sexta-feira, 25 de setembro de 2015

Arandu Arakuaa

Ontem eu estava em casa quando ouvi uma música de tambores tribais meio indígena vindo do ateliê... Fui ver o que a dona Agnes estava aprontando. Cheguei lá sem camisa, de cabelo solto cobrindo a cara fazendo uma dança tribal com chocalhos imaginários (do jeito mais estereotipado possível).

De repente a música virou um heavy metal e eu fiquei sem entender nada.


Era a banda Arandu Arakuaa. Uma banda brasileira de folk metal. Tudo bem, nós já conhecemos folk metal, são aquelas músicas que misturam metal com músicas tradicionais de culturas antigas da região. Mas nós estamos acostumados com folk metal europeu, que se mistura com músicas celtas, vikings e essas coisas.


Mas o Arandu Arakuaa é brasileiro. E suas letras são nos idiomas indígenas Tupi, Xerente e Xavante. E eu confesso que ver uma música brasileira cantada em tupi me deixou emocionado. Mesmo sem entender absolutamente nada. Huahuaha...


A banda é composta por Nájila Cristina (Vocais/Maracá), Saulo Lucena (Contrabaixo/Vocais de Apoio/Maracá), Adriano Ferreira (Bateria/Percussão) e Zândhio Aquino (Guitarra/Viola Caipira/Vocais/Teclado/Maracá), que foi quem deu início à banda em 2008, quando começou a escrever músicas em tupi antigo.

E o uso da viola caipira nas músicas realça ainda mais a brasilidade da banda. Zândhio usa uma guitarra viola, instrumento que ele mesmo criou.

Aqui alguns clipes deles. O último tem a letra da música, tente acompanhar!







segunda-feira, 14 de setembro de 2015

15 Dicas que a Moto-Escola não ensina

Encontrei este texto, que é focado no público feminino, mas que vale pra todo mundo que está aprendendo a andar de moto.

1) Ande com o farol aceso, mesmo de dia.


O motociclista precisa estar sempre visível. Precisamos nos fazer visíveis. Muitas vezes os outros veículos não nos vêem, então coloque luzes, capacete colorido, o que for, mas esteja sempre no campo de visão de todos os veículos. O farol dianteiro aceso nunca é demais, é melhor pecar pelo excesso.


2) Nunca fique atrás dos carros com o trânsito em movimento.


Primeiro porque eles podem frear bruscamente, o que fará você colidir em sua traseira. Segundo, porque ele passa por buracos no eixo central do veículo que você não enxerga à frente e você vai parar em cheio dentro deles. Mantenha-se sempre atrás dos cantos dos veículos, para caso você precise desviar e entrar rapidamente no corredor. Mantenha distância de caminhões e veículos muito grandes e que podem te sugar com o vento para perto deles, principalmente nas estradas.


3) Acidentes de moto com moto acontecem sim.


Ao entrar em um corredor, verifique se já não vem vindo outra moto de lá de longe. As motos que estão no corredor vem com tudo e para entrar nele, você deve esperar todas elas passarem. Não seja a carrasca com seus próprios “irmãos”.


4) Nunca pilote com sono.


Nem alcoolizada. Nem com fome. Nem de TPM. Não preciso dizer que entorpecentes estão totalmente fora de cogitação, né? Durma bem, alimente-se, esteja atenta e ligada. Alguns amigos brincam que para pilotar moto você tem que estar “sangue nos zóio” (rs), ou seja, nada de moleza!


5) Use equipamentos de proteção. Mesmo para ir à padaria.


Capacete, luvas reforçadas, calça comprida, jaqueta com proteção e na estrada, uma joelheira ou caça com cordura cai bem. Lembrem-se: proteção nunca é demais. No tornozelo: USEM BOTAS, MENINAS. Não canso de repetir isto a todas as minhas colegas motociclistas, pois foi uma bota reforçada uma vez que me salvou de quebrar o tornozelo durante um acidente. Quando caímos, uma das primeiras coisas que vão ao chão são os pés, cujos ossos são fraquinhos, fraquinhos… Esteja sempre de bota, deixe as sapatilhas e sapatos abertos no baú ou mochila. Na moto é possível sim estarmos glamourosas, mas sempre com proteção.


6) Conheça bem a sua moto.


Crie intimidade com sua companheira de aventuras. Como se vocês fossem verdadeiras amigas. É ela quem vai te levar a muitos lugares, então você precisa conhecê-la. Na garagem de sua casa, com ela parada, segure-a apenas com as pernas, com uma mão, com o quadril. Sinta o peso de sua moto. Tenha consciência de que ela é mais pesada do que você, e no caso da moto de algumas meninas, muito mais pesadas do que aguentamos. Tente acessar os comandos da moto sem olhar. Acione o pisca, mude a marcha, tudo sem olhar para os comandos e guidón. Saiba onde está cada componente de sua moto, pedais, bateria, compartimentos… leia o manual, pesquise vídeos na internet. Na hora da emergência você sabe onde fica a caixa de ferramentas de sua moto?


7) Seja prevenida.


A jaqueta de proteção possui vários compartimentos. Deixe neles apenas o necessário, como habilitação, documento da moto, carteirinha do seguro, identificação… no caso de um acidente, isso facilita muito as pessoas que te ajudarão. Celular ainda tenho minhas dúvidas se vale a pena deixar na jaqueta, pois ele pode quebrar em uma queda, mas penso que seria bem útil ele estar em seu bolso, por exemplo, no caso de um furto da moto (e não no baú).


8) Deixe a vaidade de lado.


Moto não é lugar de estar toda arrumadinha, é lugar de estar protegida. Não use brincos grandes, eles enroscam no capacete e dificultam se alguém precisar tirar ele para você (foi um bombeiro que me disse isso uma vez). Leve sua maquiagem na bolsa e deixe para passar quando chegar no destino. Um batom lindo e olhos bem marcados com delineador e rímel ainda vai, mas muita preparação da pele (pó-compacto, base, blush) sairá tudo na espuma do capacete e você chegará de cara lavada, rs. Para as meninas de cabelo comprido, prenda-o em um rabo de cavalo. Algumas amigas colocam o cabelo para dentro da jaqueta, mas muitos já me disseram achar charmoso ver um rabo de cavalo “voando” por aí, rs. Uma trança também fica lindo!


9) Não tenha medo de tirar dúvidas.


Ande sempre com motociclistas mais experientes. Pegue dicas com namorado, amigos, turma do moto clube, não tenha vergonha de perguntar nada. Não se importe se rirem de você, o importante é você saber aproveitar várias dicas preciosas que alguém diz, e que talvez demorasse anos para você descobrir por conta própria. Moto é amizade, é compartilhar. Motociclista de verdade tem humildade suficiente para ajudar os irmãos.


10) Na dúvida, acelere.


Na subida, quando precisar sair de uma situação de risco, quando for desviar. A parte da física que mantém as motos em equilíbrio é a ciclística e ela diz que, se a roda estiver em movimento, ficará em pé. Nem sempre frear é uma boa opção. Viu que a moto está começando a perder o equilíbrio ou a morrer, acelere. A velocidade a manterá em linha reta. Lembre-se sempre de sua querida bicicleta que você tanto andou na infância, ela te treinou para ser uma mulher de moto, rs.


11) Respire moto.


Ande com colegas que têm moto. Ouça suas histórias. Moto é história, é momento, é vida. Ouça com atenção o que cada um tem para ensinar e tire algum bom proveito disso. Visite concessionárias de suas marcas favoritas. Frequente eventos, como por exemplo o Salão Duas Rodas. Entre em grupos de motos que você já teve ou almeje ter. Participe de fóruns no Facebook. Curta páginas relacionadas a moto. Não basta gostar, tem que compreender esta paixão. Ah, e claro sempre acompanhe o Mulheres de Moto, hehe.


12) Sempre confira a previsão do tempo.


Motociclista esperta é aquela que já tem um kit capa de chuva em seu bauzinho. Hoje em dia a maioria dos smartphones têm a temperatura do dia inteiro. Hoje vai chover? Capa de chuva nela! É feio, desengonçado? Sim, mas evita de você chegar encharcada no trabalho e ficar congelando no ar condicionado do escritório com a roupa molhada. Vai fazer sol? Ótimo! Curta de monte sua motoca, feliz por aí. Nem preciso dizer que o cuidado com a pilotagem no tempo chuvoso é redobrado, hein meninas? Mantenha mais distância do que em um dia seco, pois a frenagem com o piso molhado precisa de mais tempo devido às derrapagens, principalmente em motos que não possuem freios ABS.


13) Fique atenta à manutenção.


Revisão de acordo com o que a concessionária pede, para trocar óleo e filtro são essenciais. Fique de olhos também nas pastilhas de freios, nos fluídos e se o pneu não está careca. Arrume um mecânico camarada e leve sua companheira sempre na mesma oficina. Aquele que te dá várias dicas (mesmo sem você entender onde fica a rebimboca da parafuseta) precisa ser seu verdadeiro confidente, rs.


14) A escolha da moto.


Escolha uma moto que esteja de acordo com seu estilo, seu porte. Se você não tem muita altura, mas sonha em pilotar uma esportiva, saiba que ficará na ponta dos pés. Você precisa estar confortável e confiante em sua própria moto, nada de fazer algo que não se adepte ao seu gosto pessoal só para agradar uma turma. Não tenha pressa, comece aos poucos, com uma moto mais leve, até ganhar confiança para realizar o sonho de ter uma maior. Não tenha pressa, nem queira dar um passo maior do que a perna. Troque de moto conforme for progredindo na pilotagem. Seu Deus quiser, você ainda terá muitos anos pela frente para pilotar diversas motos.


15) Os outros motociclistas são seus amigos.


Saiba conviver com todos no trânsito. Não xingue os motoristas. Quanto aos motofretistas, tão comuns em cidades grandes como São Paulo, estes devem ser seus “parceiros”. Na hora do aperto são eles que te ajudam. Desequilibrou da moto, são eles que vão te levantar. Cumprimente os demais motociclistas no farol fechado. Puxe conversa com eles. Você verá que por trás daqueles olhares dentro de um capacete há seres humanos, cada um com suas histórias, suas vidas, mas todos (na maioria das vezes) prontos a te ajudar, caso seja preciso. Nestas horas é bom ser mulher e precisamos do cavalheirismo, tão em falta hoje em dia, mas que por incrível que pareça, ainda existe um pouco no meio motociclístico.


Final


Você deve estar se perguntando: “mas eu preciso saber tudo isso para andar de moto?”. Na verdade, aqui foram apenas algumas dicas, de amiga para amigas. Algumas coisas que vivencio e quis compartilhar com vocês, mulheres de coragem. O importante é curtir sua moto com paixão e claro, prudência.



Fonte:
Mulheres de Moto

quarta-feira, 2 de setembro de 2015

10 erros financeiros que você precisa eliminar antes dos 30

Minha mãe me mostrou uma matéria da revista Exame e eu achei válido compartilhar aqui com vocês, porque tem umas dicas boas. Fiz um resumo pra quem tiver preguiça de ler, mas eu recomendo muito ler o texto oringinal.


10 erros financeiros que você precisa eliminar antes dos 30

Alguns erros financeiros que passam despercebidos aos 20 e poucos anos, podem ser destrutivos depois dos 30.

Se aos 20 é possível se dar ao luxo de cometer alguns deslizes, enquanto os filhos não chegam, e você não tem prestações de um imóvel para pagar, aos 30 as responsabilidades passam a bater na porta com mais frequência e você precisa se prepara.

Veja alguns erros que você deve parar de cometer desde já para chegar aos 30 sem passar por sufocos.

1 - Não controlar o orçamento

Controle o orçamento - Planilhas, ganhos, gastos, etc. Pra fazer sobrar alguma coisa significativa no fim do mês para poder guardar

2 - Abusar do cartão de crédito

Não abuse do cartão de crédito. Não é legal se afogar em dívidas

3 - Esquecer da aposentadoria

Invista na aposentadoria. Pode parecer besteira hoje, mas vai ser muito importante no futuro.

4 - Contar com o apoio financeiro dos pais

Não conte com o apoio dos pais com muita frequência. Em emergências tudo bem, mas seja o mais independente possível.

5 - Investir somente em poupança

Invista em rendimentos melhores do que a poupança, como o Tesouro Selic

6 - Não ter uma reserva de emergência

Mantenha uma reserva para emergências (gastos médicos, manutenção da casa/carro/moto, uma oportunidade única de viagem). Se você não tem muito dinheiro sobrando, comece aos poucos, com 1% da sua renda e amplie esse percentual para 2% no mês seguinte, 3% no outro e assim por diante.

7 - Deixar para os pais os gastos com seguros e planos de saúde

Não deixe seus pais responsáveis por seguros e planos de saúde. Enquanto você não tiver condições e não entender muito do assunto, tudo bem, mas tente pegar essas responsabilidades o mais rápido possível.

8 - Descuidar da saúde

Cuide bem da sua saúde. Coma bem, faça exercícios, durma direito. E veja como fazer essas coisas em livros e revistas científicas, não no facebook

9 - Não ter autonomia

Tente ter autonomia. Dispense o conforto do carro dos pais, da comida pronta todo dia, lave suas roupas e louças. Saia de baixo da asa deles para entender qualé que é a desse mundão.

10 - Pensar apenas no curto prazo

Pense a longo prazo. Todos os erros acima são ligados a um comportamento comum: priorizar o curto prazo em detrimento do longo prazo. Para ajudar a manter uma linha de evolução junto com os grandes planos para a vida, comece planos que te ajudem a pensar em resultados de longo prazo, como uma dieta, um curso, um esporte, coisa assim.


Veja aqui uma lista de 15 planilhas, aplicativos e livros para ajudar com seu orçamento.

quinta-feira, 20 de agosto de 2015

Dança dos Vampiros no Madame Satã

Quem é da velha guarda com certeza já ouviu falar no bar/balada Madame Satã, no centro de São Paulo. Que já abriu e fechou alguma vezes devido à administração.


Pois bem, na última sexta feira, dia 14 de agosto, rolou uma festa com temática de vampiros. E quem estivesse vestido a caráter poderia entrar sem pagar e ainda teria direito a uma taça de vinho. Eu e a Agnes, que adoramos nos fantasiar e ir em festas à fantasia, resolvemos ir.

A idéia era que a Ágatha e o Carlos fossem até a nossa casa, a gente se arrumasse e depois fôssemos até o Madame de transporte público, pra todo mundo ficar olhando pra gente. Porém, algumas forças que fogem ao nosso controle nos obrigaram a ir até a casa do Fell, onde os homens ficaram prontos em 2 minutos e tomaram cerveja, enquanto a Agnes, a Ágatha e a Vanessa terminavam de se arrumar.



Lá no Madame Satã, nós tomamos uma cervejinha e ficamos lá fora conversando quase o tempo todo. Depois teve um concurso de melhor fantasia, que acabou virando de melhor casal. Eu e a Agnes ficamos em terceiro e ganhamos uma camiseta e um DVD de um filme de terror mega trash de um filme chamado "Filhas das Trevas".


quinta-feira, 13 de agosto de 2015

Você tem Duas Vacas

Um pequeno guia para entender como funciona a economia pelo mundo.


Socialismo

Você tem duas vacas, o governo toma uma e dá pra seu vizinho que não tinha nenhuma.

Comunismo


Você tem duas vacas, o governo toma as duas, e dá a você um pouco de leite diariamente.

Fascismo


Você tem duas vacas, o governo toma as duas e vende a você o leite.

Burocracia de Estado


Você tem duas vacas, o governo toma as duas, mata uma e joga o leite da outra fora.

Democracia

Você tem duas vacas, vende duas pra o governo, muda pra cidade e consegue um emprego público.

Anarquismo

Você tem duas vacas, mata as duas e faz um churrasco. Depois culpa o Estado pela sua fome e exige o fim do governo.

Capitalismo Tradicional

Você tem duas vacas, vende uma e compra um touro. Seu gado cresce, sua economia cresce e você se aposenta com a renda gerada.

Capitalismo de Especulação

Você tem duas vacas, vende três, usando contas de banco do seu cunhado, então faz uma troca de crédito com o estado para que possa pegar as quatro vacas de volta, com isenção de taxas para cinco vacas.
O leite de seis vacas são enviados através de um intermediário para as Ilhas Cayman, onde pertencem secretamente a um grande empresário que vende os direitos das sete vacas de volta para a sua empresa.
O relatório anual diz que a empresa possui oito vacas. Talvez nove.

Capitalismo dos EUA

Você tem duas vacas. Vende uma e força a outra a produzir leite por quatro vacas. Depois contrata um analista pra tentar entender porque a vaca morreu.

Capitalismo Italiano

Você tem duas vacas. Mas você não sabe onde elas estão. Você decide que está na hora de um lanchinho.

Capitalismo Francês

Você tem duas vacas. Organiza uma manifestação e bloqueia as estradas, porque quer ter três vacas.

Capitalismo Suíço

Você tem 5000 vacas. E nenhuma dela pertence a você. Mas você cobra dos donos pra tomar conta delas.

Capitalismo Irlandês

Você tem duas vacas. Uma delas é um cavalo. Vamos pro bar.

Capitalismo Japonês

Você tem duas vacas. Redesenha-as para que tenham um décimo do tamanho de uma vaca normal e produzam 20 vezes mais leite.

Capitalismo Russo

Você tem duas vacas. Conta-as e vê que tem cinco. Conta de novo e vê que tem 42. Conta de novo e vê que tem 12 vacas. Você para de contar e abre outra garrafa de vodca.

Capitalismo Australiano

Você tem duas vacas. Os negócios estão ótimos. Vamos fechar mais cedo hoje e tomar uma cerveja pra comemorar.

Capitalismo Chinês

Você tem duas vacas. Contrata 300 pessoas para ordenhá-las. Declara que tem ótimas condições de trabalho e de produção. E manda prender o jornalista que denunciar a situação verdadeira.

Capitalismo Iraquiano

Todo mundo acha que você tem muitas vacas. Você explica que não tem nenhuma. Ninguém acredita em você, então te bombardeiam e invadem seu país. Você ainda não tem nenhuma vaca, mas pelo menos agora tem democracia.

Capitalismo Grego

Você tem duas vacas, emprestadas da Alemanha e da França. Mata e come as duas. Os bancos ligam pra pedir o leite de volta e você não tem como pagar, então pede pro FMI.

O FMI te empresta duas vacas. Você mata e come as duas.

Capitalismo Brasileiro

Você tem três vacas, declara que tem duas, o governo some com uma delas e cobra a outra como propina. Mas quando você procura aquela que estava escondida ninguém viu, nem ouviu nada, mas está tudo bem. E no fim chega a cobrança de impostos pelas três vacas.

sexta-feira, 7 de agosto de 2015

Acreditar eu não acredito! Mas que existe, existe!

Recentemente eu estava conversando com o Alê, o Leozãoo e a Lili sobre coisas sobrenaturais. E pra todos eles eu falei uma coisa que eu já tinha conversado com a Agnes.

E hoje num post de facebook sobre astrologia - que obviamente eu já cheguei ironizando e trollando, mas depois conversei de verdade - eu falei a mesma coisa.

Todos nós já ouvimos aquela frase: "Acreditar, eu não acredito... Mas que existe, existe!" ou a versão castellana: "Yo no creo en las brujas, pero que las hay, las hay!"

Na Bíblia fala que Deus criou o homem à sua imagem e semelhança. Só que a Bíblia foi escrita por homens. E é MUITA pretensão achar que nós temos a mesma aparência e/ou mesmas características de um deus, ou um ser, ou entidade, ou whatever que criou a vida, o universo e tudo mais.

E, do mesmo jeito, eu acho muita pretensão afirmar que a astrologia seja 100% mentira, ou que não existe nenhum tipo de divindade, ou até mesmo que não existem duendes vivendo escondidos nos cantos de casa... São coisas que, por definição, fogem da nossa compreensão mundana.

Então uma pessoa pode até levar a vida sem acreditar nessas coisas e nunca se importar com isso. Mas ela ninguém pode afirmar nada como sendo verdade absoluta.



quarta-feira, 29 de julho de 2015

Cunha

Este ano, a nossa viagem em família foi para Cunha, uma pequena cidade entre São Paulo e Rio de Janeiro. Capital da cerâmica e capital do Fusca. Passamos três dias lá - de sábado até segunda.

Eu já tinha ido pra lá com o Leozãoo e com o Lucas e conhecido um pouco da cidade, mas tinha sido um rolê baixo orçamento. Dessa vez tinha paitrocínio.

Fomos eu, a Agnes, meus pais e a Marina. Saímos de São Paulo no sábado ao meio dia. Fomos pela Dutra e a viagem foi bem tranquila, com pouco trânsito e uma parada no Frango Assado, onde comemos um almoço por quilo bem supimpa.

Chegando no hotel, fomos conhecer nossos chalés. Uma cama queen size, sofá, televisão, frigobar, banheiro e uma maravilhosa lareira! Meus pais e a Marina ficaram no rosa, que tinha uma varanda e uma vaga para o carro. Eu e a Agnes ficamos no lilás, um pouco mais acima.



Enquanto os três tiravam uma soneca, eu e a Agnes fomos explorar o local. Encontramos três vacas filhotes, que de longe pareciam três touros furiosos nos olhando com ódio tipo "Sai da minha propriedade!!", mas aí percebemos que era só um olhar de curiosidade e elas logo ficaram nossas amigas comendo capim na nossa mão.

Depois que os preguiçosos acordaram, fomos passear um pouco pela cidade. Vimos um pouquinho de música ao vivo na praça ao lado da Igreja Matriz, onde rola um festival de inverno durante todo o mês de julho. Nessa praça, comemos pastel, compramos hidromel e vinho e ficamos vendo o mapa da cidade, decidindo o que fazer no dia seguinte. Jantamos em um restaurante francês cheio de frufru, com a comida não muito boa e em pouca quantidade. Ninguém ficou muito satisfeito.

No dia seguinte, fomos ver a rua dos ateliês da cidade. Depois pegamos o carro e fomos até a Cachoeira do Pimenta, onde tinha um encanamento de metal abandonado de mais ou menos 1 metro de diâmetro e um antigo rotor de hidrelétrica. Lá eu tirei a roupa e entrei só de cueca na água. Tava mó bão. Depois me vesti, e eu e a Agnes fomos passear e tirar umas fotos.



A ideia era sair de lá e irmos à cervejaria Wolkenburg e ao Lavandário (um lugar onde se planta lavanda), pois eram todos próximos de acordo com o mapa. Mas a estrada era uma merda, sem pavimentação, só lama. No meio do caminho o carro atolou numa subida e não saía mais do lugar. Então eu saí do carro pra ajudar e vi que mesmo com o freio apertado e as quatro rodas travadas, o carro estava escorregando pra trás, na direção do abismo. Nessa hora me bateu um desespero e eu falei "Agnes, Marina e Mamãe, desçam do carro."

Então peguei umas pedras e coloquei atrás dos pneus pro carro não descer mais. Aí fui do lado da roda e fui indicando pro meu pai pra que lado virar o volante enquanto eu empurrava o carro. Quando finalmente conseguimos tirar o carro da lama, decidimos dar meia volta e pegar outro caminho, que voltava toda a estrada até o centro de Cunha, atravessava a cidade inteira e subia pelo outro lado (totalizando uns 10 kms huahuhaha).


Então fomos para a cervejaria, onde conhecemos o dono, que nos explicou como são feitos os quatro sabores de cerveja que eles fazem e nos deu um golinho pra degustar. Lá meu pai comprou um kit com três garrafas e eu comprei uma camiseta pra Agnes e uma caneca pra nós.


Depois fomos ao Lavandário para apreciar o pôr-do-sol. A Marina e minha mãe pegaram um sorvete sabor lavanda que era horrível, parecia um sorvete de chocolate com Gleid ou Bom Ar. Ficamos lá cerca de uma hora e depois voltamos pra cidade para jantar.




Jantamos em uma pizzaria, que era gostosa, mas não tinha forno a lenha. E eu descobri que isso faz diferença no resultado da pizza.

Na segunda-feira, fomos a uma das lojinhas de cerâmica, onde compramos uns pratos de parede e minha mãe deu dois de presente pra mim e pra Agnes, para pendurarmos na cozinha. Então tomamos um sorvete, na mesma sorveteria que eu fui com o Leozãoo e o Lucas e depois pegamos a estrada.

Paramos para almoçar num Frango Assado, onde eu e a Agnes dividimos uma picanha que estava muito daora.

Voltamos pra casa a tempo de escapar do rodízio e assistir um filminho.