quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

Nas Montanhas Geladas do Norte

Mais um país foi riscado na minha lista de países para visitar... Desta vez, eu fui conhecer a Noruega! Terra da neve, do gelo e dos ferozes Vikings!

Nós fomos convidados a ir pela Ana Leticia, uma amiga nossa que a Marina conheceu no intercâmbio para a Austrália, e que agora casou com um norueguês, o Simen. Nós ficamos em três cidades: Nesbyen, Tønsberg e Oslo.

A Marina fez um blog da viagem, com um post pra cada dia:
http://nasmontanhasgeladasdonorte.blogspot.com.br/

Nós chegamos de trem em Nesbyen, onde o Simen e o Johan já estavam nos esperando na estação. Que não tinha nada. Eu e a Marina não descemos. Simplesmente pulamos do trem pra neve.

Nesbyen foi onde o Simen e seus três irmãos nasceram e cresceram. Lá moram os dois irmãos mais novos e os pais. Em Nesbyen há uma estação de esqui na qual os quatro irmãos e a Ana Leticia trabalham ou já trabalharam.



Quando nós chegamos já estava de noite, então não tínhamos muito para fazer, além de jantar. E nossa janta foi hamburger de alce!! E depois eu ainda descobri que essa carne vinha de uns conhecidos deles que caçam alces pra vender na região!!! Notr00ega!

No dia seguinte fomos esquiar! Como o Simen e o Johan frequentaram a estação de esqui a vida toda, eles foram nossos professores. E até que a gente pegou o jeito fácil. Primeiro fomos no morrinho das quiança pra aprender o básico e depois na dos pro (mas só da metade pra baixo) pra mostrar o resultado.




Depois entramos pra comer uma pizza preparada pela Ana Leticia e tomar a cerveja "Aass". Então, voltamos pra neve e subimos de snowmobile até o alto da montanha onde ficava a pista de esqui. E olha... Lá eu conheci o frio. Devia estar uns -5º, mas com muito vento, o que dava uma sensação de -20º.



À noite, o Simen foi pegar o trem para Bergen, onde pegaria o navio pra ir trabalhar como marinheiro pelos próximos meses. Sim, o Simen é um seaman. Huehuhehe... E nós fomos para Tønsberg, a cidade mais antiga da Noruega. Eu, a Marina, a Ana Leticia e Johan, que estava dirigindo.

Lá em Tønsberg, nós passamos num mercado pra comprar a janta da primeira, que foi comida mexicana. Enchemos o bucho e fomos dormir.


No dia seguinte fomos andar pela cidade. Conhecemos umas lojinhas de antiguidade, tomamos café num lugar supimpa, vimos o porto onde os caras constroem barcos vikings usando as mesmas técnicas de 1000 anos atrás e fomos em uma torre que fica no meio de uma antiga fortaleza, mas que hoje é só ruínas.



Quando chegamos em casa nós construímos um boneco de neve!!



Nós o batizamos de Stu.

No dia seguinte fomos no Verdens Ende, o World's End, uma praia em que fica um farol da época dos vikings. Um dos últimos restantes em toda a Noruega. E lá eu tirei a segunda foto marr legal da viagem.


Nesse mesmo dia, depois que anoiteceu (às 16h30), jantamos lasanha e assistimos Frozen. A Ana Leticia nunca tinha assistido e eu e a Marina estávamos com a música "Você quer brincar na neve" na cabeça.

Após três noites em Tønsberg eu e a Marina pegamos o trem para Oslo. Assim que chegamos, pegamos o metrô para a estação Tøyen (apelidada por mim de tonhonhóin), a do hostel. Deixamos as malas no quarto e fomos dar rolê. Em temperaturas próximas a 0º.

Primeiro fomos ao Opera House, que estava fechado. Depois fomos andar pra procurar lojinhas de souvenir e trazer dezenas de chaveiros, ímãs de geladeira e canecas. Só que não. Porque deve ser a ÚNICA capital dazoropa que não tem lojinha de souvenir a cada esquina! A única que a gente achou só tinha coisas zoadas e nos mostrou porque dizem que a Noruega é cara!

Depois de um tempo andando pelas ruas, chegamos à Catedral de Oslo, que era bem bonita, mas como é protestante, tinha poucos enfeites. Saindo da catedral, já estávamos ficando com fome e fomos comer no Hard Rock Café. Eu queria comprar uma camiseta mó daora com drakkares, machados, vikings etc. Mas era caro demais.



Quando saímos do Rarde Roque Café, fomos ao Ice Bar, um bar feito inteiramente de gelo - incluindo bancos, mesas, balcão, estátuas, copos etc - e mantido a uns -10º pro gelo não derreter. Tomamos o drink que estava incluído no preço da entrada e ficamos tirando fotos, nos sentindo no próprio castelo da Elsa-LERIGÔ LERIGÔÔÔ!!!


Depois do Ice Bar, seguimos nosso caminho para o metrô, para voltar pro hostel. Paramos numa lojinha de conveniência, onde compramos suco, achocolatado e uns muffins pro café da manhã. Vivenciamos uma mistura de garoa e neve e seguimos nosso rumo para o hostel.


O último dia foi melhor planejado. Iríamos a três museus. Vimos qual era o caminho de metrô e trem e saímos. O primeiro foi o Vikingskipshuset, o museu do barco viking. Meio pequeno, mas com explicações esclarecedoras sobre as navegações que eles faziam entre os séculos 8 e 11. Lá nós passamos na lojinha de conveniência do museu. Tudo caro. Mas no final a gente trouxe 3 ímãs, 2 chaveiros e uma caneca. =/


O segundo foi o museu do folclore norueguês, o Norsk Folkemuseum, que abrangia uma época bem mais recente do que os vikings, lá pros séculos 17 e 19. Este museu na verdade era um vilarejo com várias construções de madeira da época, como casas, celeiros, casas de campo, cozinhas, moinhos e uma igreja protestante. No fim eu não entendi se eram réplicas feitas recentemente, ou se são casas que realmente tem mais de 200 anos.



Lá nós tiramos a foto mais legal da viagem:


Por fim fomos ao Parque das Esculturas, o Vigelandsanlegget, que era um grande parque, como o Ibirapuera, mas com dezenas - quiçá centenas - de estátuas de bronze e concreto. Nas outras estações do ano, esse parque deve ser mais convidativo. Porque tinha muito gelo pelo chão pra galera escorregar, o chão estava inteiro branco de neve e o lago estava completamente congelado.




Saindo de lá, passamos num mercadinho, onde compramos macarrão, salsicha, molho de tomate, achocolatado, suco de laranja e donuts para um jantar caiçara e o café da manhã do dia seguinte, quando iríamos embora.

O meu parecer geral foi: Caceta... Eu esperava ver muito mais coisas vikings pela rua. Quiçá pessoas andando com seus machados pra lá e pra cá. Mas depois pensei que isso seria como algum turista chegar em São Paulo ou Rio de Janeiro querendo encontrar indígenas pra todo lado.

Nós acordamos às 7h00 da manhã e lá fora ainda estava breu. Saímos umas 8h00 e chegamos no aeroporto umas 9h30, meia hora depois do planejado. Mas tudo bem... Porque o vôo era só NO DIA SEGUINTE!! E só percebemos isso no balcão do check-in que nós havíamos comprado a passagem pro dia errado!

A nossa passagem era de stand-by, o que significa que a gente só pode entrar no avião se sobrar lugar (e isso só é descoberto lá no portão de embarque, na porta do avião). Mas como ela estava comprada para o dia seguinte, o cara não podia nem fazer check-in pra gente ir lá tentar a sorte. Então ligamos pra nossa madre, que é manjona das manjarias. Ela mexeu uns pauzinhos e voilà! Conseguimos fazer check-in e no fim conseguimos pegar o avião.

Chegamos em Paris em menos de duas horas. E lá ficamos mais de 8 horas, esperando até quase meia noite, pelo último minuto de embarque para saber se conseguiríamos voltar para casa naquele vôo. Pelo menos eu consegui assistir Batman (o de 1989 do Tim Burton).


No final, um funcionário veio nos informar:

- Eu tenho uma boa e uma má notícia: A boa é que os dois vão poder ir. A ruim é que um vai na executiva e outro na econômica.

Então decidimos que na primeira metade do vôo (de 12 horas) eu iria na econômica e depois a gente trocava. Mas quando eu sentei no meu lugar, um tripulante me chamou de canto e disse:

- Olha, o dono desse assento acabou de chegar de Roma e chegou a tempo para este vôo. Mas eu já falei com o comandante e ele disse que você pode viajar em um jump seat.

Jump seats são os assentos da tripulação. Umas cadeirinhas sem inclinação e sem mesinha. Mas acabou que eu fiquei em um canto sozinho com uma cortininha e sem vizinhos pra encher o saco. E ainda tinha um outro jump seat bem na frente, que eu abri e pude esticar as pernas. A única coisa é que eu tinha que acordar a cada meia hora pra mudar de posição e trocar o lado do corpo que ia ficar dormente. No finalzinho eu troquei com a Marina e consegui assistir um filme na TVzinha individual da executiva.

Chegando em São Paulo, minha mãe estava nos esperando na saída. Eu queria que a Agnes estivesse lá também, mas ela já tinha avisado que não ia conseguir ir junto.

Quando chegamos no carro para colocar as malas, não tinha espaço no porta-malas, porque A AGNES ESTAVA LÁ DENTRO ME ESPERANDO!!! Nhaaaa!! Coraçãozinho!! S2s2!!


sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

Expendabros!!!


EXPENDABROS!!!!

Eu já falei aqui do Hotline Miami. Os caras do mesmo estúdio, o Devolver, criaram o Broforce, uma aventura pixelada e em 2D, em que você joga com os grandes brucutus do cinema. Os caras do Jovem Nerd fizeram um Nerdplayer sobre esse jogo:



Os produtores dos filmes Mercenários - Expendables, em inglês - acharam tão foda que falaram pra eles "Mano! Façam uma versão pra divulgar o Mercenários 3!"

E eles fizeram o Expendabros!! Mas mesmo com autorização do estúdio, eles não usaram os nomes verdadeiros dos personagens. Todos os nomes tiveram alguma alteração pra incluir o termo "Bro". Eles incluiram ainda mais brucutus, criando uma equipe com Sylvester Stallone, Arnold Schwarzenegger, Chuck Norris, Bruce Willis, Jason Statham, Terry Crews etc.


Segundo a descrição do Jovem Nerd (com a qual eu concordo), o jogo é um inferno de explosão e tiro pra todo lado. E olha que eu só joguei no modo single player, porque o multiplayer, que vai até 4 jogadores, deve ser muito pior. Eis o video do Expendabros, também feito pelo Jovem Nerd:

terça-feira, 6 de janeiro de 2015

Pele de Teiú

1 de janeiro de 2015

Eu e a Agnes acordamos, fomos pra perto da piscina, onde estava o pessoal que dormiu no Ano Novo, e nos deparamos com um teiú morto. Provavelmente quem matou ela (sim, depois descobrimos que era uma teiú fêmea) foi a Makali. Pra quem não sabe, teiú é um lagartão que vive nas florestas de toda a América Latina.

ATEMSAUM SENNAS PHORTES

Pois bem... A Agnes está no 2º ano de Veterinária. E quando a gente viu o bicho lá com a garganta aberta e uma perna arrebentada, ela falou "Pô... Pele de teiú é tão bonita..."

Então nós pegamos um facão, a faca de churrasco do meu pai, uma tábua e começamos.

Uma das pernas estava quebrada e toda arrebentada, então resolvemos tirar as quatro patas pra ficar mais ou menos simétrica a pele inteira. Pra isso usamos o facão porque era mais brutal. Tinha que descer a porrada e tals. Tiramos as quatro patas, a cabeça e a ponta do rabo.


Depois abrimos a barriga e tiramos os órgãos internos. Intestinos, estômago, pulmões, fígado etc. Sorte que não estava fedendo, estava só um cheirinho normal de carne crua.


Depois de tirar todos os órgãos, ossos e alguns músculos que soltavam mais facilmente, tivemos que raspar a pele pra tirar as últimas partes de carne que ainda estavam coladas no couro.


No final, deixamos a pele secando embaixo de umas pedras pra mantê-la esticada. Passamos um pouco de cândida pra matar bactérias de decomposição e afastar as moscas e fomos pegar no dia seguinte. O resultado foi um lindo pedaço de couro de teiú:


PS: Quase todos os verbos na 1ª pessoa do plural na verdade foram feitos pela Agnes enquanto eu ficava olhando. Porque ela é tr00 pra caralho _/,,/

sábado, 3 de janeiro de 2015

Feliz Ano Novo!! 2014~2015

Como nos últimos anos, nós resolvemos fazer a festa de réveillon na nossa casa. Veio uma turma supimpa. Eu, meus pais, Marina, Agnes e um monte de amigos. Eu e a Agnes fizemos uma torta chiffon de laranja que ficou boa bagarái.

No dia 31, nós ficamos sem luz das 11h da manhã até umas 23h... Nós estávamos achando que a luz nem voltaria, que os caras da Eletropaulo iriam querer voltar logo pra casa. Mas no fim a luz voltou e nós conseguimos ter luz pra acender os fogos.

Mas o mais legal de ter voltado a luz é que nós conseguimos fazer a ideia da luz negra dar certo. Acender luzes negras e pintar a cara das pessoas com tintas brilhantes.



Nós fomos na piscina, comemos bagarái, bebemos cerveja e destilados e ficamos conversando até umas 4h e um monte de gente dormiu em casa espalhadas em colchões e sofás.



No dia seguinte, eu e a Agnes encontramos um teiú morto (provavelmente pela Makali) e resolvemos tirar a pele dele.

Mais tarde, os convidados remanescentes presenciaram a maior tempestade que eu já vi na nossa casa. Chuva de granizo, vento mega forte, árvores caindo e, é claro, sem luz de novo. Ainda bem que tinha um pelotão disposto a brincar com machados e facões para cortar os troncos e jogá-los no mato.



No final do dia nós acendemos a lareira pra termos um pouco mais de luz e a Marina, o Danilo e a Bruna foram no Habbibs (único comércio do Brasil aberto no dia 1º de janeiro) comprar esfihas pra moçada.

O primeiro dia do ano terminou sem luz, sem internet, com todos exaustos, mas numa linda ceia de esfihas e capelletti unindo os fortes que ficaram até o último minuto da festa de ano novo.

domingo, 21 de dezembro de 2014

Fim de ano viking!

No último sábado, 20 de dezembro, eu fui com a Agnes pra uma comemoração de fim de ano do clã dela, o Hednir. Foi muito supimpa!

Pra comer tinha tender, torta de frango (que a Agnes fez), pernil de Javali Lunar com molho de mostarda do Alaska com gordura de foca obesa e mel da Finlândia extraído pelas Valkyrias da Jamaica do Norte com tererê na orelha - palavras do próprio Carlos, que foi quem fez o molho. E eu ainda complementei com Pimenta Trindad Scorpion mascerada do Equador com azeite aromatizado de alecrim do Mediterrâneo - também palavras dele.

Perto da meia noite rolou um amigo secreto daqueles que sorteia na hora e aí as pessoas dão os presentes que já tinham levado. A ideia era levar um presente que a própria pessoa tivesse confeccionado. Mas eu não sabia e levei uma caneca do Super-Homem, que eu dei pro Carlos.

Quem me tirou foi o Heitor. A descrição dele pra adivinhar foi:

- Ele começou a frequentar esse rolê há bem pouco tempo... tem uma motoca com uns acessórios estranhos...
Aí eu falei:
- Estranhos tipo uma cabeça de boneca decepada?
- Exatamente!

E o presente dele era o mais tr00 do rolê. Sabe aqueles chifres de boi que são um copo pra beber cerveja, hidromel, vinho, tubaína etc? Foi um desses. Mas de búfalo.

Olha. O tamanho. Desta porra!!



quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

Vila Anime - RJ

No último final de semana eu e a Agnes fomos vender as coisas do Devilyn's Dolls em um evento - no Rio de Janeiro. Na verdade em Campo Grande, uma cidade bem perto da cidade do Rio de Janeiro.

Saímos da casa dela em Osasco no sábado ao meio dia mais ou menos. A viagem foi boa. Não pegamos trânsito e paramos na fronteira pra tirar foto.


Quando estávamos chagando, eu fui trollado pelo GPS e perdi uma saída que teria nos poupado uma hora de stress. Os dois celulares estavam ficando sem bateria e nós fomos parar em umas quebradas lokas. Sorte que encontramos uns policiais pra pedir informação. O primeiro foi mal educado e falou

- Você pode desligar o carro e sair pra gente falar melhor?
- Opa, claro!
- Boa noite, cidadão! Pois não?!
- Como eu chego em Campo Grande?

Aí veio um policial gordinho firmeza e explicou direitinho como voltar pra Dutra, qual saída pegar e onde eu podia parar pra pedir informação de novo.

Enfim, fomos chegar no Motel Hotel umas 22h30. No dia seguinte saímos umas 9h00 pra ir ao evento. Assim que entramos no lugar, o Ricardo, que estava organizando já nos recebeu (usando uma camisa do Jake do Hora de Aventura) e foi super firmeza. E antes mesmo de abrirem as portas, já tínhamos vendido R$35,00 pra uma mulher que estava trabalhando lá.


Nós vendemos o suficiente pra pagar o aluguel do stand e a estadia. Mas considerando os gastos com material, gasolina etc, ainda não vendemos tão bem assim. Pelo menos conseguimos ter uma boa noção do que levar pra vender. Todo mundo gosta de Hora de Aventura e Pokémon.

Saímos do evento umas 18h00, comemos no Mc Donalds e pegamos a estrada umas 19h00. Na volta nós já sabíamos qual caminho pegar e conseguimos não nos perder. A ideia era parar em alguma cidade pra dormir, como Lorena ou Aparecida, mas fomos conversando, cantado (gritando) e tomando muito energético, então conseguimos voltar direto pra casa.