quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Vlad, o empalador

Vlad III, Príncipe da Valáquia (atual Romênia), conhecido também como Vlad, o Empalador. Ou ainda por Drácula. Sim, meninos e meninas, o Drácula realmente existiu.


Vlad III Dracula recebeu esse sobrenome que significa "filho do dragão" em referência a seu pai, Vlad II Dracul, que recebeu este apelido após ter se juntado à Ordem do Dragão.


Vlad nasceu em 1431 na Transilvânia. Seu treinamento foi o típico dado a um Cavaleiro Cristão sobre guerra e paz. O pequeno Vlad cresceu em meio as guerras entre os otomanos da Turquia e João Corvino, da Hungria. E viu muitas traições e tomadas de trono (por assassinato, é claro) envolvendo sua família, principalmente seu pai.


Em 1448 Dracula conseguiu assumir o trono valaquiano com o apoio turco. Porém, em dois meses Corvino forçou Dracula a entregar o trono e fugir. Dracula permaneceu em exílio na Moldavia, até fugir para a Transilvânia e buscar proteção com o inimigo da sua família, Corvino. Dracula permaneceu na Transilvânia até 1456 esperando por uma oportunidade de retomar Valáquia de seu rival.

Em 1456 Corvino invadiu a Sérvia turca enquanto Dracula simultaneamente invadiu a Valáquia. Corvino foi morto em combate e seu exército vencido. Enquanto isso, Dracula retomou o trono da Valáquia. Mas a derrota de Corvino enfraqueceu sua proteção. Por um tempo Dracula foi forçado a apoiar os Turcos enquanto solidificava sua posição.

O reinado principal de Dracula se estendeu de 1456 a 1462. A maior parte das atrocidades associadas ao nome de Dracula tomaram lugar durantes esses anos.


Só na noite de 24 de Agosto de 1460, Vlad, O Empalador, matou 20 mil pessoas, entre elas, mulheres, velhos e crianças de formas totalmente brutais, antes de matar sua vítima, ele a torturava enfiando uma estaca no corpo da vítima a ponto de não matar, só causar dor, amarrava os membros em cavalos, e puxava, sem matar ainda, por fim, como golpe de misericórdia, ele enfiava uma lança no abdómen do alvo, levantava-o e deixava fincado no campo de batalha.

Foi durante esse tempo que ele lançou seu próprio ataque contra os Turcos. Suas habilidades como guerreiro e sua bem conhecida crueldade fizeram dele um inimigo temido. Entretanto, ele recebeu pouco apoio do seu senhor feudal, Matias Corvino, Rei da Hungria (filho de João Corvino) e os recursos valaquianos eram muito limitados para alcançar algum sucesso contra o conquistador da Constantinopla.

Os Turcos finalmente foram bem sucedidos em forçar Dracula a fugir para a Transilvânia em 1462. A esposa de Dracula cometeu suicídio pulando de uma torre do castelo ao invés de se render aos Turcos. Dracula fugiu pelas montanhas à Transilvânia e apelou para Matias Corvino por ajuda. Mas ao invés de ajudá-lo, o rei prendeu Dracula e o aprisionou numa torre por 12 anos.


Durante sua prisão, Dracula não desistiu de seu passa-tempo preferido: ele costumava capturar pássaros e camundongos que ele torturava e mutilava - alguns eram decapitados, esfolados e soltos, e muitos eram empalados em pequenas lanças.

Segundo uma lenda de Vlad III, ele foi conhecido por melhorar as condições do reino através de atos hediondos, conseguiu reduzir os furtos através de grande repressão e medo, teria também conseguido acabar com a pobreza em 1 dia, onde ele convidou todos os pobres do reino para um jantar em seu palácio e ao chegarem foram trancados em um recinto onde Vlad ateou fogo.

Draculea foi morto em batalha contra os turcos perto da pequena cidade de Bucareste em dezembro de 1476.

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