quinta-feira, 6 de março de 2014

Carnaval 2014 - Trindade

Desde o começo de fevereiro eu estava pensando em um lugar pra ir passar o Carnaval. Diferentemente dos meus últimos 23 Carnavais, dessa vez eu queria passar em algum lugar bem brasileiro, com bloco de rua e tals, tipo Salvador ou Rio de Janeiro. Então entre essas pensanças, na última hora o Lucas veio com a proposta: "Vcs não topariam ir pra Trindade?". Eu falei com o Alê e nós resolvemos que iríamos pra lá ao invés do Rio.

Então na sexta-feira pré Carnaval - que foi quando eu fiquei sabendo que poderia viajar - eu saí do trabalho às 22:00, fui pra casa fazer a mala, colocar umas músicas de estrada no pendrive (lê-se Creedende e Lynyrd Skynyrd) e buscar o carro. Eu dormi na casa do Alê e às 6:00 da manhã nós fomos nos encontrar com o Lucas e as meninas. Layla, Nicole, Leticia e Livia. Estávamos em dois carros. Um cos hómi, e um cas muié. Pegamos a estrada umas 7:30.

No caminho, mais precisamente no começo da Rodovia Oswaldo Cruz, que é muito íngreme e com curvas muito fechadas, paramos para esticar as pernas e tomar um café. Logo depois, eu percebi que o freio do carro tava meio estranho. Então fui vendo que ele foi ficando muito ruim e comecei a sentir cheiro de queimado. Então falei "Mano, tem alguma coisa errada!" e parei na primeira baia de emergência. O carro quase não parou e eu tive que usar o freio de mão e todas as minhas habilidades automobilísticas (que, modéstia a parte, são muito boas).


Assim que paramos, eu vi que estava saindo fumaça das rodas da frente e percebi que tinha superaquecido o freio, então abri o capô pra ventilar. Aí uma moto encostou, com o garupa segurando uma maleta escrito "SOS Freios". Aí o cara explicou que eles ficam o dia inteiro rodando de moto ali porque sempre tem algum carro dando problema no freio. Aí eles arrumam e cobram uma graninha. Simples e genial.

Chegamos em Paraty umas 13:00, onde nós almoçamos, ficamos passeando e nos encontramos com uma amiga da Layla, que deu umas dicas de dias em que haveria blocos legais na rua e tals.


Pegamos outra estradinha lazarenta até Trindade, onde chegamos por volta das 15:30. Montamos as barracas e fomos passear pra conhecer a "cidade". Pra que vocês entendam, Trindade é um bairro de Paraty, mas que fica a uns 20 Kms de distância do resto da cidade. Então acaba sendo uma mini cidade, com uma rua principal e umas 10 travessas. Lá nós conhecemos a Agatha, uma amiga da Livia que mora lá e que tem uma loja.


Ficamos na praia no fim da tarde / começo da noite e quando foi dando fome, voltamos pro camping pra tomar banho e nos preparar pra jantar. Comemos num lugar que fazia uns hamburgão daora. Demorou bastante, mas tava muito bão. À noite teve bloco de Carnaval na rua e depois showzinho na frente da loja da Agatha. Eu e a Layla fomos dormir cedo porque estávamos mortos de cansaço. Mais tarde, quando o Alê e o Lucas chegaram, nós percebemos que uma barraca para 2 pessoas não comportaria três homens. Então eu e o Lucas fomos dormir no carro.


No dia seguinte, os dois grupos ficaram separados. Eu, o Alê e o Lucas acordamos umas 11:00, fomos tomar café da manhã na lanchonete da esquina e então fomos até a Piscina Natural do Cachadaço. No caminho passamos várias trilhas e praias, o que incluiu uma parada pra tomar água e comer uma porçãozinha muito boa (e cara) de batata frita. E também uma praia de nudismo, a Praia das Figueiras, que só tinha uma figueira (if you know what I mean).

Então voltamos, almoçamos/lanchamos um misto quente e nos encontramos com as meninas pra sair à noite de novo pra encher a cara. Fomos num bar na praia onde estava rolando uma banda ao vivo tocando covers de Mamonas Assassinas, Charlie Brown Jr. e umas coisera daoras. Quando eles terminaram, começou a tocar funk. Eu saí na hora e corri pro bar do lado, o Bar 100 Sono no Meio do Mundo, onde tava tocando Led Zeppelin. Foi uma mudança tão brusca que eu até fiquei meio atordoado e confuso (entendedores entenderão).


Depois de mais ou menos uma hora sozinho, curtindo Led, Iron, Queen e Metallica, e conversando com o cara bêbado do meu lado, achei melhor voltar, afinal eu tinha simplesmente sumido do outro bar sem avisar ninguém. Já eram quase 4:00 da manhã, então quando nos encontramos resolvemos ir dormir.

Na segunda feira conseguimos convencer a Layla e a Nicole a ir na Praia das Figueiras. Chegando lá nós três tiramos o calção e a cueca, mas elas não quiseram tirar nada, então nós colocamos a roupa de volta. Depois foram chegando mais pessoas, porque a Piscina do Cachadaço estava muito cheia, mas como nós não estávamos pelados, ninguém mais ficou. O que foi uma pena, porque tinha cada pitelzinho...


Lá nós conversamos e achamos que seria melhor voltar na segunda à noite do que terça de manhã. Mas tínhamos que sair logo, porque pegar aquela estradinha de Trindade depois que escurecesse não ia ser nada legal. Mas a Nicole, a Leticia e a Livia preferiram ficar e se virar pra voltar depois, então na volta estávamos apenas eu, o Alê, o Lucas e a Layla.

Paramos em Paraty pra comer e tirar dinheiro, mas o único caixa 24 Horas da cidade não estava operando com saques. Então procuramos um lugar que aceitasse cartão pra comer uma pizza e depois gastamos nossos últimos trocados comendo um açaí.

Pegamos a estrada umas 20:00. E chegamos em casa mais ou menos à 1:00 depois de rodar mais de 300 Kms.

3 comentários:

  1. da proxima vez procure conhecer a praia brava de trindade. Depois que o mar levou toda a areia da praia da figueira o nudismo passou a ser praticado nessa praia. como ela é bem maior (tem uns 500metros) talvez fosse mais facil convencer suas amigas a ficarem peladas tambem.

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