado em 1926 no conto "The Call of Cthulhu". De acordo com Lovecraft, os seres humanos nunca poderão entender totalmente Cthulhu, pois ele é uma entidade cósmica cuja existência vai além da compreensão mortal. A maior parte das personagens das histórias de Lovecraft­ vê somente estátuas de Cthulhu, mas isso é suficiente para deixá-las malucas.

Apesar de Lovecraft nunca ter mencionados a aparência física de Cthulhu, ele foi, com o tempo, ganhando uma descrição que ficou consagrada. Um ser do mar com tentáculos saindo do que seria sua face, mãos com garras afiadas e um par de asas em suas costas.


O universo de Lovecraft possui muitas criaturas igualmente incompreensíveis, chamadas de Great Old Ones, que são seres poderosos e eternos. Alguns dos Great Old Ones chegaram à Terra enquanto o planeta ainda era muito novo, dominado por uma raça de seres chamados Elder Things. Os eternos se estabeleceram então na cidade de pedra de R'lyeh.


Naquela época pré-histórica, Cthulhu se comunicava com os humanos telepaticamente, e levava-os a templos e locais antigos onde os humanos encontravam estátuas e desenhos de outros mundos feitos com materiais que não existem em nosso planeta e logo começaram a se formar cultos que adoravam Cthulhu e outros seres eternos.

Não muito depois do surgimento do homem moderno, R'lyeh afundou, mantendo presos os Great Old Ones. Com o tempo, apenas alguns poucos humanos se lembravam das comunicações telepáticas com o Cthulhu e continuaram adorando-o através de um ídolo de argila para tentar trazê-lo de volta, o que significaria o fim da humanidade.


Lovecraft explica que o pensamento não consegue penetrar nas profundezas do oceano e, por isso, Cthulhu e os outros eternos ficaram isolados da humanidade, incapazes de influenciá-la diretamente. Permanecem adormecidos na cidade, esperando o dia em que as estrelas se alinharão e que R'lyeh romperá a superfície do oceano mais uma vez. Lovecraft dá as coordenadas para R'lyeh no "O Chamado de Cthulhu". Você encontraria a cidade a S 47 9', W 126 43' 47". Até mesmo a arquitetura da cidade está além da compreensão humana - Lovecraft descreve-a como cheia de ângulos estranhos e superfícies curvadas incalculáveis que parecem ser côncavas em um momento, e um convexas em outro.

domingo, 25 de agosto de 2013

Loud Pipes

Esses dias eu estava voltando de moto da casa do Luigi quando vi uma gatinha no carro do lado. Até aí, nada de mais, é como ver uma mina gata do outro lado da rua, pegando o ônibus etc. Mas aí o farol fechou e eu fiquei do lado dela. Eu só pensei "Ah, uma mina gatinha, foda-se". Mas logo que eu parei do lado dela eu vi que ela e a mina do banco de trás deram uma olhadinha sorrindo.

Então eu resolvi fazer uma marra e dei uma roncadinha no motor. Aí a mina do banco de trás fez um gesto apontando pra gatinha na frente. Aí a mina da frente abriu a janela e a mina de trás falou "Passa seu telefone". Aí eu passei a mina de trás disse "Ela vai te ligar".

Aí eu: "Blz! Huehuehue. Qual seu nome?"
- "Melissa"
- "Marcelo, muito prazer".
Aí o farol abriu e eu fui embora. Nós trocamos umas msgs no whatsapp e acho que vamos sair essa semana =)